..:: Introdução:
TURISMO SÃO VICENTE (500 anos): A Celulla Mater da
Nacionalidade. O Planejamento Interdisciplinar Turístico para 2032.
Não diferente como aconteceu em Porto Seguro (nos anos 2000),
onde se comemorou 500 anos de descobrimento do Brasil, foram realizados grande
planejamento de comemoração/homenagem e vultuosos investimentos na região.
Inclusive até São Vicente na ocasião ganhou o Mirante Oscar Niemeyer no alto da
Ilha Porchat.
Proponho um projeto urbanístico integrado turístico, náutico,
histórico, cultural e ecoturístico.
Com os projetos de gestão participativa definidos deve-se
buscar aliados para trazer os recursos necessários. Estes investimentos poderão
ser nível Federal, Estadual, Municipal, Internacional (principalmente do
governo Português) e de PPP (Parceria Público Privada).
É importante ressaltar que é mais que um projeto turístico,
mas sim um projeto de investimento em nossa grande vocação que são os recursos
marinhos e o turismo, um projeto bem elaborado, implantado e conduzido que irá
trazer diversos benefícios econômicos, culturais, na autoestima, no sentimento
de pertencimento e sociais para o município e seus moradores.
Vale ressaltar que são menos de 12 anos para fazermos 500
anos da Colonização Brasileira. São Vicente é considerada a Primeira Vila do
Brasil (22 de Janeiro de 1532) a Celulla Mater da Nacionalidade. E este
trabalho necessita de planejamento agora! Estamos no dead line.
..:: Desenvolvimento
e Oportunidades para o Setor Náutico São Vicente SP:
A atividade náutica é, por essência, uma das
principais fontes de renda para várias populações de municípios litorâneos,
direta ou indiretamente. Assim, a atividade não deve ser considerada supérflua,
mas sim, algo de interesse social, sendo as embarcações bens de capital
(ativos) e não somente artigos de luxo. Nesta linha, as prefeituras que mais
estão interessadas em empenhar gastos em prol de investimentos que irão
promover o bem-estar de sua população estão à frente daquelas que negligenciam
tal ação.
Uma característica importante é que estamos a
50 minutos da capital paulista e da grande São Paulo (maior centro financeiro
da América Latina). Em linhas gerais, as metrópoles são regiões que apresentam maior
poder aquisitivo. Assim, suas populações, por sua vez, buscam locais
alternativos e de maior tranquilidade para o lazer em temporadas de férias ou
fins de semana. Com isso, distâncias relativamente curtas entre as metrópoles e
cidades costeiras contribuem para a intensificação desse deslocamento e
contribuem para a afirmação da náutica como setor promissor.
Projeto
de Marina São Sebastião / Fonte: Nova Imprensa
Sabe-se que a atividade náutica possui uma
enorme estrutura em cadeia, capaz de empregar muita mão de obra e distribuir
renda entre diversos níveis sociais. Essas medidas criariam milhares de
empregos justamente em uma das regiões mais carentes de oportunidade do
litoral.
Um projeto para o setor náutico de São Vicente
vai depender bastante da atuação municipal como agente integrador dos inúmeros
elos dessa cadeia, pois os investimentos necessários para promover o setor
náutico são, em sua grande maioria, elevados e de grande risco para a
iniciativa privada realizar sozinha. Dessa maneira, a construção de marinas,
píeres, aterramento de regiões costeiras, presença de boa iluminação,
construção de ambientes pavimentados e conservação de ruas são investimentos
típicos que essas cidades precisam realizar caso busquem ter a náutica como um
setor forte.
Além disso, o perfil náutico busca priorizar
cidades bem organizadas, onde é notório o bom funcionamento dos serviços
públicos, como hospitais e sistema de transportes. Dessa maneira, municípios
litorâneos que planejam seus gastos com investimentos bem articulados são os
mais propensos a obter bom retorno no futuro com a exploração dos recursos
náuticos.
Em linhas gerais, cidades com maior capacidade
turística apresentam, em teoria, potencial de criar ambientes favoráveis ao
empreendedorismo e, como consequência, contribuir para que sua população
aproveite o aquecimento econômico gerado. Este fenômeno seria então capaz de
trazer novas oportunidades para diversos setores da sociedade e apoiar para uma
melhor distribuição de renda.
