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segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Sua Assinatura pode Salvar as Aves de Itanhaém e Mongaguá (SP)

A Mata Atlântica é um dos biomas mais ricos em biodiversidade e mais ameaçados do planeta. Restam apenas cerca de 7% de sua extensão original. Infelizmente, nem mesmo estes 7% estão garantidos. A crescente ocupação humana ainda ameça muitas áreas de floresta nativa.
Em Itanhaém e Mongaguá existem 8.000 hectares de floresta de restinga que encontram-se sem nenhum tipo de proteção e consequentemente estão desaparecendo em ritmo acelerado. Preocupado com o destino deste resquício de Mata Atlântica, o biólogo Bruno Lima iniciou uma campanha na internet para pressionar as autoridades a criarem uma Unidade de Conservação (UC) que proteja a área. A coleta de assinaturas virtuais já começou e é muito fácil declarar seu apoio à causa: basta clicar aqui e fornecer seu e-mail. Não leva nem um minuto.
As assinaturas serão anexadas aos laudos de fauna, flora e estudos sócio-econômicos que serão entregues à Secretaria de Meio Ambiente, à Fundação Florestal e ao ICMBio-Brasília.
mata atlântica
A riquíssima floresta de Itanhaém/Mongaguá, que encontra-se sem nenhum tipo de proteção. Foto: Bruno Lima
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Área que pode se tornar uma futura Unidade de Conservação.
A importância da área, que abriga mais de 350 espécies de aves, é tão grande que ela foi declarada uma Área Prioritária para a Conservação das aves (também conhecida como IBA) pela BirdLife International. O papagaio-de-cara-roxa, o gavião-pombo-pequeno, o sabiá-pimenta e a saíra-sapucaia (que ilustra a capa do post, foto do Bruno Lima) são algumas das espécies ameaçadas que ainda podem ser encontradas na região.
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Papagaio-de-cara-roxa (Amazona brasiliensis). Foto: Cláudia Brasileiro
ninhos artificiaisA pequena população de papagaios-de-cara-roxa enfrenta não somente a ameaça da perda de habitat como a captura por traficantes de animais. Esta espécie, que é endêmica da Mata Atlântica, faz seu ninho em ocos de árvores. Existem poucas árvores que podem ser utilizadas pelo papagaio para a construção do ninho e os traficantes derrubam muitas delas para capturar os filhotes.

Ninho artificial. Foto: Bruno Lima


Bruno, que realiza pesquisas na rea, me contou que tem instalado ninhos artificiais em propriedades particulares próximas para que pelo menos alguns papagaios possam criar seus filhotes em segurança. Mas de nada vale o esforço se não sobrar floresta em pé. Pode parecer pouco, mas a assinatura de cada um pode fazer muita diferença. Eu já assinei. E você?
Bibliografia consultada:
Bruno Lima (2010) A avifauna das florestas de restinga de Itanhaém/Mongaguá, Estado de São Paulo, Brasil. Atualidades Ornitológicas On-line nº 153.
SOS Mata Atlântica, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (2015) Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica 2013-2014. São Paulo.
Fonte..:: A Passarinhologa

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