Seguidamente, quase que um
acontecimento diário, passamos por provações, testes ou qualquer outro
tipo de situação na qual estamos sendo avaliados de uma maneira ou de
outra. Os resultados obtidos acabam sendo absorvidos de diferentes
formas, porque afinal de contas, não há nada igual no universo! A forma
como os enfrentamos é o que toma uma relevância imanente.
A
maneira como absorvemos os resultados, julgo serem de extrema
importância para o nosso ser-para-si no mundo. Motivo? O vir-a-ser!
Estes julgamentos e seus posterioris pareceres nos colocam em uma
primeira encruzilhada; de dois caminhos distintos, de forma
simplificada: um racional e outro irracional.
Sem
intuito de dizer o que é certo ou errado, tomando em consideração a
complexidade do mundo e as diferentes concepções deste – procuro
trabalhar na questão de qual dos caminhos escolher. Pragmaticamente, o
racional, a primeira vista, parece ser a oscilada mais prudente. No
entanto, apesar da sonoridade negativa, o irracional ( no campo da
idéias, por isso não-racional) pode vir a representar uma reflexão
profunda, logo uma ação prática diferente da anterior, buscando superar
os “resultados” prévios. Seguindo tal raciocínio, pode-se observar que
de uma ação, a priori, irracional, chegamos a um resultado material, ou
seja, “racional”(ao menos em partes).
Desenvolvido
tal pensamento, “baixando para a Terra”, saindo da teoria e observando
diretamente o que passa no mundo real, chego ao ponto em que até quando
conseguimos reagir bem a um julgamento não satisfatório? Por exemplo,
você se esforça, trabalha duro, despende horas de preparação para uma
atividade e, no fim, não é aprovado, classificado, etc. – pensamos aqui
no intuito de amplificar a exemplificação em uma prova de vestibular,
uma entrevista de emprego ou então uma competição. Normalmente ficará no
mínimo abalado por sua falha.
Alguns
dirão: “Levante a cabeça e bola pra frente!”, outros um pouco menos
entusiasmados: “Paciência, acontece mesmo!”, os pessimistas, julgo
desnecessário comentar. Por quê? Justamente por acreditar que os
acontecimentos apesar de existirem fora de nós, são maximizados e
levados a seu extremo por nossa interpretação! Às vezes até superando os
limites da razão! Esta influência externa acredito ser, quando tomada
como verdade, imprópria, pois não convém a nossa causalidade,
preocupa-se somente com o conteúdo e não com a (nova) forma do
pensamento.
Sem
preocupar-me em provar nada, o devir do mundo e cada um como ser-ator
nele, receberá os resultados pelos quais luta –Sim, acredito em uma
possível meritocracia em vários âmbitos – logo, a solução para os
resultados obtidos em relação ou juízos de outrem, não devem ser o cume
da importância, aqui parafraseando o filósofo francês Jean Paul Sartre:
“Não importa o que fazem de nós, mas o que fazemos com o que fizeram de
nós!”.
Somos
sujeitos do mundo, pensadores – ou não - dele, somos sempre atores!
Fonte..:: Massa de Manobra
(recicle suas idéias)
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