Turismo Consciente na
Costa da Mata Atlântica
(Baixada Santista)
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sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Qual é a Atuação do Poder Público no Turismo

A atuação do governo é um dos mecanismos mais importantes para o desenvolvimento do turismo. A participação do poder público tem aumentado no mundo inteiro de acordo com o crescimento do setor turístico, ou seja, quanto maior é a importância do turismo para um país, maior é o envolvimento do governo na atividade. 

A participação do poder público no setor turístico ganha importância na razão de que cabe a ele, entre outras medidas, regular a atividade a fim de que ocorra um desenvolvimento econômico e sócio-cultural equilibrado. 


Sendo o turismo uma atividade que se desenvolve em determinados espaços territoriais e envolve diversos setores da economia, torna-se dependente de consideráveis investimentos em infraestrutura básica e específica. Nisso inclui-se a área de transportes, saneamento ambiental, iluminação, manutenção dos atrativos turísticos, preservação da cultura local, além de investimentos privados relacionados aos meios de hospedagem, agenciamento e locais de entretenimento. 


Muitos serviços que são disponibilizados ao turismo são também requeridos pela população receptora. Esses serviços são classificados como bens públicos e não exclusivos, tornando-se assim disponível para toda a sociedade (turistas e comunidade receptora). É necessário também disponibilizar bens que não são de interesse da iniciativa privada, mas cabe ao Estado prover. 



Muitas são as funções que o poder público pode exercer no turismo, entre elas podemos destacar Fennel, Ignarra (1999, p. 125):


a) planejamento e fomento da atividade;

b) controle de qualidade do produto;


c) promoção institucional da destinação;


d) financiamento dos investimentos da iniciativa privada;


e) capacitação de recursos humanos;


f) controle do uso da conservação do patrimônio turístico;


g) captação, tratamento e distribuição da informação turística;


h) implantação e manutenção da infra-estrutura urbana básica;


i) prestação de serviço de segurança pública;


j) captação de investidores privados para o setor;


l) desenvolvimento de campanhas de conscientização turísticas;


m) apoio ao desenvolvimento de atividades culturais locais, tais como o artesanato, o folclore, a gastronomia típica, etc.


n) implantação e manutenção de infra-estrutura turística voltada para a população de baixa renda;


o) implantação e operação de sistemas estatísticos de acompanhamento mercadológico.


Faz-se prudente observar que o setor de turismo nunca esteve entre as prioridades das políticas públicas nos três níveis de governo, sendo que o órgão público de turismo tem servido mais como uma moeda de troca nas composições políticas. Além de outros problemas apontados por Beni (2006, p. 22) em relação ao poder público: “descontinuidade de gestão e inexistência de diretrizes e macro-indicações claras, objetivas e reproduzíveis em todos os níveis para os atores públicos e privados e comunidades [...].”


A publicação Introdução ao Turismo da Organização Mundial de Turismo (OMT, 2001, p. 72) indica as atuações políticas governamentais como ações para o desenvolvimento turístico, dentre as quais a criação de infra-estrutura e apoio à atividade. Por outro lado, a ação dos governos também pode impedir o desenvolvimento da atividade pela falta de apoio ou pela criação de medidas restritivas.

Considerando que políticas são “[...] orientações específicas para a gestão permanente do turismo, abrangendo os inúmeros aspectos operacionais da atividade”, (BENI, 2000, p. 166) os espaços turísticos que tem um interesse para a atividade turística devem estar sujeitos a uma política que ordene, regule, promova, desenvolva e controle esta transformação para tal uso com um detalhado planejamento, onde se incluem os espaços rurais, próprios para a prática turística (MONTEJANO, 1991, p. 213).

