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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Planeta Animal: Cão da GCM de Praia Grande / SP dá lição de solidariedade doando sangue

Por Paola Vieira

Athos doou 450 ml do líquido na terça-feira (15).

Além de ajudar a Guarda Civil Municipal (GCM) de Praia Grande nos patrulhamentos de segurança e em trabalhos sociais em escolas, o pastor alemão Athos, periodicamente faz uma boa ação: doa sangue e ajuda a salvar a vida de outros cães. O cão da GCM “tirou o dia de folga” na terça-feira (15), para mostrar que a doação de sangue é um ato solidário até para os animais.

Calmo, ao lado de seu treinador, o inspetor Wagner Geraldo da Silva, Athos esteve no laboratório doando 450 ml de sangue, que deverá beneficiar outros cães. De acordo com Geraldo, dos 13 animais do canil, dez fazem doação de sangue a cada 90 dias. “Esta é uma boa ação que não prejudica o cão, muito pelo contrário, ajuda o próximo. A única coisa que altera é a rotina no dia da doação, ao invés de fazer patrulha, ele fica em repouso”.

Para quem pensa que a falta de bolsas de sangue é problema só para as pessoas, a veterinária responsável do laboratório Anclivet, Paula Nunes Rosato, alerta que a dificuldade também atinge os cães. “Hoje tenho apenas uma bolsa de sangue na geladeira, o ideal seria seis por semana. A falta de sangue em uma situação de emergência pode causar o óbito do animal. Cada dia a demanda para realização de doações é maior, e infelizmente a rotina de doação é pequena”, explica a veterinária, ressaltando que cerca de 90% da demanda por bolsas de sangue é de cães com anemia.

Segundo Paula, a iniciativa do canil de Praia Grande é louvável. “Essa boa ação ajuda a salvar vidas. A doação de sangue só compensa a partir do momento que faz bem para as duas partes, para o doador e o que recebe a doação. O cão que doa deve estar tranqüilo, não deve ter dor. Aí sim poderá ter doação”.

A veterinária explica que no cão existe cerca de dez tipos sanguíneos e não é feita uma tipagem. Por isso, na primeira transfusão não há necessidade de sangue compatível. “Já a partir da segunda transfusão o animal entra na faixa de risco e precisaria de um sangue do tipo do dele, como não tipamos, seria necessário prova de compatibilidade, assim, podemos precisar de cinco doadores até chegar um sangue compatível para ele”.

No caso dos cães, são doados 450 ml de sangue (uma bolsa), a cada 90 dias. O laboratório é o único especializado neste tipo de serviço na Baixada Santista e conta atualmente com 60 doadores cadastrados. “Mas isso não significa que todos vão doar sangue. Pode ocorrer alguma eventualidade como, por exemplo, cachorras que entraram no cio não podem doar durante o ciclo e nos próximos 30 dias”.

Quesitos - Para ser doador o cão precisa ser saudável, ter mais de 25 quilos, até 8 anos de idade, estar vacinado e vermifugado, ter acompanhamento de veterinário, não ter entrado nenhuma vez em contato com outro sangue, por exemplo, uma fêmea que já pariu e teve contato com o sangue do feto, já não pode doar.

Atendendo estas exigências é feita triagem pelo laboratório. “Serão feitos exames que dirão se está dentro dos parâmetros de referência para espécie. Depois o sangue será submetido a provas para doenças infecciosas. Estando negativo, é considerado sangue bom para doação”.

Todos os exames realizados pelo laboratório são entregues ao proprietário do animal, para que possa fazer um acompanhamento da saúde do cão junto ao veterinário de sua confiança.

Maiores informações sobre doação de sangue canina..:: 3495-6105 ou pelo site http://anclivetlab.com.br/

Fonte..:: Prefeitura de Praia Grande

(planeta animal)

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