Nas Férias é sempre um dilema para quem tem bicho de estimação. Algumas pessoas até deixam de viajar por causa dos animais, pois pode ser complicado deixá-los sozinhos, na casa de amigos ou em algum hotel.
Algumas dicas de alguns profissionais para que todos, pets e seus donos, passem o período de festas com tranquilidade.
Algumas dicas de alguns profissionais para que todos, pets e seus donos, passem o período de festas com tranquilidade.
Hóspedes do Cãopestre Park Hotel brincam com o veterinário do local
A preparação começa bem antes da viagem
Algumas medidas sanitárias são necessárias para garantir a saúde dos animais, segundo Marcelo Quinzani, médico veterinário e diretor clínico do Hospital Veterinário Pet Care:
A preparação começa bem antes da viagem
Algumas medidas sanitárias são necessárias para garantir a saúde dos animais, segundo Marcelo Quinzani, médico veterinário e diretor clínico do Hospital Veterinário Pet Care:
- Para viajar com um pet, de avião ou de carro, basta que o proprietário possua a carteira de vacinação atualizada, com destaque para a imunização antirrábica, além de um atestado sanitário, emitido por um médico veterinário credenciado pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de origem do animal. Este documento garante que o cão ou o gato está livre de doenças contagiosas e que pode circular.
Antes da viagem, leve o bicho ao veterinário para checar seu estado de saúde geral e pegar o atestado sanitário. Este documento vale por dez dias e, se a viagem durar mais tempo, é preciso que o proprietário procure outro médico no local onde estará para conseguir um novo documento para o retorno.
O veterinário José Luis Crespo, do Cãopestre Park Hotel, explica que se o bicho não estiver vacinado, corre o risco de contrair doenças contagiosas durante a viagem. Enfermidades como dirofilariose (que ataca o coração), erlichiose (doença do carrapato, que contamina o sangue), leishmaniose (transmitida por mosquito, causa problemas cutâneos), além de pulgas, sarnas e parasitoses intestinais são muito comuns.
Como há muitos animais de rua em algumas regiões litorâneas, pode ser perigoso também contrair cinomose e parvovirose. Por isso, é importante que o bicho esteja vacinado. No entanto, Quinzani não aconselha vacinar o animal no mesmo dia da viagem.
Antes da viagem, leve o bicho ao veterinário para checar seu estado de saúde geral e pegar o atestado sanitário. Este documento vale por dez dias e, se a viagem durar mais tempo, é preciso que o proprietário procure outro médico no local onde estará para conseguir um novo documento para o retorno.
O veterinário José Luis Crespo, do Cãopestre Park Hotel, explica que se o bicho não estiver vacinado, corre o risco de contrair doenças contagiosas durante a viagem. Enfermidades como dirofilariose (que ataca o coração), erlichiose (doença do carrapato, que contamina o sangue), leishmaniose (transmitida por mosquito, causa problemas cutâneos), além de pulgas, sarnas e parasitoses intestinais são muito comuns.
Como há muitos animais de rua em algumas regiões litorâneas, pode ser perigoso também contrair cinomose e parvovirose. Por isso, é importante que o bicho esteja vacinado. No entanto, Quinzani não aconselha vacinar o animal no mesmo dia da viagem.
- A vacinação não deixa de ser um procedimento que causa um estresse imunológico no animal, podendo também causar dor local, febre e em alguns casos reações anafiláticas. Por isso, não recomendamos vacinar e viajar no mesmo dia.
Dicas para quem for viajar de carro com um bicho
Para quem vai viajar de carro com o bicho, o percurso não deve ser muito longo. Para a segurança da família e do próprio animal, ele deve ser acomodado em uma caixa de transporte, e não viajar solto no veículo. A caixa também evita problemas com a polícia rodoviária, pois a lei proíbe que o animal viaje no colo do condutor. Se isso acontecer, o motorista pode, além de receber uma multa, perder de quatro a cinco pontos na CNH (Carteira Nacional de Habilitação).
Cuidados com a alimentação do animal
Para que o animal não passe mal na estrada, Crespo dá uma dica sobre alimentação:
- Não é preciso dar qualquer remédio antes da viagem, a menos que haja indicação veterinária. É importante que o bicho esteja em jejum de comida há pelo menos seis horas. Crespo também afirma que a viagem deve ser feita em veículo com ar condicionado ou bem ventilado.
