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quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Plano de Manejo do Parque Cotia-Pará Cubatão/SP

Os poucos animais que vivem no minizoológico do Parque Cotia Pará, em Cubatão, enxergam uma luz no fim do túnel. Pesquisadores da Consultoria Paulista de Estudos Ambientais (CPEA) entregaram à prefeita Marcia Rosa, na tarde de ontem, o plano de manejo do local. 

Créditos imagem..:: Renato Marchessini
 
Entre os objetivos e ações propostos no plano estão realizar ações visando a integração da comunidade vizinha ao parque, proteger o patrimônio arqueológico e cultural, recuperar as condições naturais de locais degradados, inibir a entrada irregular de pessoas e desenvolver projetos que estimulem o uso da área de forma adequada, como polo cultural e de educação ambiental, incentivando o ecoturismo.

Para o secretário de Meio Ambiente, Daniel Ravanelli Losada, a elaboração do plano representa um significativo marco regional. “Em cerca de dois anos, toda a área foi submetida a estudos técnicos para que o parque tenha o seu uso sustentável e consciente. Vamos preservar, com a delimitação de zonas primitivas, de mínima intervenção humana, e ao mesmo tempo oferecer à população áreas onde será possível a contemplação da natureza aliada ao turismo, o que vai gerar renda para o Município”, explica. De acordo com Losada, Cubatão terá a primeira Unidade de Conservação (UC) Municipal na Região Metropolitana da Baixada Santista. “Devido à presença do terceiro maior sambaqui do mundo, além de ruínas, a UC vai inserir Cubatão no restrito rol de municípios com sítios arqueológicos significativos. Isso propiciará captação de recursos e pontuação no programa estadual Município Verde- Azul, além de ganhos culturais e ambientais para a comunidade”.

Para a elaboração desse documento técnico que estabelece o zoneamento do parque, com o detalhamento das normas que devem presidir o uso do local e o manejo dos recursos naturais, a Prefeitura firmou parceria com a Usiminas, que, no encontro, foi representada pelo assessor de planejamento, Valdomiro Roman da Silva: “Sustentabilidade é planejar o futuro. Mas, para isso, temos de agir no presente. E o plano de manejo é um exemplo disso”. O plano de manejo, que pode ser comparado ao Plano Diretor elaborado para uma cidade, cita, inclusive, as estruturas físicas necessárias para a gestão da unidade, além de ações que garantem o suporte e estimulam a geração e o aprofundamento dos conhecimentos científicos sobre os aspectos bióticos, abióticos e socioambientais. Além da prefeita, participaram do evento, o reitor da Unimonte, Osires Silva, acompanhado de professores da instituição, secretários municipais e representantes da polícia ambiental, do Parque Estadual da Serra do Mar (Pesm), do Centro de Capacitação e Pesquisa em Meio Ambiente (Cepema), do Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Cubatão (Condepac) e da Cetesb.

Desmembramento
O estudo fez um zoneamento das áreas pertencentes ao parque. O plano dividiu o Cotia Pará em sete partes: Zona Primitiva, Zona de Recuperação, Zona Histórico Cultural, Zona de Uso Extensivo, Zona de Uso Conflitante, Zona de Amortecimento e Área de Inclusão. Dentro do plano de manejo, a área aberta à visitação aos moradores da Cidade foi denominada como Zona de Uso Conflitante, que, segundo regras do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (Snuc) e do Ibama, não deveria continuar onde está. “O certo seria realocar toda aquela estrutura para outro espaço, mas entendemos que o local já é um símbolo cultural da Cidade e deve permanecer onde está. Então, no plano, vamos continuar com a manutenção do local e, futuramente, desmembrar o parque da área de conservação”, explica o coordenador do plano, o geólogo Sidney Raimundo. Para explicar melhor, Raimundo exemplificou a mudança: “No futuro, o local de visitação viraria um parque urbano, como o Ibirapuera de São Paulo. E o restante da área se tornaria unidade de conservação”, completa.

Abandono
Há dois meses, o DL encontrou o Parque Cotia Pará em estado de abandono. Grades enferrujadas, play ground com brinquedos quebrados, área de lazer desativada, viveiros sem condições de abrigar animais, banheiro sem reforma, estão entre tantos problemas que o parque apresenta. Na época, um funcionário do parque acompanhou a reportagem e nos contou sobre o plano de manejo que ainda estava em construção. Na oportunidade, a Prefeitura respondeu que fez investimentos para manutenção de algumas áreas do local, mas que aguardavam a conclusão do plano para definir quais locais mais necessitam.

Fonte..:: Diário do Litoral

(turismo, papo de biologia, ecoturismo)

Para conhecer mais sobre o local, participe do roteiro Arqueologia de Sambaqui, da R9 Turismo.  Para mais informações: www.r9turismo.com



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