Como efeito secundário, a geração de riquezas
ao município seria estimulada, por meio da cobrança de impostos a esses novos
agentes, fato que permitiria novos investimentos, dando início a um processo de
círculo virtuoso.
..:: Uma História entre a Terra e o Mar:
Antes da chegada maciça de portugueses, quem
dominava nosso litoral por diversos grupos indígenas, em especial tamoio,
carijó, tupiniquim e biobeba. O maior orgulho para a maioria das tribos era a
força de seus guerreiros, tanto que eram reconhecidos pelos portugueses por
suas habilidades durante as batalhas. Naquela época, os tamoios eram maioria em
São Vicente.
Conta a história que, ao saber da aproximação
das naus, o cacique Tibiriçá reuniu 500 homens armados com arcos e flechas e
preparados para o ataque. Na época vivia aqui João Ramalho (não se sabe se ele
era um náufrago, colono ou um degredado), reconhecendo que a expedição era
portuguesa, intermediou as conversações entre os colonizadores e o sogro
cacique. Tibiriçá e Martim Afonso de Sousa negociaram a paz e recolheram as
armas.
Fundação
de São Vicente / Pintura de Benedito Calixto.
Em 1º de agosto, a expedição continuou seu
caminho, chegando em 12 de agosto à Baía de Cananéia, onde o navegador
encontrou portugueses e espanhóis. Nessa viagem pela costa brasileira, durante
quase um ano Martim Afonso enfrentou tempestades, assistiu ao naufrágio da nau
Capitânia e participou de um combate a navios franceses que faziam contrabando
de pau-brasil.
Em 20 de janeiro de 1532, a esquadra vê surgir
a Ilha de São Vicente. Porém, o mau tempo impediu a entrada dos navios na barra
e a descida à terra firme só aconteceu no dia 22 de janeiro. Coincidentemente,
nesse mesmo dia, 30 anos antes, a expedição do também navegador português
Gaspar Lemos havia chegado aqui e batizado o local como São Vicente, em
homenagem a São Vicente Mártir. Martim Afonso, católico fervoroso, ratificou o
nome.
Isso porque, logo após a sua chegada, ele adotou as medidas recomendadas pelo Rei de
Portugal e organizou um sistema político-administrativo nas novas terras.
Assim, após batizar o local oficialmente como Vila de São Vicente, Martim
Afonso instalou aqui a Câmara, o Pelourinho, a Cadeia e a Igreja, símbolos da
colonização e bases da administração portuguesa.
Para São Vicente, o título de
Vila representava mais benefícios para o povo, já que esse era o termo utilizado
pelos portugueses para designar uma cidade organizada. É desse fato que deriva
o título vicentino de Cellula Mater da Nacionalidade, ou Primeira Cidade do
Brasil.
Baía de
São Vicente / Pintura de Benedito Calixto.
Porto
das Naus:
Porto das Naus 1532 (O 1º Porto Alfandegário do
País) + Engenho de Cana de Açúcar Colonial Jerônimo Leitão 1580.
O Porto das Naus (O 1º Porto Alfandegário do País) consistia em um atracadouro de madeiras em estacas, que foi instalado oficialmente por Martim Afonso de Sousa e seu irmão Pero Correa em 1532, mas desde 1510 já era utilizado por Antônio Rodrigues e João Ramalho, o "Bacharel de Cananeia". Em 1541, o porto perdeu a importância. Foi quando o chamado "maremoto" destruiu a antiga vila e assoreou a entrada da barra da baia de São Vicente, tornando-a inavegável para embarcações de grande porte.
O Porto das Naus (O 1º Porto Alfandegário do País) consistia em um atracadouro de madeiras em estacas, que foi instalado oficialmente por Martim Afonso de Sousa e seu irmão Pero Correa em 1532, mas desde 1510 já era utilizado por Antônio Rodrigues e João Ramalho, o "Bacharel de Cananeia". Em 1541, o porto perdeu a importância. Foi quando o chamado "maremoto" destruiu a antiga vila e assoreou a entrada da barra da baia de São Vicente, tornando-a inavegável para embarcações de grande porte.
Trapiche
Porto de Naus, retratado na obra de Carlos Fabra / Acervo Casa Martin Afonso.