Sinteticamente, conforme Liu apud Fennel (2002, p. 138), em relação ao turismo, o poder público deve:

1. Facilitar uma atividade eficiente do setor privado, reduzindo a interferência no mercado e valendo-se da competição como um meio de controle;

2. Assegurar um bom ambiente macroeconômico;

3. Garantir a lei e a ordem e a solução justa de disputas;

4. Assegurar a provisão de infra-estruturas adequadas;

5. Assegurar o desenvolvimento de recursos humanos;

6. Proteger o interesse público sem obstruir a atividade do setor privado com regulamentação exagerada;

7. Promover a atividade do setor privado, não competindo na arena dos negócios dos empreendimentos privados;

8. Reconhecer o papel dos pequenos empreendedores e facilitar suas atividades.

Montejano (1991, p. 25-26) admite a intervenção do setor público na atividade turística em três níveis: total, parcial ou nulo. No primeiro o Estado exclui a participação de iniciativas privadas, no segundo há um equilíbrio entre os atores públicos e privados quanto às várias ações necessárias ao desenvolvimento turístico e, no terceiro, inexiste a participação do Estado. O mesmo autor enfatiza que a participação do setor público deve se dar no âmbito da ordenação de recursos e da oferta; na implementação de infra-estrutura, no planejamento, na promoção, na gestão, na fiscalização, no controle, em ajuda, em crédito e subvenções. Já Ruschmann (2002, p. 117) atribui aos organismos estatais a responsabilidade do planejamento turístico, argumentando que este possui mais recursos financeiros e técnicos, porém não descarta a participação ampla de outros setores devido ao caráter multidisciplinar da atividade.

A OMT (2003, p, 192) admite que o poder público deva empreender ações que podem ser grupadas nas seguintes categorias: políticas, planejamento, desenvolvimento e regulamentação. Em cada uma destas áreas o poder público pode desempenhar um papel de facilitador ou de desestimulador da atividade turística.

A partir de 1994, com a criação do Plano Nacional de Municipalização do Turismo (PNMT), iniciou-se um processo importante no sentido de descentralizar as ações que envolvem o desenvolvimento do turismo. Conforme este plano os municípios têm o poder para planejar e agir sobre a localidade com a finalidade de desenvolver o turismo. Além disso, o Ministério do Turismo admite a atividade turística dentro de uma gestão pública descentralizada e participativa em nível municipal. (MTUR/PNT, 2005).

Sinteticamente, pode se dizer que as ações do poder público, relacionadas ao turismo, são o planejamento, a regulação e a divulgação do produto turístico. Quanto à regulação, os seguintes tópicos farão parte desta etapa importante: o ordenamento do espaço geográfico onde ocorre a atividade turística, a preservação dos bens (naturais e humanos, tangíveis e intangíveis) e a criação de regulamentos legais. Quanto à divulgação, limita-se a dizer que, independente das iniciativas privadas, cabe ao poder público por meio de seus instrumentos promover a divulgação turística como um serviço prestado para a comunidade.

O raciocínio corrente conduz para a idéia geral de que o poder público deve estar engajado para proporcionar o máximo de bem-estar aos cidadãos. Neste sentido, a administração pública, em relação ao turismo, deve criar e manter as condições necessárias e adequadas para desenvolver turisticamente o seu município.

Sendo a instância executiva mais próxima do povo, a prefeitura torna-se mais sensível aos anseios populares imediatos, de forma que as ações do poder público responderão diretamente às partes interessadas, tornando clara a relevância do município na tarefa executiva. Coelho (1997, p. 47), expõe:

O município é, hoje, uma subdivisão territorial com funções político-administrativas para fins de desempenhar funções próprias de governo e da gestão pública local. Com sua capacidade de autogoverno (como entidade administrativa que se orienta por si mesma respeitando os preceitos constitucionais), o município traz, no contexto geral, uma nova visão que está se inserindo radicalmente no debate municipal, isto é, uma vertente municipalista (movimento que visa ampliar a autonomia municipal através do fortalecimento do poder político da comuna e da revitalização da vida financeira local) que prega necessariamente um novo perfil para o município.

