Turismo Consciente na
Costa da Mata Atlântica
(Baixada Santista)
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segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

Arquipélago de Açores será o primeiro do mundo certificado pelo Conselho Global de Turismo Sustentável em 2019

Açores vão ter o selo de destino sustentável

Arquipélago será o primeiro do mundo certificado pelo Conselho Global de Turismo Sustentável em 2019

Os Açores, oficialmente Região Autónoma dos Açores, são um arquipélago transcontinental e um território autónomo da República Portuguesa, situado no Atlântico nordeste, dotado de autonomia política e administrativa, consubstanciada no Estatuto Político-Administrativo da Região Autônoma dos Açores. Os Açores integram a União Europeia com o estatuto de região ultraperiférica do território da União, conforme estabelecido nos artigos 349.º e 355.º do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia.

Por..:: Conceição Antunes

O campeão nacional do crescimento turístico em 2017 tem agora o desafio de se afirmar como destino sem marcas de sobrecarga.

Foto..:: Parque Nonangon

Os Açores formalizaram este mês a candidatura à certificação de destino de turismo sustentável, sendo o primeiro arquipélago do mundo a perfilar-se para ter este selo do Conselho Global de Turismo Sustentável — na designação original, Global Sustainable Tourism Council (GSTC), organismo que integra várias entidades das Nações Unidas. Esta certificação deverá ser obtida em 2019, tendo os Açores de cumprir até lá as metas dos mais de 40 critérios estabelecidos pelo GSTC, e que serão alvo de avaliação periódica.

“Nesta ambição de ser o destino mais sustentável do mundo, que os Açores sejam o nosso emblema e a peça-chave do tipo de turismo que Portugal quer ter, com impacto positivo em todo o território”, enfatizou Ana Mendes Godinho, secretária de Estado do Turismo, na conferência “Açores no Rumo do Turismo Sustentável” que decorreu no início de dezembro em Lagoa, na ilha de São Miguel.

POPULAÇÃO SATISFEITA COM O TURISMO É O CRITÉRIO-CHAVE
São ainda poucos os destinos certificados em turismo sustentável, e os Açores também irão aqui fazer história e constituir um caso de estudo. Os próprios critérios do GSTC são recentes e resultam da nova reflexão que está a haver a nível internacional face ao rápido crescimento do turismo em todas as regiões do mundo, os seus impactos positivos e negativos, e o rumo que se quer seguir no futuro.

“É mais fácil certificar um alojamento isolado do que um destino inteiro e num sector tão complexo como o turismo”, reconheceu Luigi Cabrini, presidente do Conselho Global de Turismo Sustentável, na conferência que decorreu nos Açores. “Há definitivamente um progresso do turismo no crescimento econômico a nível mundial, no entanto não podemos dizer hoje que vai tudo bem.” Alertando para o reverso do crescimento e os riscos de “perda de identidade” com a pressão turística sobre o ambiente natural e o patrimônio, levando à constatação que “isto não é mais a região original”, Cabrini lembrou que “turismo e cultura podem ser os melhores amigos ou os piores inimigos, dependendo se isto é bem gerido ou mal gerido, e neste último caso o destino perder o valor e até o interesse dos turistas em o visitar”.

“E pior: as comunidades podem desenvolver uma atitude negativa em relação aos turistas que não as respeitam, o que já foi demonstrado em casos recentes em Amesterdão ou Barcelona”, sublinhou o presidente do GSTC.

Os critérios que os Açores têm de cumprir para obter o selo de turismo sustentável em 2019 envolvem impactos econômicos, no ambiente ou no patrimônio, mas o lugar de destaque é dado à população residente. “O grande foco tem de estar na comunidade local, esta deve ser parte ativa e um dos principais pilares nesta construção de turismo sustentável”, frisa Luigi Cabrini, advertindo que o objetivo “não é só construir um destino turístico, é certificar que tem a procura certa. É preciso mostrar números, mas é mais importante ver se a comunidade local efetivamente ganha com o turismo”.

