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(Baixada Santista)
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quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Planeta Animal: Eutanásia

Por Dr. Albert Lang - Clínica de Pequenos Animais - Joenville -SC

Assunto eutanásia animal - originalmente do grego eu-thanasia:"morte feliz", ganha cada vez mais espaço nos meios acadêmicos veterinários de países desenvolvidos. Conforme estudos elaborados nos estados unidos, eutanásia representa 3% da clínica veterinária.

No Brasil, o tema é discutido com pouca ênfase nas universidades e nos diversos setores da classe médica veterinária. As questões humanas que envolvem o assunto são complexas e estão além do ponto de vista ético-profissional, principalmente por ser esta profissão a única com o direito de execução de um paciente, acatando, na maioria dos casos, ordens de pessoas hierarquicamente superiores.

No que diz respeito aos aspectos relacionados a manutenção da saúde, a medicina veterinária está sujeita a 2 paradigmas: os cuidados com animais de produção e os de estimação. No primeiro a ética veterinária prevalece, e o animal não é individualizado. Como a morte do animal neste caso é inevitável, não representa a eutanásia propriamente dita, mas sim o abate.

No segundo caso, a criação do bicho está inserida na relação homem-animal de estimação, onde a morte não é superada. aí, a manutenção da vida, dentro da estrutura da medicina veterinária, é o objetivo básico para manter os lados afetivos-emotivos entre "dono" e "paciente" (animal).

A eutanásia ganha então outra visão. A partir do momento em que a morte começa a rondar e torna-se uma realidade inexorável, é que se exteriorizam todas as dimensões da profundidade desta relação. Qual deve ser então o posicionamento do veterinário, no momento que as condições psicológicas do dono são fragilizadas? como e o que fazer diante de um caso "terminal"?

Quais os critérios de uma decisão que poderá levar à eutanásia e os procedimentos a serem tomados? Todas essas perguntas - e outras que naturalmente surgem - não estão em nenhum manual de primeiros socorros e um pouco distantes do código de ética profissional. A formação humana é que posicionará o veterinário, conforme sua sensibilidade.

A Dra. Hannelore Fuchs, psicóloga, médica veterinária e uma das poucas pessoas que tem se aprofundado no estudo da relação homem-animal, faz algumas considerações sobre o assunto, mas de início já avisa:" a decisão final sempre deve ser do dono".

Contudo, a pessoa poderá estar de tal forma afetada, mesmo após ser ouvida e introgetada a avaliação do médico veterinário quanto às condições de saúde animal - e a possibilidade de salvá-lo -, ainda que sejam necessárias sacrifícios pessoais, envolvendo todo um processo de enfermagem, por exemplo.

Tudo isso, também é comum nos casos que as pessoas exigem os mesmos cuidados para o seu "cãozinho", que os dados a qualquer ser humano. Aí começam a ser trabalhados outros aspectos.

Fator econômico pode pesar muito no momento pela eutanásia, aliada a outros fatores de ordem prática, como capacidade de tratamento animal, que requer tempo, dedicação e habilidade de enfermagem por parte do dono.

E o sofrimento de perda, com quem fica?
Geralmente a dor fica com as pessoas que mais conviveram e amaram o animal. Pode ocorrer que a pessoa que toma para si a responsabilidade de eutanásia, tenha um grau menor de afetividade. Como o "chefe" da família, por exemplo, nem sempre terá a mesma relação com o cãozinho que os demais familiares.

Além de ser analisada as condições sentimentais que cercam o bicho, também deve ser avaliado o sofrimento do bicho, para que, a partir disso, o médico veterinário venha ter uma postura que o leve a iniciar "um ritual" de preparação com o dono, conscientizando-o da morte eminente.

A psicóloga e veterinária adverte que todo o processo de eutanásia, deve ser explicada ao proprietário. "Deve-se mostrar os mecanismos da eutanásia e as conseqüências psicológicas. assim, após a morte, ficará mais fácil todo esse processo de luto, evitando-se que a raiva e culpa sejam jogadas em cima da figura do veterinário, o que será desgastantes".

Responsabilidade:
Diferente da responsabilidade da cura, a da morte pode ser mais séria, sobretudo, se não respeitada a vontade do cliente. Apesar de não existir nenhuma lei para determinar os parâmetros da chamada "morte feliz", são condenáveis, e passíveis de punição, a eutanásia ativa, aquela que a ação direta provoca a morte do paciente (animal), quando não autorizado pelo cliente (dono).

É de se questionar se a execução de milhares de animais em canis é um ato ativo ou passivo. O número de animais soltos nas grandes cidades cresce a cada dia e, consequentemente, o "sacrifício" também é cada vez maior e realmente é impressionante.

Artigo originalmente publicado no site da Ciabichos.

Fonte..:: http://www.saudeanimal.com.br/

(planeta animal)

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Criação do Parque Estadual Restinga de Bertioga e da Área de Relevante Interesse Ecológico Itaguaré

Com 27 votos favoráveis, um contrário e uma abstenção o Conselho Estadual do Meio Ambiente – Consema aprovou aprovou ontem (26out) a criação do Parque Estadual da Restinga de Bertioga com 9.264,42 hectares, e da Área de Relevante Interesse Ecológico Itaguaré, com 58 hectares, ambos no município de Bertioga, , que vai preservar 98% dos remanescentes de Mata de Restinga da Baixada Santista.