Esse fortalecimento do poder decisório, em termos turísticos, encontra respaldo no PNMT (Plano Nacional de Municipalização do Turismo). Com o PNMT todo o município que desejar ter atividade turística como um vetor de desenvolvimento deverá municipalizá-la, criar um órgão específico para tal – Conselho Municipal de Turismo – com o apoio técnico dos governos estadual e federal. As bases do PNMT são de que o turismo ocorre localmente e que o diferencial é a individualidade do local.

Almeida e Blós (1997, p. 48) argumentam acerca da necessidade de investimentos do setor público no suporte infra-estrutural, demonstrando a relevância do poder municipal na concretização dos investimentos turísticos. Desta forma, torna-se desejável que uma localidade ao empreender seu desenvolvimento por meio do turismo, não se limite aos aspectos infra-estruturais, mas também no tocante à conscientização de sua população, sobretudo com respeito aos valores culturais. Assim, uma política turística que preveja a educação do povo para a prática turística, além da dotação de uma infra-estrutura básica, antes de ser um mero instrumento de fomento e regulação, transmuda-se em fator de extrema necessidade.

Na execução turística, a atuação do setor público assume fundamental importância, pois a existência de um plano de desenvolvimento da atividade, onde haja a seleção das prioridades para a sua evolução harmoniosa, determinará as suas dimensões ideais. O planejamento turístico para ter viabilidade, deverá contar com uma equipe de profissionais de várias áreas na sua elaboração ou consecução, ou seja, não será exclusividade do setor público esta tarefa, mas de pessoas e órgãos que tenham interesse na atividade. Igualmente, o planejamento não deverá ser primazia de alguns profissionais, mas de toda uma gama de elementos, de uma equipe de trabalho, que através de seus conhecimentos, melhor estruturem a implantação e o desenvolvimento turístico. O COMTUR (Conselho Municipal de Turismo), talvez seja o organismo que mais se aproxime do ideal para realizar tal tarefa, uma vez que abriga diversos setores e profissionais diretamente ligados e interessados no turismo no município.

Fontes..:: Ivapinho / Eumed

Saiba mais..:: Turismo ou Canibalismo - Concorrência desleal - AQUI

(turismo)




sábado, 18 de junho de 2011

Turismo ou Canibalismo - Concorrência desleal - Divulguem!!!!

O Turismo destaca-se como um dos fenômenos mais significativos do mundo contemporâneo, exercendo influência direta no desenvolvimento econômico, social, político e ambiental de diversos países e regiões nele inseridos. Esse mercado realmente apresenta estatísticas grandiosas e impressionantes em nível mundial. No mercado turístico nacional é inegável a evolução dos números nos últimos anos. Recordes sucessivos foram batidos, e até mesmo taxas de crescimento superiores às médias internacionais foram conseguidas.

No quesito turismo, o Brasil é sem dúvida a “bola da vez”. Os recentes resultados revelam que nunca foi tão vantajoso apostar na cadeia produtiva. O setor é responsável por 3,6% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional e registra um crescimento médio de 10% ao ano.

O mundo está de olho em nós. Nos próximos anos o Brasil ira receber grandes eventos mundiais como o Rock in Rio e Jogos Mundiais Militares em 2011, Rio +20 em 2012, Copa das Confederações em 2013, Copa do Mundo em 2014 e Olimpíadas em 2016. Que oportunidade! No entanto, a vergonha está no ar.

Na Baixada Santista algumas das prefeituras, ao serem contatadas por turistas e grupos organizados de turistas como associações de classe e escolas particulares oferecem acompanhantes, guias de turismo e/ou monitores de turismo gratuitamente para roteiros turísticos, ao invés de indicar as empresas (agências de turismo receptivo) devidamente constituídas na região. Isso, ao nosso ver, é concorrência desleal.

