Turismo Consciente na
Costa da Mata Atlântica
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segunda-feira, 19 de outubro de 2020

Falta de divulgação prejudica o turismo em Cubatão, SP, diz especialista.

Recuperação do setor depende do interesse municipal em projetar as atrações locais, um desafio para a próxima gestão.

Por..:: Isabel Franson, G1 Santos

Falta de divulgação prejudica o turismo cubatense, segundo especialista — Foto: Renato Marchesini

Apesar de todo o seu potencial ecológico, Cubatão (SP) acaba ficando 'escondida' para o turista que desce a Serra do Mar em busca das praias. Única da região sem faixa de areia, a cidade, por outro lado, é rica em parques, rios, manguezais e trilhas.

Há, ainda, o movimento de turismo social, promovido por algumas empresas instaladas no município, que levam os visitantes a comunidades como a região das Cotas. Os grupos interagem com a população local, conhecendo seu artesanato, cultura e gastronomia.

Agravada pela pandemia, no entanto, a crise do turismo cubatense tem outros aspectos. O principal deles, segundo o turismólogo Renato Marchesini, é a falta de atuação do poder público para fortalecer o setor, um desafio para a próxima gestão.

“A prefeitura não oferece qualquer capacitação à comunidade que recebe o visitante. Todo esse trabalho quem faz são as empresas de turismo, que preparam os moradores para se apresentar, guiar, vender... E o conhecimento fica depois para eles. Vão se profissionalizando e podem atender sem a empresa. Só que a cidade não gera demanda para essa comunidade”, diz Marchesini.

Falta de divulgação prejudica o turismo cubatense, afirma especialista — Foto: Renato Marchesini

O especialista enxerga, também, a carência de manutenção em espaços de referência no município, como o caso dos parques Anilinas e Perequê, em estado de degradação, segundo ele. “O turismo volta aos poucos e respira por aparelhos. A gente evita levar grupos da Capital ou outras cidades às Cotas, por exemplo, enquanto a pandemia não acaba. Mas, aos parques, eventualmente, podemos ir. Mas, infelizmente, a imagem está feia para representar a cidade”.

Por fim, conforme Marchesini, o turismo é uma via de mão dupla. Por isso, há a necessidade de recrutar e ouvir membros da sociedade civil a respeito de suas realidades e possíveis planos e soluções para melhorar as condições de quem trabalha no setor. “O Conselho Municipal existe, mas apenas no papel. Até porque tudo é conduzido pelo governo, então, não há uma voz real da população lá dentro”.

..:: Movimento em Cubatão

De acordo com a Prefeitura de Cubatão, o projeto Arte nas Cotas recebeu, ano passado, 1.012 visitas (alunos do Ensino Médio), organizadas pelo Sesc Pompeia e Sesc SP.

O turismo náutico recebe cerca de 1.800 pessoas por ano na região da Ilha Caraguatá. As visitações são destinadas à pesca ou turismo contemplativo (observação de aves, especialmente o guará-vermelho, símbolo da recuperação ambiental de Cubatão).

Falta de divulgação prejudica o turismo cubatense, afirma especialista — Foto: Renato Marchesini

O Parque Ecológico Perequê chega a receber 3 mil pessoas na alta temporada. Ainda sobre o turismo ecológico, existem as trilhas. Atualmente, há três regularizadas no Parque Itutinga-Pilões, local monitorado pelo Governo do Estado.

Além disso, outro tipo de turismo desenvolvido é o industrial, pela Unipar-Carbocloro, por meio do programa Fábrica Aberta, que recebe cerca de 4 mil pessoas por ano, segundo informações da Secretaria de Turismo (Setur). Desse total, 30% dos visitantes são compostos pela comunidade, e o restante, por estudantes da área técnica.

Fonte..:: G1






Para Roteiros de Turismo em Cubatão e Região

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