Turismo Consciente na
Costa da Mata Atlântica
(Baixada Santista)
BLOG CAIÇARA

Tradutor:

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Entrevista com Renato Marchesini para o Blog EcoPedagogia

Por..::  Luciana Ribeiro

Renato Marchesini é Bacharel em Turismo, Pós-Graduado em Ecoturismo, Guia Regional, Nacional, da América do Sul e Especializado em Atrativos Naturais pelo Ministério do Turismo, licenciado em Didática e Prática do Ensino Superior. Ele possui, ainda, cursos nas áreas de Administração, Arqueologia, Sobrevivência e Convivência ao ar livre, Ecologia, Manejo de Trilhas, Ecossistemas, Educação Ambiental e outros. Presta serviços em diversas empresas do trade turístico. Dentre as funções que desempenha, destaca-se como: Professor de Turismo, Hotelaria e Meio Ambiente; Palestrante; Elaborador Roteiros; Condução de Grupos e Consultor e Assessor em Projetos Turísticos e Ambientais.

O site“ecopedagogia” foi bem recepcionado pelo defensor da natureza, por isso convido os leitores do canal verde a lerem suas experiências que dignificam o meio ambiente de modo cidadão, responsável e sustentável. Segue a entrevista com ele:

Luciana Ribeiro..:: As Universidades e faculdades brasileiras estão preparadas para educar o cidadão que não tem acesso ao ensino formal? É possível citar alguma experiência com tal desafio educador?

Renato Marchesini..:: Uns dos públicos que focamos é o educacional! Acreditamos muito na importância dos discentes poderem conviver in-loco o ambiente e desta forma proporcionar atividades de estudo e pesquisa do meio. Desta forma conseguem compreender e amarrar o conteúdo de sala de aula com a vivência no campo. Muito mais que levar as pessoas para áreas naturais, propomos possibilidades do vistante perceber que ele faz parte do meio e suas ações e contribuições podem e devem fazer a diferença. E como funcionam estas atividades? Conversado com o professor ou coordenador pedagógico é montado um projeto sob medida para a necessidade de cada instituição de ensino. Ex: Bioma Mata Atlântica, Ecossistema Restinga, Ecossistema Manguezal, Costão Rochoso, Aves, Mamíferos, Anfíbios, Recursos Hídricos, Flora, Comunidades Tradicionais e muitas outras possibilidades.

Luciana Ribeiro..:: Quais os problemas que mais atingem as áreas verdes da Costa Atlântica, e como tem sido resolvido pelo poder público?

Renato Marchesini: Possuímos aqui grande especulação e pressão sobre nossas florestas e ambiente costeiro, devido grande crescimento regional (econômico e populacional), Isso engloba áreas de ocupação irregular, condomínios de alto padrão e pré-sal. O poder público corre muito atrás do prejuízo, possuímos grandes passivos ambientais ainda não solucionados. Mas já verificamos de alguns órgãos o olhar de planejamento.

Luciana Ribeiro.:: Você acha que as Unidades de Conservação do Brasil têm cumprido o papel de educar cidadãos para preservarem o meio ambiente? O que falta para elas mobilizarem e implementarem projetos socioambientais com a participação do cidadão brasileiro?

Renato Marchesini..:: Muitas Ucs em nosso País somente existem no papel, mas não cumprem vossas obrigações e motivo de existência, sendo eles de conservação/preservação (não possuem fiscalização eficaz) o quadro de colaboradores é infinitamente pequeno, mal equipadas e poucas atividades de pesquisa. Quanto a programas de educação ambiental deveriam investir no manejo de trilhas para o uso público e trabalhar mais em parcerias com Agências de Turismo especializadas como de criar mecanismos de visitação e estratégias para a Educação.

Luciana Ribeiro..:: Como tem sido sua comunicação com o poder público para realizar trabalhos em parcerias com seus empreendimentos  e, de fato, preservarem o verde do Brasil?

Renato Marchesini: Somos ativos e participantes em uma diversidade de Conselhos de Turismo e Unidades de Conservação, participamos também em muitos eventos ligados a temática. Já possuímos com alguns órgãos do poder público parceria no fomento de nossas atividades. Mas estamos sempre procurando novas parcerias.

Luciana Ribeiro..:: De acordo com sua experiência profissional, o que falta para o poder público sensibilizar o cidadão brasileiro (motoqueiro, dona de casa, analfabeto, médico, etc.)? Pode citar algumas atividades populares voltadas para a educação ambiental?

Renato Marchesini..:: Acreditamos que através de campanhas e propostas educativas o poder público teria que apostar nas ações locais de envolvimento (gestão participativa). Fazer que o indivíduo e coletivo sinta-se parte do processo de construção de boas práticas e de mínimo impacto. E que neste processo se evidencie a qualidade de vida gerada destas ações.

Luciana Ribeiro..:: Como ambientalista e amigo da natureza, como você tem abordado o consumo adulto, inclusive, sabendo das dificuldades e barreiras que existem nessa fase de vida, como, por exemplo, o fato de alguns se recusarem a reduzir a quantidade de resíduos sólidos gerados nos lares?

Renato Marchesini: Quando levamos as pessoas para o ambiente natural, e com a leitura do ambiente conseguimos através destas vivências a experiência do participante, que para viver e ser feliz é necessário pouco. E que temos que observar muito mais na vida o que nos cerca e suas relações.

Luciana Ribeiro..:: Quais são suas expectativas para o futuro do planeta Terra?

Renato Marchesini..:: As novas gerações já estão muito mais antenadas e preocupadas com a “Mãe Terra”. Porém vale uma grande atenção no quesito populacional. As populações em maneira geral vem tendo seu aumento no mundo e os recursos cada vez mais escassos. Está mais que na hora da sociedade começar a discutir a questão do controle populacional.

Luciana Ribeiro..:: Para melhorar a comunicação ambiental no Brasil, o órgão Gestor da Educação Ambiental - Ministério do Meio Ambiente (MMA) e o Ministério da Educação (MEC) - poderia articular projetos socioambientais que propiciam a participação dos cidadãos brasileiros? Você pode sugerir algumas ideias pedagógicas para se realizar essa tarefa educadora?

Renato Marchesini..:: Órgãos ligados ao meio ambiente deveriam estar mais próximos a órgãos ligados à educação “dentro das instituições de ensino”. Como a Amiga verde Luciana bem propõe a “Ecopedagogia”. Grandes eventos sejam sempre também palco de ações e campanhas educativas ambientais. E que dentro de veículos de mídias possua sempre propostas e dicas ambientais.

Opa! Em tempo.
Amigo Eco leitor conheça nossas atividades:
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Eco Abraços e Muita Luz.....
Renato Marchesini – Turismólogo e Gestor de Projetos.

Obrigada pela eco-recepção verde e parabéns pelo desafio educador!

Abraço verde!

Luciana Ribeiro


(recicle suas idéias)

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