E agora um projeto do estado chamado Roda SP - Veja trechos retirado do WebSite do Estado de SP

"Mesmo na fase experimental, mais de quinhentos turistas já subiram em nossos ônibus e posso dizer que estão adorando" comenta Mariana Morato, gestora do projeto e diretora da Tur.SP, empresa da Secretaria de Turismo que está operacionalizando o projeto.





 Como uma agência de turismo receptivo consegue sobreviver numa país que o próprio poder público é seu concorrente?

O poder público está prestando e operacionalizando turismo, o que é inconcebível - em nossa opinião vai contra as leis apresentadas abaixo.

Até onde sabemos esta prática existe em outros municípios em nosso país.

Constituição Federal
O Art. 173, parágrafo 1º, da Constituição Federal , submete ao Direito privado, não apenas a forma de organização e funcionamento daquelas entidades, mas sua atividade empresarial. Esta, principalmente, não se pode afastar das normas civis, comerciais, tributárias e processuais aplicáveis às empresas privadas. Ao Estado não é lícito fazer concorrência desleal à iniciativa privada.

Artigo 180 - A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios promoverão e incentivarão o turismo como fator de desenvolvimento social e econômico.

Ao invés de incentivar as prefeituras estão desestimulando a iniciativa privada a operar turismo na região.

Lei nº 11.771 de 17 de setembro de 2008, também conhecida como Nova Lei Geral do Turismo
Art. 3o cabe ao Ministério do Turismo estabelecer a Política Nacional de Turismo, planejar, fomentar, regulamentar, coordenar e fiscalizar a atividade turística, bem como promover e divulgar institucionalmente o turismo em âmbito nacional e internacional. Parágrafo único. O poder público atuará, mediante apoio técnico, logístico e financeiro, na consolidação do turismo como importante fator de desenvolvimento sustentável, de distribuição de renda, de geração de emprego e da conservação do patrimônio natural, cultural e turístico brasileiro.

Não é atribuído ao Poder Público prestar e operacionalizar roteiros turísticos. O que eles estão ganhando com isso? Pensamos que estão perdendo e muito.

Art. 4o Parágrafo único. A Política Nacional de Turismo obedecerá aos princípios constitucionais da livre iniciativa, da descentralização, da regionalização e do desenvolvimento econômico-social justo e sustentável.

Art. 21. Consideram-se prestadores de serviços turísticos, para os fins desta Lei, as sociedades empresárias, sociedades simples, os empresários individuais e os serviços sociais autônomos que prestem serviços turísticos remunerados e que exerçam as seguintes atividades econômicas relacionadas à cadeia produtiva do turismo. (...., agência de turismo, ....).

Art. 27 que compreende-se por agência de turismo a pessoa jurídica que exerce atividade econômica de intermediação remunerada entre fornecedores e consumidores de serviços turísticos ou os fornece diretamente. § 1º - São considerados serviços de operação de viagens, excursões e passeios turísticos, a organização, a contratação e execução de programas, roteiros, itinerários, bem como recepção, transferência e a assistência ao turista. § 3º - As atividades de intermediação de agência de turismo compreende a oferta, a reserva e a venda a consumidores de serviços turísticos.

Estão tirando o direito das Agências de Turismo Receptivo de atuarem no mercado ao qual é destinado.“imaginem que beleza o Poder Público recebendo turistas” Cadê a sustentabilidade nisso? Virou bagunça, é o fim da picada.

Se continuar desta forma as Agências de Turismo Receptivo decretarão falência e, automaticamente, demitirão seus colaboradores. E as que por ventura iriam surgir possivelmente quando depararem com este cenário irão desistir.

Solicitamos a ajuda de vocês, amigos,  profissionais e instituições quanto à opinião sobre este assunto. O que desejamos é trabalhar por um turismo de excelência e justo para todos.

