Por..:: Renato Marchesini
O turismo é uma atividade que tem todo o potencial para crescer, em tempos de normalidade, é importante que o nosso setor do turismo consiga manter-se vivo para beneficiar dessa realidade.
O turismo nunca, como agora,
sofreu uma crise tão profunda e tão avassaladora, destaco ainda que no passado,
o turismo serviu de motor à contribuição de crises econômicas.
Hoje é impossível, por enquanto,
prever quando a atividade turística vai recuperar dos efeitos da pandemia mas
acredito que essa recuperação vai acontecer desde que se salvem empresas e
empregos. Para isso afirmo ser necessário estabelecer, o mais rápido possível,
um Pano de Recuperação e Reorientação de médio e longo prazo.
Faz todo sentido ter um plano especial para o Turismo.
Mais cedo ou mais tarde as
pessoas continuarão a viajar, primeiro dentro dos seus próprios países e
destinos de maior proximidade mas, sobretudo, para aqueles que ofereçam
confiança e credibilidade.
Logicamente é previsível que se
criem novos hábitos e que se passe a dar maior atenção aos cuidados de saúde
mas, fora isso, outras mudanças são aquelas que já eram exigência: setor
capacitado, sustentabilidade, inovação, tecnologia e integração das atividades
e setores.
A grande questão que se coloca no
imediato é a de salvar as empresas e os empregos, manter as infraestruturas e
as estruturas complementares da oferta turística nos destinos, bem como os
equipamentos, os valores intangíveis, as relações estabelecidas, os
conhecimentos adquiridos e os eixos de comunicação, entre outras.
Há, no entanto, questões estruturantes
que exigem a definição de uma estratégia de curto, médio e longo prazo que
garanta a recuperação e reorientação da atividade. E que possibilite uma
atividade consolidada e sustentável.
Alguns objetivos:
1) Incluir as Cidades da Baixada
Santista no programa de regionalização do Turismo do Ministério do Turismo.
2) Apoio ao Selo Metropolitano da
Baixada Santista (Circuito Turístico): Livre acesso para as Agências de Turismo
Receptivo. Saiba mais AQUI.
3) Apoio na criação de Associação
para Desenvolvimento do Turismo Receptivo Regional (Estância de Governança
Regional) para a regionalização do Circuito de Turismo Metropolitano da Baixada
Santista).
4) Criação de Pacotes de Turismo
Regionais (Circuito de Turismo Metropolitano da Baixada Santista).
5) Promoção de produtos e fortalecimento
da competitividade das empresas e do destino regional.
6) Aumentar a Permanência dos
Turistas na Região: Hoje grande parte do visitante fica na região de 1 a 3
dias, necessidade trabalho para que fiquem mais dias, em turismo integrado
(roteiros regionais) irá contribuir com está necessidade.
7) Elaboração de um Novo Plano de
Turismo Regional.
8) Incluir previsão Orçamentária
Municipal (lei orçamentária) adequada a atividade turística nas cidades: PPA
(Plano Plurianual), LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) e LOA (Lei
Orçamentária Anual) são fundamentais.
9) Trabalho de preparo ao setor a
inovações e adaptação às previstas transformações tecnológicas.
10) Carta proposta para os candidatos
as prefeituras (executivo) para a integração e fomento turismo regional.
Ressalto no entanto, que para que
qualquer plano que seja definido possa ter sucesso, as estratégias de
desenvolvimento da economia regional têm de integrar o Turismo a fim de
promovê-lo no fomento das atividades que ele dinamiza e fortalece, e
tem também de ser feita um permanente monitoramento desses mesmos programas,
quaisquer que eles sejam.
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