O rumo a tomar, segundo os especialistas, obriga a refazer todos os conceitos de turismo, em que o foco deixa de ser o volume e passa a ser o valor. “Afinal, quem é o bom turista? Para uns, será aquele que vem de helicóptero, joga golfe e bebe vinhos franceses. Mas por exemplo os mochileiros vão às terras mais pequenas, passam mais tempo no destino e envolvem-se mais com as comunidades”, faz notar David Simmons, professor de Turismo na Nova Zelândia, considerada um exemplo em turismo sustentável. “Quando virem mochileiros, não digam que não é bom turismo, é apenas diferente.”

Segundo David Simmons, na análise custo/benefício do turismo deve-se medir ao detalhe os impactos em energia, água e outros recursos. “Um turista que gasta 12 vezes mais água que um local (se jogar golfe é 60 vezes mais), como pode ser sustentável?”, questionou.

Aqui, os Açores estão no bom caminho, garante Marta Guerreiro, secretária regional da Energia, Ambiente e Turismo. “O tipo de turista que nos visita traz cada vez mais valor à região, pode fazer surf, mergulho, observação de cetáceos e acabar o dia a tomar banho, tudo isto liga tão bem nos Açores”, nota Marta Guerreiro. “Temos consciência que a sorte e o crescimento que temos tido se deve a todo este legado natural e patrimonial, que temos a grande responsabilidade de preservar”, salienta. “Temos uma certeza: não somos, nem queremos ser, um destino de turismo de massas.”

AMERICANOS A CHEGAR
Os Açores são um caso de crescimento rápido no turismo, e o salto ocorreu desde há dois anos, com a abertura dos voos de baixo custo. É a região onde o turismo mais está a crescer em Portugal, este ano com um aumento de dormidas de 16,3% nos primeiros dez meses, e que em 2016 foi de 21,1%. Um sinal de crescimento para 2018 vem dos cinco voos semanais de Nova Iorque a Ponta Delgada que a companhia americana Delta Airlines vai começar a operar a 25 de maio.

“O mercado americano está a chegar, e já tem tido resultados extraordinários nos Açores. Os bons destinos têm facilidade em captar os turistas e as rotas aéreas”, enfatiza Marta Guerreiro, prevendo continuação do crescimento turístico em 2018. “É a tendência, não há razão nenhuma para que não aconteça, não podemos é estar todos os anos com crescimentos tão acentuados.”

Já se notam nos Açores sinais de massificação com o rápido crescimento do turismo? “Não, estamos é a antecipar caminhos, a aprender com regiões que sofreram esses booms no turismo e com um plano B para manter intacta a imagem de sustentabilidade que toda a gente tem dos Açores, e que as faz vir cá”, considera Cristina Ávila, delegada do Turismo dos Açores em Lisboa, defendendo que a certificação turística que se prepara para o conjunto das ilhas “deve ser alargada a outros sectores, como também a agricultura, tem de haver esta transversalidade para o destino ser sustentável na sua plenitude, é um trabalho muito importante a fazer”.

A secretária de Estado do Turismo enaltece o facto de os Açores estarem na linha da frente desta certificação mundial, e “pela primeira vez com metas e indicadores precisos, em particular para medir a satisfação das populações locais, é muito importante saber se o turismo é ou não bem aceite pelos residentes”. Segundo Ana Mendes Godinho, “estamos a antecipar discussões de sobrecarga, e temos de ser inteligentes no rumo que traçamos e a gerir a procura que queremos ter”.

Fonte..:: Expresso




quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Quando o Turismo não é Sustentável: Nas ilhas mais turísticas da Grécia, professores ficam sem ter onde morar

Por..:: Óscar Valero. 


A ilha grega de Santorini é conhecida pelas construções brancas, a vista do Mar Egeu e... pelos altos preços dos imóveis, resultado do crescimento do turismo. Por trás das imagens do paraíso está uma realidade que envergonha às autoridades: os professores passam enormes dificuldades para encontrar um lugar para viver. 


Esse não é um caso isolado. Em ilhas como Mykonos, Syros, Corfu e Creta, em maior ou menor medida, a situação se repete e atinge também profissionais da saúde, todos sem condições de arcar com os astronômicos preços de uma casa nesses lugares. 


