Bioabsorvente é feito com algodão e lavado após uso, evitando descarte
No passado, as mulheres ainda não haviam jogado a toalha. Antigamente, pedacinhos de tecido – geralmente algodão – cuidadosamente cortados seguravam o fluxo menstrual, permitindo que as mulheres desempenhassem suas atividades com tranquilidade. A indústria trouxe os absorventes higiênicos, solução prática para a mulher moderna, e as toalhinhas ficaram esquecidas. O porém é que o impacto ambiental dessa opção descartável é grande. Uma mulher pode consumir, somando todo seu ciclo menstrual, entre 10 mil e 15 mil absorventes compostos por elementos como papel e plástico.
Por isso é que, retomando o princípio das avós e bisavós, grupos que defendem posturas sustentáveis desenvolveram e comercializam os ecoabsorventes. O produto é produzido em lugares como a Morada da Floresta, com sede em São Paulo, e o ateliê catarinense Tudo é Arte, que produz o Lunas Bioabsorvente, desenvolvendo uma alternativa verde para “aqueles dias”.

Dá mais trabalho?
Ao retirar o absorvente ecológico, a mulher não vai jogá-lo no lixo. É necessário lavá-lo, o que pode parecer um trabalho a mais, mas tanto a Morada da Floresta quando as mulheres que produzem o Lunas argumentam que vale a pena perder pouco tempo com isso que muito tempo tentando reparar os prejuízos ambientais mais adiante.
Segundo os fabricantes do absorvente verde, o procedimento não é mais complexo que lavar uma roupa íntima. Basta colocar o absorvente em uma bacia com água e esperar o sangue decantar. Depois, lavar com sabão de coco ou biodegradável e deixar secar. No caso de manchas mais firmes, um pouco de água oxigenada resolve.
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