O mapa de Jan Janes, descreve a invasão do corsário holandês Spilbergen em 1615 e mostra que o porto de São Vicente teria, na época, duas barras, por onde entrariam grandes navios: vê-se até um galeão holandês fundeado defronte à Praia de Paranapuã. A estampa foi baseada em relato impreciso do escrivão da nau capitânia de Spilbergen, João Cornelissen de Mayz:
Conforme publicado em Americae Praeterita Eventa - Helmut Andrä e Edgard de Cerqueira Falcão, Editora da Universidade de São Paulo, 1966. Obra trílingüe (português/inglês/alemão), reproduz parte de Historia Antipodum oder Newe Welt, originalmente publicada em 1631 pelo gravador suíço Matthäus Merian e pelo escritor e compilador Johann Ludwig Gottfried.
Outra versão desse mapa - com diferenças estéticas como as ondas no mar e o arremate no horizonte, além do desaparecimento de um riacho que chegava à vila de São Vicente pela esquerda - é esta "Vista de São Vicente" da obra de Spilberger de 1619 (reproduzido em Tradição e Ruptura, página 42, Fundação Bienal de São Paulo). Nela, talvez a mudança mais significativa seja a discreta retirada do polêmico trecho final do rio que se supunha cortar a ilha em duas partes, e que aqui aparece como apenas atingindo os montes junto à praia:
Mapa citado em redução na História de Santos/Poliantéia Santista, de Francisco Martins dos Santos e Fernando Martins Lichti, 1986, 3 volumes, com a descrição:
Obs: os destaques de imagens acima descritos tiveram excluídos os elementos
não pertencentes a cada conceito, para maior clareza (clique na imagem para ampliá-la):
Em sua obra Capitanias Paulistas:
O pintor, historiador e escritor Benedicto Calixto de Jesus insere a reprodução da estampa

Em sua obra Capitanias Paulistas:
O pintor, historiador e escritor Benedicto Calixto de Jesus insere a reprodução da estampa

SÃO VICENTE E SANTOS EM 1615 - ESTAMPA E LEGENDA DO MIROIR OOST AND WEST INDICAL, RELAÇÃO DE VIAGEM DE JORIS VAN SPILGBERGEN AMSTERDAM 1621 - Este mapa, datado de 1616, mostra que o porto de São Vicente tinha, naquela época, duas barras, por onde entravam grandes navios. Vê-se até um galeão holandês, fundeado em frente à praia de Paranapuã
Imagem inserida entre as páginas 52 e 53 da obra Capitanias Paulistas, de Benedicto Calixto
Fonte..:: Novo Milênio
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Oh! que saudades que tenho
ResponderExcluirDa aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
Casimiro de Abreu descreveu nesse poema a mais pura realidade da vida...