A Escola de Artes Cênicas “Wilson Geraldo”, da Secretaria Municipal de Cultura de Santos e Prefeitura Municipal de Santos, prestará homenagem à Cia. Pernilongos Insolentes Pintam de Humor a Tragédia, nos dias 11 a 14 de agosto, no Theatro Guarany, que fica na Praça dos Andradas, nº. 100 – Centro Histórico de Santos, em comemoração aos 25 anos de atividade teatral do grupo santista.
Programação:
Todas as atividades programadas têm entrada gratuita.
11/08 (Quinta-feira)
19h00 - Palco do Theatro Guarany. Os atores Cláudio Fernandes, Miriam Vieira e Márcio de Souza, integrantes da Cia. Pernilongos Insolentes serão entrevistados pelo projeto Diálogos em Cena, tendo como mediador o Profº. Roberto Peres. O objetivo é participar aos estudantes de teatro, artistas, técnicos e ao público em geral, a trajetória artística do grupo: processo de formação; pedagogia do teatro; repertório; participação em festivais; o trabalho com diferentes diretores como: Wilson Geraldo, Ricardo Membiella, Dagoberto Feliz, Neyde Veneziano, Charles Moeller, Mário Bortolotto, Sarah Lopes, entre outros.
20h30 - Foyer superior do Theatro Guarany (2º. piso). Coquetel de abertura da mostra “Roupas de Cena – Figurinos de Repetório”, curadoria de Ronaldo Rotschelli, que expõe parte da indumentária cênica utilizada nos espetáculos do repertório do grupo.
12/08 (sexta-feira)
20h00 - Palco do Theatro Guarany. Leitura dramática do texto “A Maldição do Vale Negro”, de Caio Fernando Abreu e Luiz Arthur Nunes, que estreou em 20 de agosto de 1993, no foyer do Teatro Coliseu de Santos, enquanto o prédio praticamente abandonado aguardava sua restauração. A peça dirigida por Dagoberto Feliz recebeu todos os prêmios nos festivais em que participou – de 1993 até 1996, cumpriu temporadas em São Paulo nos teatros Augusta (1994) e Hilton (1997) e tornou-se cult na região, permanecendo em temporadas com sucesso de crítica e público. Estarão presentes à leitura dramática o elenco original da montagem: Cláudio Fernandes, Márcio de Souza, Miriam Vieira, Fabiana Tabarin, Maurício Freitas, Priscila Amaral e André Leahum. O falecido ator Ronaldo Frutuoso será substituído por Fábio Prado.
Sobre o espetáculo, a imprensa escreveu à época:
“... os antigos dramalhões teatrais interpretados no picadeiro por artistas de circo estão de volta. É o que faz com maestria a troupe de A Maldição do Vale Negro.” Dib Carneiro Neto, Crítico do Jornal O Estado de São Paulo, em 19/11/1994.
“... é um achado que recupera personagens do melodrama e o teatro circense. O diretor consegue tirar de cada ator seu melhor potencial de interpretação e de humor. Um espetáculo que funciona em todas as nuances, diverte o público e o crítico que vai assistir ao espetáculo cada vez mais com prazer renovado.” Carmelinda Guimarães, Crítica do Jornal A Tribuna, em 26/05/1996.
13 (sábado) e 14/08 (domingo)
16h00 – Apresentação do musical infanto-juvenil “O RECITAL DE SOFIA”, texto de Fábio Torrente, direção de Cláudio Fernandes, com Márcio de Souza, Vanusa De Santis, Talita Araújo, Meire Sant’Anna, Fabíola Di Lima, Fernanda Ribeiro e Bruno Monin. Livre. Duração 60 minutos. Os ingressos podem ser retirados na bilheteria do teatro, nos dias de apresentação, com até 1 hora de antecedência (sujeito a lotação).
HISTÓRICO DA COMPANHIA
Em 1986, por iniciativa de atores santistas, foi criada a Cia. Pernilongos Insolentes Pintam de Humor a Tragédia, tendo como proposta inicial convidar diretores com os quais seus integrantes mais se identificavam, para dirigirem os projetos de montagens do grupo.
Em seu repertório conta com as seguintes montagens: Leila Baby (1987), texto e direção de Mário Bortolotto; A Idade do Sonho (1987), texto de Tônio Carvalho, direção de Cláudio Fernandes e Miriam Vieira; Viagem ao Coração da Cidade (1988), texto de Adhemar de Oliveira, direção de Ricardo Membiella; A Maldição do Vale Negro (1993), texto de Caio Fernando Abreu e Luiz Arthur Nunes, direção de Dagoberto Feliz; Single Singers Bar (1996), concepção e direção de Dagoberto Feliz e adaptação musical de Cláudio Botelho; Geração Trianon (1998), texto de Anamaria Nunes, direção de Neyde Veneziano; Fica Frio - Uma Road Peça (1999) e Curta Passagem - 3 Pocket Peças (2002), ambas com texto e direção de Mário Bortolotto.
O grupo foi premiado em importantes festivais de teatro nacionais, estaduais e regionais, nos Estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Paraíba e Brasília/DF. Além disso, cumpriu temporadas na Capital nos teatros: Augusta (1994), Hilton (1997), Sérgio Cardoso - Sala Paschoal Carlos Magno (2003) e NExT (2004). Em 1999 recebeu o Prêmio Estímulo Carlos Miranda, da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo.
O grupo tem por principais características estrear regularmente novas montagens e permanecer em cartaz por longas temporadas; constituir repertório; formar novas platéias, circulando por praças de todo o país; participar de festivais; investir na formação de seus integrantes, resgatando estéticas e investigando novas técnicas
Assista ao vídeo do Youtube:
(evento_programação)
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