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sexta-feira, 6 de abril de 2012

Slackline é realidade em Santos - Capacitação da Atividade com a Brasil Adventures

Por..:: Lincoln Chaves

 Modalidade na qual se caminha em cima de uma fita presa em árvores chegou a Cidade em 2009 e tem como base a concentração. Atualmente, esporte pode ser praticado na praça do Sesc, na Aparecida

Desenvolvido nos Estados Unidos para ser uma espécie de "treino" para escaladores em dias chuvosos, o Slackline se configurou em uma verdadeira "febre" entre os jovens em Santos, onde chegou em 2009. Trata-se de um esporte em que equilíbrio e concentração são as palavras-chave. Na prática, o esforço consiste em caminhar de uma ponta a outra de uma fita presa em dois pontos de fixação — geralmente, duas árvores — e distando alguns centímetros (ou até metros) do solo. Hoje, já há campeonatos até mesmo de nível mundial de Slackline, em que além de fazer a trajetória na fita, os competidores realizam manobras que trazem à memória a famosa corda bamba, dos circos.

"Além de lidar com o equilíbrio e a concentração, o Slackline também atua em partes do corpo, como abdômen, glúteo e panturrilha. Na Fisioterapia, o esporte tem sido usado para trabalhar músculos do pé que não sendo utilizados no dia-a-dia", descreve Carlos Fontoura, professor da modalidade e diretor da Brasil Adventures, empresa especializada em Esportes Radicais. Outro ponto destacado na modalidade é o da prática não ter restrições de idade, sexo ou peso.

"Acredito que por isso que é um esporte de sucesso. Já pude dar aulas a crianças de dois anos e senhores de 72 anos — que, claro, são sempre acompanhados por um profissional capacitado. Como todo esporte, no Slackline também há riscos, então não dá para brincar", alerta.


 Em Santos desde 2009, Slackline ganhou evidência nos últimos dois anos e é alvo de cursos de capacitação, que volta e meia ocorrem na Cidade. Foto: Lincoln Chaves 

Hoje, já existem cursos para capacitação de praticantes e profissionais que desejam utilizar a modalidade em academias ou tratamentos. E até mesmo o meio universitário encaminha a formação de futuros professores de Slackline. "Sou coordenador do núcleo de Esportes Radicais do curso de Educação Física da Universidade Metropolitana de Santos (Unimes), que tem como professor da disciplina o Cisco Araña (surfista). Depois que tivemos o contato com a modalidade, passamos a ensinar a teoria e a prática do Slackline já na faculdade, para que de lá já saíssem os potenciais professores deste esporte", conta Fontoura.

Forma correta
O número de praticantes em Santos ainda é uma incógnita, mas só na comunidade Slackline Santos na rede social Facebook havia 184 membros até às 15 horas de quinta (5). "Acredito que entre 200 e 300 jovens pratiquem o Slackline na Cidade, mas da forma correta", avalia Fontoura — que faz questão de enfatizar esta última expressão. Tal preocupação faz sentido. Não é raro encontrar praticantes da modalidade esticando as fitas sem cuidado com as árvores e em locais proibidos — como na praia, cujos coqueiros são pouco resistentes à tensão que a fita exerce no tronco, que pode chegar a quatro toneladas.

"A modalidade cresceu meio desordenada e isso gerou alguns problemas. Tivemos conhecimento, por exemplo, de que alguns praticantes quebraram um coqueiro na última semana. Quem não tem noção, amarra a fita em qualquer árvore, por mais fina que ela seja, e esquece que a tensão da fita pode ser demais para aquela estrutura", lamenta Fontoura. Hoje, a prática "legal" ocorre só na praça Caio Ribeiro de Moraes e Silva, em frente ao Sesc, na Aparecida, mas está em estudo a liberação e novos espaços ao Slackline em Santos — alguns praticantes, por intermédio do vereador Braz Antunes (PPS), sugeriram ao secretário Paulo Musa locais como a Praça Palmares e a Lagoa da Saudade, no Morro da Nova Cintra.

Fique atento
No mercado já existe um kit específico para a prática do Slackline, que contém protetores de EVA (primeira foto - que evitam o estrangulamento da árvore pela fita) e uma catraca, além da própria fita (segunda foto) — cuja espessura varia de 50 a 25 milímetros. A primeira (verde e amarela), mais "convencional", é dirigida a iniciantes e aqueles que desejam fazer manobras mais radicais. Já a segunda (preta), chamada de "tubular", não permite grandes manobras — até por ser mais fina — e é voltada a atletas mais experientes, por costumar ser usada em distâncias maiores altura mais elevadas. O kit completo pode ser adquirido, em média, a partir de R$ 160.




  
Fonte..:: Boqueirão News 



Saiba mais..:: Brasil Adventures



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