Em 1580 foi construído o Engenho Colonial Jerônimo Leitão (governador ou
capitão-mor Jerônimo Leitão. Foi por duas vezes consecutivas, capitão-mor de
São Vicente, de 1573 a 1580 e de 1583 a 1592) sobre as ruínas do primeiro
trapiche alfandegado do Brasil (mais conhecidas como Porto das Naus). O engenho
foi atacado e deixado em ruínas pelos corsários holandeses comandados pelo
famoso pirata Joris Van Spilbergen, em 1621.
Porto
das Naus / Foto: Renato Marchesini
E este local tão importante para a história e
cultura de nosso país se encontra abandonado, à mercê de vandalismos e perda do
patrimônio nacional. Sugerimos o estudo e transformar o local em atrativo
turístico e de estudo histórico nacional.
Lugar é tombado como Patrimônio em esfera
Nacional e Estadual:
IPHAN –
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Nome atribuído: Vila
Colonial de São Vicente: remanescentes
Localização: Parte
Continental – São Vicente-SP
Número do Processo:
0514-T-51
Livro Histórico: Nº inscr.
308, vol. 1, f. 051, 17/01/1955
Observação: “A Vila
Colonial de São Vicente foi erigida em Monumento Nacional pela Lei nº 1.618-A,
de 06/06/1952.
CONDEPHAAT
– Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e
Turístico
Nome atribuído:
Remanescentes da Vila Colonial e Porto das Naus
Localização: Parte
Continental
Número do Processo:
00373/73
Resolução de Tombamento:
Ex-Officio em 30/03/1982 (Sem publicação no D.O.E.)
Livro do Tombo Histórico:
Nº inscr. 162, p. 36, 30/03/1982
Necessidade de revitalizar o Porto das Naus /
Engenho de cana de açúcar Jerônimo Leitão – Este lugar único no Brasil faz
parte de um projeto integrador de turismo náutico e histórico e cultural da
cidade.
Com toda infraestrutura para visitação pública
(estacionamento, sanitários, acessibilidade...) com acesso por terra e por mar.
E quem sabe até com pequeno Museu Histórico e
Marítimo... Com artefatos históricos + réplicas. E acima de tudo com
tecnologia e interação como o museu do amanhã, língua portuguesa, museu do
futebol...
..:: Sobre a
Cadeia Produtiva:
O segmento náutico possui uma cadeia produtiva
abrangente envolvendo a indústria, comércio e serviços. Com embarcações de
transporte, de trabalho (profissionais), pesca, esporte e recreio/lazer, que
movimenta de diversas atividade de forma direta e indireta. Entre elas:
- Construção e Manutenção Naval.
- Ampla mercado de revendedores de equipamentos, peças, componentes, acessórios e embarcações náuticas.
- Mercado de embarcações a motor, vela e remo
- Guardarias: marinas, iates-clubes e garagens náuticas.
- Taxas extras de içar e/ou descer embarcações na água, resgate de barcos.
- Abastecimento de combustível.
- Setor pesqueiro (profissional e amador).
- Arrendamento de lojas.
- Moda, vestuário e acessórios para prática das atividades náuticas.
- Gastronomia (bares e restaurantes).
- Turismo (passeios, pesca).
- Meios de Hospedagem.
- Eventos etc.
..:: Integração das
Atividades do Setor Náutico:
A
cadeira produtiva do setor náutico na cidade é pouco desenvolvida e integrada.
Como o desenvolvimento do setor ainda é prematuro, ainda são incipientes as
estratégias de conexão entre os diferentes fornecedores a fim de criar uma rede
colaborativa de desenvolvimento sustentável.
..:: Qualificação do Setor
(Cursos Profissionalizantes):
A
qualificação profissional, quando combinada com o aspecto cultural que é íntimo
da exploração dos recursos marítimos podem configurar um contexto ideal para o
desenvolvimento da náutica como um setor promissor.
No
setor náutico, há necessidade na construção e manutenção: mão-de-obra
especializada em marcenaria, mecânica, elétrica, solda, laminação e acabamento
em fibra de vidro, tapeçaria, pintura, hidráulica, design de interiores
náuticos, engenharia.
Qualificação
para setor pesqueiro.
Profissionais
para atividade de turismo com, marinheiros, guias de turismo, gastronomia,
meios de hospedagem e outros.
Assim
seria importante/interessante a cidade de São Vicente possuir diversos cursos
profissionalizantes (cursos livres rápidos, cursos técnicos, acadêmicos...), e se
possível trazer para a cidade um eixo tecnológico sobre setor náutico de forma
regular em alguma instituição como SENAI, Centro Paula Souza, UNESP, Fatec...