Divulguem!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Agradecemos desde já sua colaboração,


terça-feira, 13 de setembro de 2011

O Turismo é um destacado setor do comércio internacional

Por..:: Mario Carlos Beni

O Turismo é um destacado setor do comércio internacional, se considerarmos que as receitas totais dessa atividade globalizada superam a maioria dos outros setores econômicos. A cadeia produtiva do Turismo é muito mais importante do que a produção dos setores primário e secundário em termos de participação e atividade econômica.

No entanto, o Turismo é um setor altamente vulnerável que depende de uma série de fatores, muitos dos quais sem controle do Estado.

Acontecimentos globais e regionais podem nos levar a um cenário de retratilidade, à estagnação relacionada à política internacional a riscos geológicos, meteorológicos e epidêmicos e pandêmicos de operações nos modais e terminais de transportes e comunicações, ataques terroristas, oscilações de conjuntura econômica e competitividade de tarifas aéreas para países distantes como o nosso dos tradicionais mercados emissores.

Neste sentido, as performances da economia mundial em anos recentes que se revelaram relativamente satisfatórias (taxas médias de crescimento de 4,0 % a.a) e a valorização do Real em relação às moedas “fortes” (particularmente o Dólar) a partir de 2003, vem proporcionando importantes repercussões no cenário do Turismo internacional brasileiro, tanto no receptivo quanto, e particularmente, em seu emissivo, resultante da grande mobilidade social, ocorrida no país nos últimos anos. No que se refere ao crescimento da economia, isso ocorre em função do que significa o aumento da renda na propensão a consumir dos indivíduos, particularmente nos bens não essenciais, como é o caso do turismo. Produto que apresenta elasticidade maior que 1 em relação à valorização cambial. Sua importância se dá pelo que representa nos custos de viagens internacionais, na medida em que o Turismo responde ao câmbio como se fora um produto de exportação e de importação: quando o câmbio se revela valorizado, estimula-se a importação, que corresponde à saída de brasileiros para o exterior (emissivo).

Em 2010, a nossa despesa a importação foi de U$$ 1.422 bilhões, o que corresponde a mais de U$$ 1 bilhão por mês. Nossa receita ou exportação foi de U$$ 5.919 bilhões, portanto, registrando um déficit de U$$ 10.503 bilhões.

Nosso Turismo receptivo em 2010 foi da ordem de 5.160.000 turistas. Estamos a quase dez anos estagnados nesse número.

É preciso urgentemente somar estratégias e multiplicar iniciativas, para logariticamente exponenciar essa equação.

A América do Sul em 2010 recebeu 23,5 milhões de turistas, o que equivale a 2,5 do total do tráfego turístico mundial.

A América do Norte recebeu 99,2 milhões correspondendo a 10,6 % do total.

A Europa 471.500 milhões, ou seja, 50,4 % do total.

Só o turismo intracontinental da Europa corresponde a 48,8% do tráfego mundial. Ásia e Pacífico respondem por 203.8 milhões de chegadas.

Oriente Médio, 60 milhões – 6,4%

África, 48,7 milhões – 5,2%

Caribe e América Central, 28,6 milhões – 3,1%

Diante desses números, urge um trabalho hercúleo e instantâneo para ampliar significativamente este receptivo internacional.

E este é o grande momento, a largada decisiva pois teremos dois mega eventos como a Copa em 2014 e as Olimpíadas em 2016.

As políticas públicas do Turismo precisam ser repensadas e rapidamente e implementadas.

É imperioso que se aproveite o momento e se desenvolva estratégias imediatas.

Em quais mercados queremos estar presentes? Queremos um modelo exportador? Que produtos? Em que extensão da cadeia produtiva?

O Ministério do Turismo, por meio da Embratur, deverá atuar em conjunto com os demais mercados emissores e principalmente com os da América Central e sul americanos tocando metas prioritárias e estratégicas como:

- Multidestinos: agregando serviços e equipamentos de qualidade e competitividade a roteiros transnacionais e circuitos regionais temáticos com foco nas características do patrimônio cultural e dos ecossistemas.