Um apartamento pequeno em Santorini ou Mykonos, por exemplo, custa em média 700 euros (R$ 2.500) o mês. O valor é inviável para os docentes que recebem salários que giram em torno dos 800 euros (pouco menos de R$ 3 mil). 


Foi o prefeito de Santorini, Nikos Zorzos, quem levantou o assunto depois de rumores de que professores dormiam nas praias da ilha por falta de um teto. Com a iniciativa "Adote um professor", Zorzos lançou um apelo aos habitantes da ilha pedindo ajuda para solucionar o problema e receber em casa um professor dentre as dezenas que chegam no início do ano letivo. 


"Alguns ligaram para a prefeitura para disponibilizar o seu apartamento. A reação foi melhor do que o esperado. O problema é que em Santorini não tem moradia suficiente para alugar. Todo são apartamentos turísticos", lamentou Zorzos. 


Plataformas de aluguel a curto prazo, como o Airbnb, foram, de acordo com a prefeitura de Santorini, as que fizeram com que o problema aumentasse, apesar de o prefeito sustentar que a história dos professores dormindo nas praias "foi um exagero". 


"Ninguém dormiu na praia. Muitos conseguiram encontrar alguma hospedagem graças ao governo, alguns se instalaram em casas de colegas e 35 professores continuam em alojamentos provisórios", explicou. 


Para Zorzos, a solução é fácil. Em Kamari, existem algumas propriedades do governo sem uso. 


"O Estado precisa ceder o uso ou a posse para a prefeitura e poderemos transformar esses lugares em apartamentos que servirão de moradias exclusivas para os funcionários na ilha", destacou. 


O Ministério de Educação contratou 15 mil professores interinos em meados de setembro e, apesar de ninguém poder escolher um destino específico - apenas a macrorregião -, ser enviado para as ilhas mais caras do país não faz parte dos planos de nenhum deles, principalmente porque não há ajuda de custo do Estado para o aluguel. 


"A questão é muito séria não só para os professores, mas para todos os funcionários públicos. Não sei se alguém chegou a dormir na praia, mas sei que muitos dormem na sala da casa de colegas e ninguém consegue viver assim por muito tempo. Ninguém pode trabalhar nestas condições", declarou à Efe Niki Iliadi, administradora de um pequeno hotel em Santorini. 


Para ela, o governo local poderia fazer mais, já que existem muitos prédios da prefeitura que poderiam se tornar apartamentos. 


Para muitos dos 120 professores de educação infantil, primária e de ensino médio que desembarcaram no Arquipélago de Cíclades a situação é insustentável. 


Segundo Zorzos, o período turístico em Santorini dura o ano inteiro. "No ano passado, 141 hotéis funcionaram no inverno. O problema foi amenizado, mas ainda persiste", ressaltou. 


Em mais um ano letivo, Santorini, que recebe dois milhões de turistas por ano, continua mantendo a fama de destino conhecido internacionalmente, mas que deve ser evitado por funcionários públicos. 


Fonte..:: Jornal Floripa

 

Cartas na mesa: E continuamos o País do Futuro! E continuamos a ser potencial no Turismo

Por..:: Renato Marchesini

Desde sempre escuto: "somos o país do futuro" e  "este destino tem potencial no turismo" e até quando seremos o país das promessas que não se realizam. Quero participar do país do futuro, onde o destino é consolidado e sustentável de turismo. 

Estão se tornando comuns pronunciamentos de representantes do governo falando da importância do turismo para a recuperação da economia nacional e local e que é necessária a “potencialização” do segmento no Brasil. Quando isso acontecer o resultado seria geração de empregos e crescimento da economia. Alguns culpam a fragilidade da segurança pública no País como a vilã que afasta os turistas. 

Ora, esse tema é um “blá blá blá” sem fim, com retóricas expositivas que não levam a nada. Poucos são capazes de apontar soluções para os inúmeros problemas que o turismo sério enfrenta no País. E digo que inclusive a fase de chamar a atenção, provocar atitudes agressivas em defesa do turismo, já foi superada. Precisamos, agora, de projetos com soluções para os imensos problemas de implantação de metas para o turismo. 