..:: Desafios a Superar:
a) A
imobilização de capital
e custos os operacionais necessários para a implantação de novos
empreendimentos náuticos são elevados. Isso faz com que o prazo para que esses
empreendimentos tragam algum retorno sejam mais longos e isso, por sua vez,
desestimula a entrada de novos investidores, que preferem por vezes optar por
outros negócios. Aqui, mais uma vez, fica demonstrado a importância da criação
de mecanismos público-privados, como por exemplo a criação de linhas de
créditos especiais para investidores, como forma de contornar esta barreira
específica. Ainda nessa perspectiva, o setor náutico apresenta considerável
sensibilidade às crises quando comparado a outros setores da economia, uma vez
que é considerada uma atividade supérflua, apenas de lazer e não
necessariamente essencial, de maneira geral.
b) A forte influência sazonal ao longo do ano também pode
contribuir negativamente para o setor, visto que há momentos de maior atividade
(períodos de alta temporada) e momentos de menos expressivos, como o inverno.
Dada essa sazonalidade, o aproveitamento dos recursos advindos do setor tende a
ser reduzido, pois há longos períodos onde a náutica não é buscada massivamente
por seu público alvo. É fundamental que os empreendedores deste ramo saibam
como planejar suas atividades para atuar perfeitamente em períodos de maior e menor
demanda, criando para isso mecanismos para rapidamente se adaptarem a essas
diferentes realidades em curto período de tempo.
c) Incentivos municipais, tributos e
encargos reduzidos (IPTU),
e principalmente em baixa temporada.
d) Recursos Hídricos: Os Rios, Manguezais, Estuários e
Oceano estão cada dia mais poluídos. Resíduos sólidos e Esgoto. Estamos a cada
dia observando mais esta degradação. A constante Balneabilidade imprópria é
reflexo desta total falta de política e abandono público pelos recursos hídricos
da cidade. A) Necessidade de Estratégias e Ações para Bandeira Verde na
Balneabilidade das Praias. B) As areias das praias estão com quantidade
insuportável de Micro Lixo. C) Manguezais e Estuários com quantidade enorme de
Macro Lixo.
e) Transporte urbano municipal e
metropolitano
(depende de questões de profundidade e possível dragagem).
f) Segurança: Elaborar estratégias de polícia marítima
fluvial para prevenção e combate a crimes.
g) O Acesso da Baía de São Vicente ao Mar
Pequeno (A questão da Ponte Pênsil).
A Ponte
Pênsil, que foi a primeira do gênero construída no Brasil. A ponte foi
inaugurada em 21 de maio de 1914. E foi tombada pelo Conselho de Defesa do
Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat) no ano
de 1982. A ponte é de responsabilidade do Estado de São Paulo (DER).
Fotografia
Ponte Pênsil / Foto de Renato Marchesini.
Foto
Antiga São Vicente SP (1912) Construção da Ponte Pênsil.
Muito se fala sobre a questão da Ponte Pênsil,
que sem dúvida é um grande cartão postal da cidade e que ela possibilitou a o
desenvolvimento e integração com o litoral sul. Mas devido à sua altura em
relação à linha d’água e principalmente em maré alta acabou por limitar o
tamanho das embarcações em transitar da Baía de São Vicente para o Mar Pequeno
e vice e versa.
Essa correção traz o incentivo para instalação de marinas,
clubes e estaleiros, mais a sinalização do canal da garganta do diabo iria
tornar a região da Baía de São Vicente e Mar Pequeno um polo de desenvolvimento
náutico.
Potencial
da Baia de São Vicente e Mar Pequeno.
A elevação (alteamento) da Ponte Pênsil:
Vale ressaltar que se perdeu uma chance de ouro
pois a ponte ficou fechada para reforma de 2013 a 2015. Onde foram empenhados
R$ 33,2 milhões na recuperação da estrutura, troca de cabos e piso da ponte. E
a questão da elevação da ponte que por algumas vezes se cogitou foi pouco estudada e valorizada e
acabou ficando de lado.
Seria está a solução para a questão para o trânsito
hidroviário entre a Baía de São Vicente e o Mar Pequeno. Algo que parece que nunca
sai do campo das ideias e desta forma nunca a se realizar.