- Code Share: das empresas aéreas sul americanas e estrangeiras.

- Tarifas mais competitivas com o Atlântico Norte.

- Melhorar a inserção dos países ibero-americanos no mercado internacional com o Caribe e a América Central com visitas à Patagônia até o Cabo Horn, na Cordilheira dos Andes, nas regiões lacustres do Chile e Argentina, nas diversas rotas que já integram o chamado mundo Maia. Os circuitos das capitais cosmopolitas sul americanas como Santiago, Buenos Aires, São Paulo e Rio de Janeiro, o litoral do nordeste brasileiro, a Bacia Amazônica, com Venezuela e Brasil, Colômbia, Equador e Peru.

O Chaco e o Pantanal, o Altiplano boliviano e o roteiro dos Incas, os circuitos estruturados em torno das Cataratas do Iguaçu e as rotas jesuíticas.

As múltiplas possibilidades para apresentar ao mundo o produto turístico ibero americano já foram elencadas, os esforços para a integração da América Latina já foram iniciadas, restando agora a união efetiva entre seus povos, governantes, empresários e o grande desafio à sua concreta integração.

Em síntese, a gestão do turismo está relacionada não somente à eficácia da prestação dos serviços e do seu potencial físico, mas também ao relacionamento e a dinâmica do ambiente institucional entre os diferentes segmentos do setor. Esse relacionamento traduz-se na seleção de parcerias potenciais sinérgicas em novas formas organizacionais de produção, podendo resultar na maximização do lucro das organizações por meio não somente de minimizações dos seus custos de produção das sucessivas etapas da prestação de serviços, mas também pelo fortalecimento do ambiente institucional de redes de produções atuantes na atividade.

A orientação que emana das estruturas e dos processos analisados transparece não só na aspiração de dotar o setor de um rumo claro, que permita uma atuação mais estratégica, mas sugere a busca de um padrão de desenvolvimento coordenado, através do qual se almeja promover uma maior interação dos diversos segmentos e agentes nacionais vinculados ao Turismo, tanto quanto destes com instituições e atores internacionais relacionados coma atividade turística.

Empenho em imprimir uma crescente racionalização na condução e na gestão pública da atividade turística, e o alcance desse objetivo se assentava na crença de que um aparato institucional mais organizado, profissional e especializado em Turismo, poderia alavancar esse processo!

Doravante com as orientações legais e os planos institucionais recém-produzidos tanto quanto o atual arcabouço institucional do turismo continuem a impressionar não só a criação de novas oportunidades sócio-econômicas, mas permitam também o incremento da participação dos mais diversos atos sociais impactados pelo Turismo, nos processos decisórios das políticas públicas, com vistas a estimular a progressiva democratização desse relevante setor econômico.

* Mario Carlos Beni é professor doutor da Universidade de São Paulo, autor de livros de Turismo e membro do Conselho Nacional do Turismo.



Turismo ou Canibalismo
Como uma agência de turismo receptivo consegue sobreviver numa país que o próprio poder público é seu concorrente?

O poder público está prestando e operacionalizando turismo, o que é inconcebível - em nossa opinião vai contra as leis ... - para saber mais..:: É difícil trabalhar assim

(turismo)

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Projeto Eleitoreiro: Roda São Paulo tem problemas e deixa turistas no meio da rua

Que papelão ein!!

O dia começou ótimo, com o sol brindando mais um dia de verão. Para um grupo de pessoas que esperava na Biquinha, em São Vicente, era promessa de uma passeio inesquecível a bordo do double-decker do Programa Roda São Paulo, da Secretaria Estadual de Turismo. A ideia era fazer as rotas de São Vicente até Santos, depois Guarujá e talvez Bertioga.

Entre elas estavam duas moradoras de São Vicente com suas respectivas famílias. Jussélia Alves aproveitou a vinda de parentes de Curitiba para levá-los para conhecer a região. Já Flávia Dantas de Jesus tirou estes dias das férias para mostrar a Baixada para os filhos de 6 e 11 anos. Havia ainda estrangeiros, um cadeirante e vários idosos.

