quinta-feira, 21 de novembro de 2024
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Placa Comemorativa de 400 anos da Companhia de Jesus em São Vicente SP
A Companhia de Jesus (em latim: Societas Iesu, S. J.), é uma ordem religiosa fundada em 1534 por um grupo de estudantes da Universidade de Paris, liderados pelo basco Inácio de Loyola. Porém, ela só foi reconhecida pelo Papa Paulo III em 27 de setembro de 1540, por meio da bula Regimini militantis Ecclesiae.
Os primeiros missionários trazidos ao Brasil desembarcaram
em Salvador no dia 29 de março de 1549, trazidos pelo então governador-geral
Tomé de Sousa, em número de seis: Leonardo Nunes, João de Azpilcueta Navarro,
Antônio Pires, Vicente Rodrigues, Diogo Jácome e o padre Manuel da Nóbrega,
líder do grupo. Pouco tempo depois, Nóbrega e Leonardo Nunes viriam desembarcar
em Santos, onde assumiriam várias missões na Capitania de São Vicente. Ao longo
dos anos, outros jesuítas se juntaram na tarefa de catequisar os índios locais,
como o padre José de Anchieta.
Em setembro de 1940, a Companhia de Jesus completou 400 anos
de existência e esse fato desencadeou uma série de solenidades em referência à
data, culminando no descerramento de duas belíssimas placas de bronze,
outorgadas pelo Instituto Histórico e Geográfico de Santos, uma no prédio da
Alfândega de Santos (construído na área onde se situava o Colégio São Miguel) e
outra na rua do Colégio, em São Vicente, no sítio onde foi erguido a primeira
instituição jesuítica da Capitania.
O evento foi tema de importante nota publicada na revista Flamma, em sua edição de janeiro de 1941:
“O Instituto Histórico e Geográfico de Santos teve a iniciativa de comemorar a passagem do 4º Centenário da fundação da Companhia de Jesus, tão ligada ao Brasil pela ação magnífica de seus missionários. Depois de ter promovido conferências sobre esse acontecimento, resolveu o Instituto colocar placas de bronze nos lugares onde funcionavam os colégios dos jesuítas em Santos e São Vicente. Em São Vicente, quando se inaugurou a placa comemorativa na rua do Colégio, falando por essa ocasião o sr. Rodolhpho Mikulasch (então prefeito vicentino)”.
domingo, 10 de novembro de 2024
Publicação Artigo: Revista ARACÊ (ARE): Educação Ambiental nas Escolas: Desafios e Práticas Inovadoras
Revista ARACÊ (ARE): Educação Ambiental nas Escolas: Desafios e Práticas Inovadoras
v.6, n.3, p.5297-5311, 2024 - ISSN: 2358-2472 - Qualis A2
https://doi.org/10.56238/arev6n3-061
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segunda-feira, 4 de novembro de 2024
Jazigo de Domitila de Castro de Canto e Melo, a Marquesa de Santos, localizado no Cemitério da Consolação, São Paulo
Falecendo aos 70 anos, Domitila de Castro e Mello deixou um importante legado para a cidade de São Paulo. Apesar de ter recebido o título de Marquesa de Santos por seu amante D. Pedro I, Domitila de Castro e Mello sempre residiu na cidade de São Paulo.
Iniciada em 1822, a relação entre Domitila e D. Pedro I terminou em 1829. Os sete anos de amor ficaram marcados em cerca de 200 cartas, que registram historicamente a relação.
Após a morte de sua esposa Leopoldina, dom Pedro acabou rompendo as relações com Domitila - que na época estava grávida de Maria Isabel. Retornando a São Paulo após o término, ela adquiriu, em 1834, um casarão na atual Rua Roberto Simonsen, no centro da cidade. Sua casa se tornou o centro da sociedade paulistana, com saraus literários e grandes bailes de máscaras. Hoje em dia, o Solar da Marquesa é a sede do Museu da Cidade de São Paulo.
Durante a velhice, Domitila se tornou uma senhora caridosa e muito devota, que socorria os desamparados, protegia os famintos e ajudava estudantes da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco.
Domitila foi sepultada no cemitério da Consolação, em um túmulo onde também estão os corpos de seu irmão mais novo, Francisco; de sua filha com o Imperador, Maeria Isabel; e de Felício, filho de seu primeiro casamento.
As reformas de sua lápide foram curiosamente bancadas por Mario Zan, sanfoneiro e devoto da Marquesa. Ele cuidou do jazigo durante muitos anos e, após morrer, foi sepultado em um túmulo diante de Domitila. Mesmo assim, Zan continua arcando com as despesas da manutenção dos jazigos, pois são os direitos autorais de suas musicas que os mantém.
O túmulo ainda recebe flores frescas de pessoas que a consideram uma espécie de santa. Entre as lendas, está a de que ela protege as prostitutas da cidade – e, por ter conseguido se casar novamente e reestruturar sua vida após romper com o Imperador, Domitila virou inspiração para moças que queriam um bom parceiro.