Alteamento Ponte
Pênsil (15 metros). Créditos: ?
É Viável? Quanto custaria esta obra? Quanto tempo iria ficar
fechada para sua realização?
Teríamos outra ideias ou projeto alternativo?
Canal e
Construção de Ponte Levadiça:
Uma ideia seria abrir um canal alternativo de acesso à Bacia
do Mar Pequeno, possibilitando o desenvolvimento da região, porém mantendo as
características da Ponte Pênsil.
Um Canal e Uma Ponte
Levadiça ao lado da Ponte Pênsil. / Imagem de: Jefferson Neitzke
Construir Canal ao lado da Ponte Pênsil na margem do Parque
Prainha. Pequeno canal de cerca de 8 metros de largura para passagem de embarcações
maiores. E sobre este canal uma pequena ponte móvel (ponte levadiça).
Exemplo de Ponte
Levadiça.
Teria que fazer alguma desapropriação? Os canos de esgoto do emissário
submarino passa por este local e outras questões? É viável? Quanto custaria? Iria prejudicar a passagem e
por quanto tempo?
Sistema
de Eclusa:
Eclusa é uma obra de engenharia hidráulica que permite que
embarcações subam ou desçam os rios ou mares em locais onde há desníveis
(barragem, quedas de água ou corredeiras). Também são utilizadas como
dispositivos de transposição para peixes em barragens.
São obras que há
muitos anos já se realizam mundo afora, inclusive no Brasil.
Ideias e possibilidades devem ser estudadas. O que não
podemos mais é ficar estagnados.
Eclusa Barra Bonita.
/ Fonte: Barra Bonita SP.
Seriam projetos alternativos para a travessia de embarcações.
E assim o trânsito livre entre a Baía de São Vicente e o Mar Pequeno.
Sobre o que é viável, deve-se um estudo detalhado, o que não
se pode mais é esta inércia e paralisia, que chega a doer.
Me aparenta que levantar a ponte não resolve. Por exemplo:
qualquer veleiro de 30 pés tem 10 a 15m só de mastro. Suponho que canal por
fora é mais simples, rápido, barato e até bonito. E ainda não mexe com a ponte
pênsil.
Pesquisando não se encontram projetos, estudos e artigos
científicos sobre esta relação Ponte Pênsil e Obstrução do Setor Náutico.
Talvez o que exista está em algum Hd ou projeto de gaveta. E nem minimamente
está a domínio público para análise, refinamentos, novas reflexões ou atraindo
investidores. Se algo tem que mudar é isso também. As pessoas tem uma síndrome
de compartilhar conhecimento ou até medo de algum julgamento. Isso tem que
mudar. Tive a iniciativa de escrever sobre o tema, para trazer o assunto à
pauta novamente. E qualquer erro ou
melhoria apontada vai ser importante para o desenvolvimento. Tudo o que desejo
é que esse projeto seja feito em várias mãos.
h) Píeres Públicos:
- Píer Público próximo à Ponte Pênsil: Píer
Público para embarque e desembarque de embarcações, inclusive escuna.
Ao lado do Deck do Pescador.
Bom Exemplo: Iate Clube de Santos.
No local onde hoje é o quiosque, transformar em Sala de Rádio, Sala da
Guarda Municipal e Sanitários.
- Píer Público da Japão: Píer Público para embarque e desembarque de embarcações e atividades pesqueira.
Estrutura com sanitários, um pequeno
mercado de peixes e outras possibilidades.
i) Decks:
Reformar toda
extensão do deck do pescador entre Gonzaguinha e Ponte Pênsil. Construir no
novo deck da Ponte Pênsil até Porto das Naus e outro da Ponte Pênsil até a
Praia do Parque Prainha.
j) Projeto Transformar Píer do Gonzaguinha em
Uma Caravela - NOVO cartão postal de São Vicente.
Local: A ideia é utilizar um dos píeres
já existente no Gonzaguinha: o píer em frente ao Santander ou o píer em frente
ao Gáudio.
UMA
CARAVELA: O Novo Cartão Postal Atrativo de São Vicente – Por: Renato Marchesini
Reproduzindo uma das Caravelas ou a
Nau Capitania de Martim Afonso de Souza. Na mesma praia que ele desembarcou em
22 de Janeiro de 1532. Um lindo cartão postal e atrativo para a Celulla Mater da Nacionalidade.