Quase todos os estudiosos batem na tecla de que é preciso passar dos 6,5 milhões de visitantes, do ano passado, para 12 milhões, em 2022, aliado a um projeto de gerar 6 milhões de novos empregos, e que a receita deixada pelos turistas estrangeiros poderá saltar de 6 bilhões de dólares, em 2016, para 19 bilhões de dólares, em 2022. Mas, como dar esse salto? Qual seria a mágica? 

..:: Cartas na mesa 

Somos o país que tem a maior carga tributária do mundo no turismo. Assim, não dá para competir com outros destinos turísticos do mercado. Além disso, as estatísticas não são confiáveis. 

No Brasil, as profissões de turismólogo e de guia de turismo são “regulamentadas meia boca”, pois a Lei 12.591 que regula a profissão foi sancionada pela presidente com veto a três artigos que previam exigências para o exercício da profissão como diploma de nível superior e registro em órgão competente. Isto é, no momento, qualquer pessoa pode exercer a profissão já que não é necessário estudar e nem há órgão competente para se alistar. 

Essa situação é um risco para o turista. Pois, um guia de turismo ou turismólogo estuda história, geografia, línguas, patrimônios históricos e da natureza, obras de arte, patrimônio imaterial, aprende a organizar roteiros etc. Todavia nenhuma autoridade do turismo pensa em apresentar projeto para que a Lei seja modificada e dê mais proteção ao turista. 

Mas o que acontece hoje é um mercado repleto de informalidade "amadorismo sem fim", e não se valoriza e trabalha com profissionais preparados e qualificados. Veja por exemplo a grande quantidade de Secretarias de Turismo que estão na "mão" de Aspones, que são amigos dos Reis.

..:: Conhecimento é tudo 

Não podemos nos esquecer que o turismo está inserido na chamada Economia do Conhecimento. O início do século XXI é um momento histórico que mostra a importância do capital humano. Muitos segmentos sofrem com a substituição do trabalhador por máquinas. No turismo isso não ocorre com tal facilidade . O negócio turismo exige conhecimento e recuperação do sistema educacional do país. O Brasil precisa, com urgência, de duas novas âncoras: Uma revolução pela Educação e uma revolução na Educação. Todavia, a preocupação de uma minoria ainda é formar “grupos de poder” em contrapartida de uma gestão e orçamento participativo...

Nossa infra-estrutura é precária. As cidades não atendem demandas de desenho universal e/ou ABNT 9050. Problemas de saneamento, segurança, atendimento médico,  no transporte público. Os locais que reúnem turistas precisam ser limpos, bem pintados, com sanitários adequados, segurança, facilidade de acesso para pessoas com deficiência e idosos, folhetos promocionais bilíngues, mapas, postos de informações turísticas, recursos médicos, referências históricas etc.. Falta planejamento turístico.

Essas são algumas das exigências mínimas do cidadão que deixa a sua casa e viaja para conhecer outras terras. E essas providências não devem ser unicamente da competência das prefeituras, mas também, da iniciativa privada porque os benefícios de campanhas para atrair turistas reverterão em benefício de toda a comunidade. 

Outro problema é a instabilidade política no turismo. De 2014 para cá, já passaram quase 10 ministros pela pasta do turismo. Um deles está preso, por corrupção. Como é possível ter continuidade no planejamento do turismo quando ele não é prioridade e dispõe de um dos menores orçamentos para investir?

Todavia, o Brasil é um país abençoado em relação ao turismo. Apesar dos bandidos soltos, não temos terrorismo. Não há terremotos, vulcões, tufões etc. 

O País conta com a influência positiva de povos de diversos países como portugueses, italianos, africanos, alemães, japoneses, espanhóis, árabes etc. que contribuíram para a formação da nossa cultura e que aqui implantaram algumas tradições importantes. 

