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quinta-feira, 8 de março de 2012

OS FINS JUSTIFICAM OS MEIOS? ..:: Ou ::.. OS FINS NÃO JUSTIFICAM OS MEIOS?

Por..:: Renato Marchesini
Perguntinha difícil essa! E que gera inúmeras discussões desde os tempos de Maquiavel… provavelmente não fazia idéia de quanta polêmica ela causaria. Ao dizer isso.

Mas a frase que sintetiza todo o pensamento de Maquiavel é, na verdade, mal interpretada, uma vez que, segundo seus maiores estudiosos afirmam que o sentido correto seria que os fins “determinam” os meios. É de acordo com o seu objetivo que você vai traçar os seus planos de como atingi-los.

Milhões de palavras foram escritas para discutir se Maquiavel era um imoral ou amoral em seus conselhos. Equívocos à parte e levando em consideração o fato de, por questão de princípios, eu não concordar com o pensamento autoritarista de Maquiavel, devo dizer que concordo menos ainda com o sentido comum que se atribui a esta sentença.

Ao longo do tempo, este pensamento vem sendo usado por inúmeras pessoas como desculpa para suas atitudes arbitrárias e desrespeitosas, seja no campo da política ou da vida cotidiana.

Neste post, não vamos deter à política, pois considero já ser suficientes os exemplos que temos todos os dias no nosso país. Aqui eu quero me deter particularmente no campo do cotidiano. Pois é aqui que sentimos na pele (mais diretamente) certas arbitrariedades lamentáveis.

Os que prometem – e não cumprem – vivem criando problemas  para si mesmos. Perdem o respeito próprio, têm vergonha de seus  atos. A vida destas pessoas consiste em fugir; elas gastam muito  mais energia  desonrando  a  palavra,  que os  honestos   gastam  para manter seus compromissos.

..:: Inversão de Valores ::..
A inversão de valores é tão grande que honestidade virou coisa do passado e quem é honesto é visto como bobo, conservador e pouco empreendedor.

As pessoas estão sendo expostas continuamente a fatos constrangedores e de tanto constrangimento quase não conseguem mais reagir. Não que esse tanto de bagunça moral não seja notada, mas nesse volume está difícil de colocar as coisas no seu devido lugar.

A “cultura do esperto” tem que acabar. Esperto é o indivíduo culto, inteligente, educado, que respeita as pessoas e, principalmente, se respeita. A educação em casa e na escola deve priorizar estes conceitos para que  esse “jeitinho brasileiro” seja despolarizado.

Desde criança aprendi que nunca os fins justificam os meios.

..:: Citamos ::..

História da Vaga de Estacionamento
O fiscal de trânsito conversa com um motorista.
O fiscal fala que o veículo não pode ficar parado em fila dupla.
O motorista alega que não possuía vaga para estacionar.
O fiscal comenta que tal fato não justifica parar o carro daquela forma.
O motorista argumenta “sei que estou errado, mas todos fazem mesma coisa.”

História do Desmatamento
Pai, Filho e Filha assistiam Noticiário.
A notícia era de um funcionário de uma fazenda que estava participando de um desmatamento e o repórter perguntou a ele se ele sentia remorso do que estava fazendo e ele respondeu que sim, mas que precisava trabalhar.
A filha foi em defesa do funcionário enquanto o filho argumentava com a irmã dizendo: “ora se ele sente remorso então ele sabe que fez uma coisa errada então por que fez?”.
O pai entende a posição da filha, mas concorda com o argumento do filho.

História da Secretaria de Turismo
Algumas categorias de prestadores de serviços turísticos tem a obrigação de cadastro junto ao Ministério do Turismo.
Na Cidade X  possui os legalizados e os ilegais.
A cidade sabendo de tal regra deveria fomentar os legalizados. E determinar prazos (cheque-mate) para regularização dos informais.
Alegação da Cidade X: "Sabemos que não é o correto! Mas.... se fosse dar crédito somente para quem estiver legalizado nos somente teríamos uma empresa para divulgar. Por isso colocamos todos."

..:: Moral ::..

Alguns dicionários definem moral como "conjunto de regras de conduta consideradas como válidas, éticas, quer de modo absoluto para qualquer tempo ou lugar, quer para grupos ou pessoa determinada" (Aurélio Buarque de Hollanda), ou seja, regras estabelecidas e aceitas pelas comunidades humanas durante determinados períodos de tempo.

Sendo que a ética e o desvio de conduta depende de nosso livre arbítrio e como interpretamos nossos valores morais  A desvio de conduta ocorre por duas razões; VANTAGENS OU POR NECESSIDADE. Podemos sempre procurar uma solução e não o caminho mais fácil.

Em todas as épocas da humanidade, a verdade sempre foi um alimento indigesto: assim era nos tempos de Maquiavel, assim continua sendo.

O certo que não há forma mais perigosa de alcançar a imortalidade que deixar de ser substantivo para transformar-se em adjetivo.

Se queremos um futuro melhor para o nosso país, precisamos formar cidadãos melhores e isso só é possível quando pregamos em CORO que bons valores fazem a diferença de uma Nação.

(recicle suas idéias)


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