Marcado para sair às 9 horas, o veículo partiu 16 minutos depois, já lotado. Por isso, não parou nos demais pontos da roa onde havia turistas esperando para se unir ao grupo também. Isso aconteceu até a Ponta da Praia, em Santos, onde o pessoal desembarcou rumo a Guarujá por volta das 10 horas – meia hora antes do embarque previsto no Terminal do Ferry Boat.

Ao chegar no local, não havia ninguém do programa para orientar os turistas, que só contaram com o apoio do pessoal do terminal de ônibus para prestar informações. Já no ponto de embarque, uma longa fila se formou à espera do passeio.

A partir daí começou uma saga para este grupo, que ficou aguardando 1 hora no ponto sem qualquer explicação sobre o atraso. Jussélia estava indignada. “Isso é um desrespeito. Não tem ninguém do Roda São Paulo para prestar informação aqui. Imagina os turistas que não conhecem nada da região?”.

Às 11h30, um micro-ônibus e duas vans chegaram ao terminal. Jussélia logo conseguiu espaço no veículo e, apesar do atraso, ainda estava ansiosa pelo resto da viagem. O mesmo não pôde dizer Flávia, que foi deixada para trás com seus dois filhos e outras 40 pessoas. O motivo: falta de espaço nos veículos.

O grupo ainda esperou por mais de 1 hora na esperança de que algum engano tivesse ocorrido. Neste período vários desistiram, entre eles os estrangeiros. Um senhor diabético passou mal e também foi embora com a esposa. Sobraram apenas 10 pessoas.

Entre elas a paulistana Maria Lúcia de Oliveira, uma senhora que sofre de fibromialgia e, por causa do passeio de ontem, tinha ficado uma boa parte do dia anterior no pronto-socorro se preparando para este dia. “Vou procurar o Procon, porque para mim isso foi propaganda enganosa”.

Nas tentativas de contato com a secretaria, as informações eram desencontradas. “Liguei há meia hora e me disseram que em 25 minutos uma van estaria aqui”, disse Sílvia Dalmati, no que foi rebatida por Flávia. “Já para mim disseram que a próxima van é só às 13 horas”. Por fim, cansados e irritados, todos decidiram voltar para Santos com uma certeza: pedir o ressarcimento dos R$ 10,00 gastos no passeio.

Fonte..:: Jornal A Tribuna

Alguns sempre comentam que a Baixada Santista continua
sempre sendo promessa para o Turismo!
Reflita e entenda!!!!!!!!!!

Entenda a Verdade do Projeto: Turismo ou Canibalismo - Concorrência desleal - Divulguem!!!! AQUI

Ponto positivo para aqueles que não aceitam este tipo de coisa!


Ponto Negativo para os omissos e apoiadores deste tipo de projeto (eleitoreiro) canibal e sem compromisso algum com qualidade.

Para os que defendem este tipo de projeto: Segue algumas dicas:
- Poder Público não pode operar roteiro (veja no link AQUI)
- Peça uma Nota Fiscal do passeio e veja se eles possuem!
- Pergunte para os Guias de Turismo ? / Monitor de Turismo quanto eles ganham por dia (exploração total). Investiguem o piso da categoria!
- Lembre-se também da frase: "Turista insatisfeito não volta mais"

Para os que entendem minimamento turismo sabe que tal projeto não possui Nenhum foco em Turismo Sustentável. "Assunto que tanto se fala e discute na Academia e Mercado"

Passou da hora do turismo regional ser tratado com respeito!
Sem maracutaias e jogos politicos.
Fiquem todos atentos!!

Quanto desabafo né! Desculpe-me . Este assunto e outros estão engasgados na garganta!!!

Mas ainda tentamos respirar! Até quando?

(turismo)




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