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quinta-feira, 6 de setembro de 2012

A Irreverência de Ivald Granato Tinge as Parede da Pinacoteca em Santos SP

O artista plástico fluminense é genial e carismático. Granato e produz uma obra inquieta, de alta qualidade técnica, que seduz o público e conquista a crítica.

Carioca, nascido em Campos, em 1949. Pintor, gravador, desenhista, ator e artista multimídia Ivald Granato começou a desenhar na adolescência sob influência de pintores cubistas. Teve uma formação acadêmica estudando pintura com Robert Newman e depois, uma breve passagem pela Escola de Belas Artes.

De Granato se pode esperar todas as formas de expressão artística e em sua produção são frequentes as referências autobiográficas. Foi duas vezes premiado  (1979 e 1982) como o melhor desenhista do ano pela Associação Paulista dos Críticos de Arte – APCA. Desde a década de 1970, realiza performances e intervenções, recorrendo à fotografia e ao vídeo para documentá-las. No início da década de 1980, participou de eventos com a Banda Performática, do artista José Roberto Aguiar, que associa pintura, música, teatro e circo. Como ator, já se apresentou no teatro com peças como "O Urubu Eletrônico" e "Ciccilio Matarazzo em Mitos Vadios".

Ivald Granato realizou individuais no Museu de Belas Artes do Rio de Janeiro e no Museu Brasileiro da Escultura.  Atualmente, participa da coletiva itinerante Futebol pela Paz, organizada em parceria pelas  ONGs  Non-Violence Project Foundation e Base Brasil, ao lado de Yoko Ono e muitos artistas brasileiros. A mostra é um prega a paz e vai percorrer as 12 cidades sede da Copa do Mundo de 2014, para levantar fundos e capacitar professores para as escolas públicas e unidades da Base Brasil.


Para o público santista tudo será novidade, já que as 70 obras que integram a mostra nunca foram vistas por aqui. A coleção gráfica inclui litografias, gravuras sobre papel e tela.

Exposição de Ivald Granato
Coquetel de abertura- 13 de setembro  -  quinta feira – 20h00
Aberta ao público- de 14 de setembro a 07 de outubro
de terça a domingo, das 09h00 às 18h00
no casarão
Visitação livre e gratuita
 
Apresentação de Jacob Klintowitz
Ivald Granato, devorador das imagens do mundo.
Existem alguns artistas dotados de enorme, inexplicável, e surpreendente energia e que criam as suas obras numa ação de alta intensidade. Eles trabalham numa espécie de vertigem e numa imersão em que entram em contato com forças e vetores ocultos e perdem o contato com aspectos exteriores de sua personalidade. É uma raridade. E alguns destes artistas produzem obras coerentes com a sua história pessoal e inventam uma linguagem própria. Estes são mais raros ainda. Ivald Granato é um deles.
A parte gráfica de seu trabalho, gravuras e desenhos, é exemplar deste procedimento e desta qualidade. Granato trabalha por séries, por temas, e o seu limite é o seu fôlego: quando está exausto, sem ar, saturado, mareado de si, é o fim da série. Às vezes são dezenas de obras sucessivas, como se as imagens fossem registradas e reveladas por uma minuciosa e itinerante câmera cinematográfica. E o que registra esta câmera idealizada?
Ivald Granato domina as técnicas formais do desenho e da gravura. Naturalmente a sua rapidez e intensidade é mais próxima da litografia e da serigrafia do que da gravura em metal que, em regra, exige outro tipo de meditação. O gesto do artista registra a natureza, flores; figuras humanas, a sua constante em tantos anos; cabeças humanas; a história da arte, por apropriação e intervenções em obras de artistas como Francis Bacon, Pablo Picasso, Andy Warhol, Leonardo da Vinci, Jasper Johns, Henri Matisse.
É este panorama que a câmera registra. Cenas da natureza e da vida humana e núcleos significativos da linguagem. É o que Ivald Granato vê no seu entorno, homens e natureza. E o que informa a sua sensibilidade, a invenção da linguagem de plástica.  O que passa diante dos seus olhos. Ivald Granato é um ávido devorador das imagens do mundo.
É esta a história deste universo gráfico imenso que ele construiu e ao qual não para de acrescentar novos personagens. A história de uma espantosa capacidade para incorporar cenas e linguagens, fundi-las e torná-las metal ardente. Lava que quando esfriada nos revela uma nova crosta terrestre.
Sobre o Jacob Klintowitz
Jacob Klintowitz (28.06.1941), crítico de arte, jornalista, editor de arte, designer editorial. Recebeu duas vezes o “Prêmio Gonzaga Duque”, da Associação Brasileira de Críticos de Arte, pela atuação crítica, o último no ano de 2001. É autor de 116 livros sobre teoria de arte, arte brasileira, ficção e livros de artista E participou com textos críticos em dezenas de livros antológicos. Tem sido Curador de inúmeras mostras.

Fonte..:: Release por email 

(evento_programação)

 
 

 

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