O diretor executivo da Fundação Florestal – José Amaral Wagner Neto apresentou as características de cada região e as justificativas para tornar cada área protegida. O Parque Estadual da Restinga de Bertioga abriga 44 espécies de flora ameaçadas de extinção e o registro de 117 espécies de aves, sendo 37 endêmicas e nove ameaçadas de extinção. “Tentamos contemplar em partes todas as propostas apresentadas para a delimitação da área”, afirmou Neto, se referindo às sugestões do Ministério Público, da Prefeitura de Bertioga e do grupo de ambientalistas e pesquisadores, entre outras.

Para o secretário adjunto do meio ambiente, Casemiro Tércio Carvalho, o conselho teve maturidade e coragem em aprovar a criação. “O Estado de São Paulo deu mais um passo à frente na gestão da biodiversidade. Nunca se criou tantas unidades de conservação de qualidade e com debate em um processo conjunto com a sociedade civil e as prefeituras”, declarou.

A área total do Parque é de 9.264 hectares (ha), além da Área de Relevante Interesse Ecológico – ARIE com 58 ha.

A Birdlife International /SAVE Brasil considerou a região como uma “IBA” – sigla de “Important Bird Area” – que são áreas criticamente importantes para a conservação das aves e da biodiversidade a longo prazo. A área apresenta 93 espécies de répteis e anfíbios (com 14 espécies ameaçadas e 14 raras), o que representa a maior diversidade de herpetofauna na Mata Atlântica do Estado e também abriga 117 espécies de mamíferos, sendo 25 de médio e grande porte (como a onça-parda, veado, anta, jaguatirica, mono-carvoeiro, bugio, cateto e queixada, todos ameaçados de extinção) e 69 morcegos, com seis espécies ameaçadas de extinção constantes na listagem do Estado de São Paulo, uma na listagem brasileira e uma na listagem internacional.

Com relação ao meio físico, a área protege as sub-bacias dos rios Itaguaré e Guaratuba, que apresentam boa disponibilidade hídrica e qualidade da água, altíssima riqueza e fragilidade de feições geomorfológicas que dão suporte à alta biodiversidade da região, inclusive nos ambientes marinho-costeiros. O patrimônio cultural também é relevante com a presença de sambaquis, indicando ocupação por povos pescadores-coletores-caçadores, que podem remontar a 5 mil anos.

Fonte..:: Secretaria do Meio Ambiente



(ecoturismo, papo de biologia, recicle suas idéias)

Ricardo Paulino toca no Música & Vinho na Pinacoteca em Santos

No dia 28 de outubro, 5ª feira, às 18h30, acontece mais uma edição do projeto “Música & Vinho na Pinacoteca” que chega com novidades. A partir deste mês os vinhos, nacionais e importados, serão fornecidos pela Piccola Forneria, em uma parceria firmada entre o empresário Gugu Barbosa e a Fundação Pinacoteca Benedicto Calixto.

A taça de vinho custa R$ 10,00, sendo a metade do valor arrecadado destinado à projetos culturais da Fundação Pinacoteca Benedicto Calixto.

A música fica por conta do conceituado pianista Ricardo Paulino.

Sobre o pianista
Ricardo Paulino iniciou seus estudos de piano aos 6 anos. Passou 15 anos trabalhando na Europa, onde tocou nos maiores centros culturais e turísticos do velho mundo. Foi o pianista escolhido para se apresentar na solenidade de inauguração do Sheraton de Munique.

Passou pelo Ritz de Lisboa, Resort Quinta do Lago, em Algarve, Portugal, participou do maior festival de Jazz da Europa e percorreu países como Polônia, Holanda, Grécia, Itália e Alemanha, sempre se apresentando para um público exigente.

A entrada é franca e o estacionamento gratuito, pela Avenida Epitácio Pessoa, 100 - Santos/SP.

Serviço
Evento: Música & Vinho na Pinacoteca
Data: 28 de outubro de 2010 – 5ª feira
Local: Pinacoteca Benedicto Calixto
Endereço: Avenida Bartolomeu de Gusmão, 15 – Boqueirão – Santos/SP
Taça de vinho: R$ 10,00
Entrada franca

(evento_programação)

Evite o desperdício: Aproveitamento Alimentos

Imagine se todos tivessem consciência de aproveitar tudo que um alimento pode oferecer?


Outras dicas:
Compar bem: preferir legumes, hortaliças e frutas da época.

Conservar bem: armazenar em locais limpos e em temperaturas adequadas a cada tipo de alimento.

Preparar bem: lavar bem os alimentos, não retirar cascas grossas e preparar apenas a quantidade necessária para a refeição de sua família.

Conheça mais..:: Dicas e receitas salgadas e doces AQUI

(receitas_culinárias)

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Somos Vencedores do PRÊMIO TOP BLOG (2013/2014). Categoria: VIAGENS E TURISMO.