Na sexta-feira (12), às 14h, a Associação Paulista de Supermercados (APAS) fará reunião para discutir a implantação da campanha "Vamos tirar o planeta do sufoco", que visa à conscientização dos consumidores sobre a importância da preservação do meio ambiente, substituindo o uso de sacolas plásticas descartáveis por sacolas biodegradáveis ou reutilizáveis. O encontro será no Sindicato do Comércio Varejista da Baixada Santista (av. Ana Costa, 25) e foram convidados prefeitos, secretários municipais, representantes do comércio, vereadores, Ministério Público, entidades civis, entre outros.
O diretor regional da APAS na Baixada Santista, Carlos Alberto Varandas, lembra que a partir de janeiro de 2012 as sacolas plásticas descartáveis não estarão mais disponíveis nos supermercados de todo o Estado de São Paulo, "por isso a urgência em fomentar uma mudança cultural nos consumidores". A campanha educativa, realizada em parceira com a Secretaria Estadual do Meio Ambiente, foi lançada em São Paulo no dia 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente.
"O movimento está em sintonia com a Política Nacional de Resíduos Sólidos. A sacola biodegradável será vendida por R$ 0,19, mas nosso objetivo não é econômico, até porque o preço da sacola plástica já está embutido no custo final dos produtos dos supermercados. Estamos realmente preocupados com o meio ambiente e a intenção não é nem substituir por biodegradáveis e, sim, estimular o uso das sacolas retornáveis", explica Varandas.
O representante dos supermercados conta que um dos focos da campanha serão as crianças, que servem como multiplicadoras de informações junto aos seus familiares e formam a base de novas gerações mais conscientes. "Vamos visitar as escolas e criar atividades, talvez um gibi. Não queremos nos basear em lei, mas na conscientização de que esta troca reverterá em benefício do próprio ser humano".
Prejuízos ao meio ambiente
O plástico leva centenas de anos para se dissolver no meio ambiente e um dos males mais evidentes do descarte de sacolas plásticas aparece durante as enchentes nas cidades, quando os resíduos plásticos entopem a passagem de água em bueiros e córregos, contribuindo para inundações e retenção de mais lixo.
As sacolas também aumentam o volume do lixo coletado nas cidades e diminuem a vida útil dos aterros sanitários. Os animais também sofrem impacto direto pelo uso indiscriminado desse material, pois morrem por asfixia e ingestão de embalagens.
No Estado de São Paulo a primeira cidade a implantar o projeto foi Jundiaí, com grande adesão popular. No município, com população de 370,2 mil pessoas, deixaram de ser consumidas 22 milhões de unidades e 81,4 toneladas de plástico filme por mês. Isso representou uma economia mensal de 59 unidades plásticas por pessoa. Outras cidades que já aderiram foram Monte Mor e Americana.
Fonte..:: Jornal da Orla
(recicle suas idéias)
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