Até 1549, as rendas das Capitanias Hereditárias não eram cobradas
regularmente, por falta de uma infra-estrutura adequada, por isso, D.
João III, rei de Portugal, determinou que se criassem no Brasil tantas
alfândegas quanto necessário. Assim, quando Thomé de Souza aportou em
São Vicente, em fevereiro de 1553, já encontrou estabelecida a Alfândega
construída por Brás Cubas.
Imagem de..:: Emilio Campi
Em Santos foi fundada em 1550, pelo provedor-mor da Fazenda Real,
Antônio Cardoso de Barros, que também implantara a primeira, na Bahia, e
a segunda, em São Vicente. Em fevereiro de 69, a Alfândega de Santos
passou a se chamar Delegacia da Receita Federal, mas a antiga
denominação ainda vigora nas conversas informais. O primeiro prédio a
abrigar a Alfândega santista ficava próximo ao de agora.
Em 1570, com o desenvolvimento do bairro do Valongo, passou a
funcionar em um casarão da praia (cais), em frente à atual Rua
Riachuelo. Depois esteve em vários outros locais: um barracão na rua que
atualmente corresponde à Frei Gaspar; o antigo Colégio dos Jesuítas, na
atual Praça Antônio Teles, demolido em 1877; um quartel militar; e um
prédio inaugurado em 1880 exclusivamente para seu funcionamento.
Para a construção deste, o Tesouro Nacional firmou contrato em 1876 e
os trabalhos foram supervisionados pelo engenheiro Manuel Ferreira
Garcia Redondo, o mesmo que construiu o Teatro Guarani. Enquanto era
erguido, a Alfândega permaneceu provisoriamente instalada em um armazém
da Companhia Docas. Em 1930, tiveram início as obras do edifício atual,
que já passou por ampla reforma em 83. À inauguração compareceram os
então ministro da Fazenda, Artur de Sousa Costa, e da Viação
(Transportes), Marques dos Reis.
Fonte..:: Prefeitura de Santos / 360total
(fatos_históricos, turismo)
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