- Algumas raças, em carros quentes, podem vir a morrer por causa do calor, como é o caso do buldogue. Raças mais peludas devem de ser tosadas antes da viagem. Durante o trajeto, é necessário parar a cada duas horas para que o bicho beba água e faça xixi. Ao chegar ao destino, o animal pode ter vida normal.
Dicas para quem vai viajar de avião com um pet
Crespo recomenda que o cão viaje no mesmo vôo do dono. Caso contrário, ele será considerado carga e vai viajar com as malas:- Nas viagens aéreas, a pessoa deve se programar com antecedência, principalmente em relação à data do voo.
Não é todo dia que se pode voar com cães, e só são permitidos dois animais por aeronave. Para viagens de avião, o dono deve tomar as mesmas medidas sanitárias para animais que viajam de carro.
Qual é a melhor opção: ficar sozinho, ir para um hotel ou ficar com alguém conhecido?
Para poder viajar, muitas pessoas optam por deixar o bicho com conhecido, o que não é aconselhado por Quinzani:
- As melhores opções para o bicho são viajar com os donos ou ficar em casa com algum conhecido que tome conta dele. Não recomendo que o animal saia de casa, pois ele pode estranhar o ambiente e tentar fugir.
Segundo o veterinário, não há problemas em deixar o bicho sozinho em casa desde que por períodos curtos.- Ficar em casa quando o dono se ausenta pode ser melhor do que ir para a casa de outras pessoas, desde que o bicho esteja acostumado a ficar sozinho e que alguém passe parte do dia com ele, oferecendo comida, água e atividades físicas. Para gatos, recomendo o período máximo de quatro dias. Já cães não devem ficar sozinhos por mais de 24 horas.
O que você deve verificar ao procurar um hotel
Os hotéis que oferecem estadia aos bichos parecem ter mais infraestrutura do que os para humanos. Mas quem quiser deixar o animal num desses locais, deve procurar um estabelecimento com antecedência, pois nesta época do ano, muitos já estão lotados. Além disso, Crespo alerta para que não se acredite em todas as fotos publicadas na internet:
- O recomendado é visitar o hotel antes de levar o bicho e prestar atenção nas instalações, no estado dos cães hospedados, e como são o manejo e as atividades dos bichos, além de conhecer a equipe. Essa visita é muito importante. Um site não dá a real noção do que é o lugar.
É essencial prestar atenção em quantos cães ficam juntos e quais os requisitos para aceitar o animal no estabelecimento, como exigir a carteira de vacinação atualizada. Alguns exigem outros requisitos. No caso do Cão Park Hotel, por exemplo, o bicho tem de usar a coleira Scalibor, que protege contra a erlichiose e a leishmaniose.
Crespo sugere também prestar atenção em como os bichos são agrupados.- No Cão Park Hotel, os cães são agrupados em duplas de sexos opostos, do mesmo porte e idades parecidas para fazer todas as atividades juntos.
Já no Clube de Cãompo, o bicho tem de estar com a carteira de vacinação em dia (V10, raiva, e respiratória), livre de pulgas ou carrapatos e de doenças infecto-contagiosas. Os animais são inspecionados no check-up de entrada e, caso sejam constatados ectoparasitas, a aplicação de um produto de combate específico é obrigatória para evitar infestação do ambiente. Esses fatores são primordiais para evitar que o pet adquira ou transmita alguma doença. Se mesmo depois dessa análise, os donos não se sentirem tranqüilos quanto a adaptação do animal, o ideal é que eles façam uma experiência de curta estadia para que o pet se acostume com o local e associe o fato de que depois da hospedagem, ele voltará para casa. Essa atitude simples dá confiança ao cão.
Depois de escolher o ambiente onde o animal de estimação vai passar as festas de fim de ano, o dono do bicho e o hotel assinam um termo de responsabilidade com cláusulas que as duas partes precisam cumprir.
Ajude a amenizar o nervoso do bicho com os fogos de artifício
Longe ou perto do dono, alguns animais ficam extremamente nervosos com o barulho dos fogos de artifício. O susto é tão grande que alguns podem sofrer paradas cardíacas e morrer.
Para que ele fique mais tranquilo, mantenha o bicho ativo e não saia do lado dele o tempo todo. Antes de os fogos começarem, os mascotes não devem estar dormindo nem no escuro, pois nessas situações eles ficam desorientados quando a barulheira começa.
Fonte..:: R7
Nenhum comentário:
Postar um comentário
A R9 Turismo agradece sua participação!
obs: Os comentários são moderados.
Mantenha contato! Muita Luz ...