Humanos modernos - Homo sapiens - viveram por milhares de anos antes de começarem a escrever suas aventuras. O período antes de começarmos a rabiscar nossos pensamentos na pedra e no papel (o que os historiadores chamam de pré-história) pode apenas ser revelado por meio da pesquisa, da descoberta e da interpretação de coisas materiais que nossos ancestrais deixaram para trás. A arqueologia é o campo da ciência dedicado a essa busca e, até que as viagens no tempo sejam possíveis, ela é a melhor maneira de estabelecer uma linha do tempo humana e construir a histórias de nossa espécie.
© Leeuwtje / iStockphoto
Esqueleto achado durante escavação arqueológica
Esqueleto achado durante escavação arqueológica
Definir o início exato dessa linha do tempo tem sido um dos maiores desafios da arqueologia há décadas. Hoje, a maioria dos arqueólogos e antropólogos concorda que os humanos modernos fizeram sua grande estreia cerca de 195 mil anos atrás. Mas de onde esses humanos vieram? Uma linha de espécies parecidas com o ser humano, ou hominídeos, precede o Homo Sapiens?
Em 1974, Donald Johanson forneceu uma importante pista quando descobriu os ossos de um hominídeo de 3,2 milhões de anos em Hadar, na Etiópia. Ele chamou o espécime de Australopithecus afarensis, ou Lucy, para encurtar. Lucy deteve o recorde como o mais antigo ancestral humano até 1994, quando Tim White, da Universidade da Califórnia, em Berkeley, encontrou restos de esqueleto de um hominídeo de 4,4 milhões de anos conhecido como Ardipithecus ramidus, ou Ardi. Desde então, mais descobertas marcantes foram feitas. Em 1997, cientistas encontraram ossos de uma nova espécie, Ardipithecus kadabba, que viveu entre 5 milhões e 6 milhões de anos atrás. E em 2000, outra equipe desenterrou o Orrorin tugenensis, um hominídeo do tamanho de um chimpanzé que viveu há 6 milhões de anos. Usando isso e evidências similares, arqueólogos formaram uma linha do tempo da humanidade e da pré-humanidade.
Informando o Passado, Presente e Futuro
À medida que os arqueólogos descobrem novos sítios e vestígios, eles devem revisar constantemente a história humana. Considere as revelações do arqueólogo alemão Klaus Schmidt, que acredita ter encontrado o primeito templo da humanidade. Desde 1994, Schmidt vem escavando uma região conhecida como Gobekli Tepe, no sudoeste da Turquia. Lá, no topo das colinas ondulantes, ele encontrou vários círculos com pilares em forma de T entalhados em pedra maciça. Os círculos poderiam ser remanescentes de Stonehenge, exceto por antecederem o famoso local inglês em 6 mil anos. Na verdade, as estruturas no Gobekli Tepe foram construídas há 11,5 mil anos - 7 mil anos antes das grandes pirâmides do Egito (e antes do sedentarismo).
Berthold Steinhilber / Wikimedia CommonsPilar de pedra maciça em forma de T encontrado no sítio arqueológico Gobekli Tepe, na Turquia
Desenhos de animais, plantas e mãos juntas esculpidas em alto relevo nos pilares e restos de esqueletos humanos encontrados no local indicam que ali era um local sagrado. De acordo com Schmidt, os humanos se reuniam no seu templo para tomar parte de um culto religioso. Essa reunião encorajou a cooperação e a colaboração e levou ao desenvolvimento de cidades. Se as teorias estiverem corretas, precisaremos reescrever nossos livros de história que, atualmente, declaram que as vilas organizadas precedem a religião organizada.
As maiores lições da arqueologia, contudo, vão além de datas e lugares. As coisas mais importantes que podemos aprender com o passado são que erros evitar e que atividades úteis e benéficas copiar. Ao estudar estratégias de batalhas antigas, os líderes militares modernos podem estar melhor preparados para enfrentar seus inimigos. Ao examinar tecnologias antigas, os engenheiros modernos podem construir estruturas mais forte e duradouras. E ao analisar várias formas de governo, os líderes de nossas cidades, estados e nações poderiam estabelecer sistemas que servem a seus cidadãos de maneira mais eficaz.
Foi isso que fez James Madison. Em 1787, com a efetividade dos Artigos da Confederação (primeiro documento de governo dos EUA) fracassando, os Estados Unidos reuniram os delegados para uma Convenção Constitucional na Filadélfia. Madison foi para a convenção e apresentou o Plano Virgínia, que exigia um governo central mais forte. Ele desenvolveu o plano depois de pesquisar estruturas de governo na história do mundo e destacou as razões pelas quais as tentativas anteriores de democracia ou falharam ou foram bem-sucedidas. Toda essa pesquisa fortaleceu as ideias de Madison e formou a base da Constituição dos EUA.
Essencialmente, é por isso que a arqueologia é importante: porque ela nos mostra onde estivemos e para onde fomos. O poeta francês Alfonse de Lamartine foi que resumiu melhor ao dizer: A história ensina tudo, inclusive o futuro".
Fonte..:: Como Tudo Funciona
(fatos_históricos)
Bom dia
ResponderExcluirUm Salmo, sem motivo especifico por ter deixado no seu blogger, mas especifico para que leia, simplesmente pela leitura das Escrituras de Deus, que sempre fala ao nosso SER.
SALMO 10
17 SENHOR, tu ouviste os desejos dos mansos; confortarás os seus corações; os teus ouvidos estarão abertos para eles;
18 Para fazer justiça ao órfão e ao oprimido, a fim de que o homem da terra não prossiga mais em usar da violência.
Abraços
Jesus Cristo te Ama!
Ele é o Caminho a Verdade e a Vida