E quem sabe utilizar o local para
alguma infraestrutura como: Restaurante, Museu, Local para saída de Passeios
(náuticos e terrestres...), mini farmácia, mini floricultura.
UMA
CARAVELA: O Novo Cartão Postal Atrativo de São Vicente – Por: Renato Marchesini
Um
Exemplo:
O
Sant Juan Bautista é um museu dentro de uma réplica de uma caravela de verdade,
dentro dele você pode ver bonecos que se movimentam contando toda a história do
Dant Juan e ao redor dele ficam várias salas com vídeos contando a história da
caravela da primeira travessia pelo Pacífico no ano de 1614. O San Juan
Bautista (chamado Date Maru, 伊達丸 em japonês)
foi um dos primeiros navios japoneses em estilo ocidental. Ele cruzou o
Pacífico em 1614.
Sant Juan Bautista é um museu dentro
de uma réplica de uma caravela.
..:: O Investimento e o
Retorno (Imposto sobre serviços e PIB municipal):
O
imposto sobre serviços (ISS) é um tributo recolhido pelos municípios e pelo
Distrito Federal. O mesmo é cobrado de empresas e profissionais autônomos e
incide sobre uma extensa lista de serviços, que vão desde diversos segmentos da
saúde, como médicos, psicólogos e fisioterapeutas, até o transporte e a
construção, passando por informática, telemarketing e diversos outros setores.
O
ISS é recolhido tanto pela prestação de serviços por parte de empresas, assim
como é recolhido também por profissionais autônomos devidamente cadastrados
junto aos órgãos competentes. O valor arrecadado é então destinado sempre ao
município no qual o serviço foi prestado, ainda que a empresa ou profissional
específicos tenham seu cadastro realizado em outro município ou estado.
É
razoável considerar, portanto, que o valor do imposto acumulado demonstra o
nível de atividade econômica dos municípios em relação a seus serviços
prestados.
Dessa
maneira, uma vez que a premissa é baseada na forte relação do setor náutico com
atividades oferecidas pelo terceiro setor (principalmente o turismo), a
evolução do valor de arrecadação do imposto permite traçar um panorama
comparativo entre diferentes cidades costeiras. Em outras palavras, espera-se
que quanto maior o nível de atividade econômica do município, maior será a sua
capacidade de fomento a novos empreendimentos relacionados ao setor náutico,
uma vez que o fluxo de pessoas e de capital geram um ambiente favorável.
Igualmente
relevante, o produto interno bruto (PIB) também pode ser considerado. Por
caracterizar a soma de todas as riquezas produzidas dentro de uma cidade,
estado ou país, o indicador é uma boa forma de segmentar o nível de crescimento
dos diferentes municípios costeiros em análise neste estudo. Assim como o ISS,
a proposição assumida segue uma relação diretamente proporcional entre tal
parâmetro e o setor náutico, isto é, as cidades costeiras com maior potencial
de geração de riquezas são aquelas mais propensas ao incentivo de
empreendimentos náuticos.
Ao
contrário do imposto sobre serviços, o produto interno bruto municipal sugere
visão mais macro acerca das cidades, pois considera todos os bens produzidos,
não se limitando aos serviços, mas também como a atividade industrial e de
comércio.
Por
essa razão, a evolução do produto interno bruto municipal, bem como os valores
de arrecadação de impostos (ISS, ICMS ou outro qualquer) informam bastante
acerca da saúde financeira das cidades e possibilitam, inclusive, projetar
cenários para o futuro.
..:: Resultados Esperados:
Não
podemos mais ficar à deriva, com tantos recursos hídricos e potenciais que
possuímos.
Para
surtir resultados, é necessário um planejamento
estratégico para o setor, com qualificação
de todos atores, através de parcerias com universidades, centros de pesquisas,
escolas técnicas..., a integração e estruturação
da cadeia náutica, com todo apoio das políticas públicas de incentivo/fomento e infraestrutura.
O
Projeto do Setor náutico integra-se com projeto
urbanístico integrado turístico, histórico, cultural e ecoturístico. TURISMO
SÃO VICENTE (500 anos): A Celulla Mater da Nacionalidade. O Planejamento
Interdisciplinar Turístico para 2032.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
A R9 Turismo agradece sua participação!
obs: Os comentários são moderados.
Mantenha contato! Muita Luz ...