Enfim, enquanto o governo continuar promovendo o espírito de “Sol e Praia” o resto do Brasil fica no “limbo”. Folhetos de promoção destinam mais da metade das suas páginas ao Rio de Janeiro e suas belezas. Não há dúvidas disso. A cidade vai continuar sendo maravilhosa. 

Outras regiões privilegiadas na divulgação oficial são Foz do Iguaçu e às vezes o Pantanal e a Amazônia. Mas, nada do interior – Pirenópolis (Goiás), Sete Povos das Missões (RS), as cidades históricas da região de Ouro Preto e Itu com o Roteiro dos Bandeirantes, os caminhos da fé, os roteiros de aventura e ecoturismo, os parques nacionais, o Pantanal, Santo Amaro da Imperatriz (SC), São Tomé das Letras (MG), as nossas ilhas, etc... Infelizmente, as lindas cidades do interior do Brasil  ainda não oferecem estrutura para atrair turistas. Você conhece as belezas da Baixada Santista?

O turismo não é como muita gente pensa, inclusive muitos políticos. No turismo há a necessidade de se construir uma boa infraestrutura e ótimo relacionamento com Trade e Comunidade. Esse trabalho é lento e passa por várias gerações e vários prefeitos que, se derem sorte de um continuar o trabalho do outro, dentro da mesma diretriz, os benefícios poderão chegar à população. Daí outro motivo de uma secretaria de turismo não estar sendo ocupada por qualquer um, que pelo desconhecimento e falta de conteúdo misturam esporte, cultura, recreação....E que muitas vezes por exemplo diminuem uma secretaria de turismo para uma secretaria de recreação ou outra ação que não deixa legado para a atividade turística.  E para evitar isso a secretaria de turismo deve ser ocupada por um Turismólogo onde o foco do mesmo deva ser o planejamento turístico e implementação do mesmo e de forma participativa, e em caso de sua substituição que deva ser por outro Turismólogo, onde o mesmo continua e lapida os caminhos desta cidade para ser destino consolidado e sustentável de turismo. No turismo não existe mais espaço para achismo. 

Estudos revelam que se toda essa problemática for resolvida e houver uma continuidade perfeita no rumo, as cidades ou países só se transformam em destinos, após 10 anos de programas de incentivo,  profissionalismo, desenvolvimento, comunicação e conscientização. 

Seguimos a lutar e conscientizar....

Renato Marchesini

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Banco de Informações de Transportes - BIT








Combate ao Turismo Pirata

A novidade para o começo de 2018 é o Cadastur 3.0 com todo o processo de cadastro realizado eletronicamente.

“Quem for flagrado com cadastro fora de validade será considerado ilegal e pode ser autuado pelos órgãos de controle”. Marx Beltrão - Ministro do Turismo.


Fonte..:: Jornal A Tribuna, 22 de dezembro de 2017.





sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Cidades da Baixada Santista recebem R$ 6,7 milhões para investir em turismo


 A verba será enviada pelo Dadetur para obras em Santos, São Vicente, Itanhaém e Peruíbe.

Os novos convênios foram assinados nesta quinta-feira (21) e também beneficiarão Itanhaém e Peruíbe. Juntas, as quatro cidades terão R$ 6.701.515,97 para investir em projetos voltados para o desenvolvimento do turismo ou para a recuperação de pontos turísticos (veja quadro).

São Vicente fecha 2017 com 11 convênios assinados. Antes das atuais assinaturas de contratos, o Município havia aprovado projetos junto ao Dadetur em 2014. De lá para cá, não pôde aprovar novas propostas junto ao órgão ligado ao Estado por estar no Cadastro de Inadimplentes (Cadin).

“Começamos nossa administração, em janeiro, com a Cidade mergulhada em problemas e dívidas. Nos primeiros meses, conseguimos colocar a casa em ordem. Vencida essa etapa, iniciamos o resgate de projetos”, cita o prefeito de São Vicente, Pedro Gouvêa (PMDB).

Na etapa do dia 30, os destaques foram as verbas liberadas para a recuperação da Praça da Biquinha de Anchieta e para a reurbanização da Rua do Japão. Agora, as principais propostas são a de reabilitação da Casa Martim Afonso de Sousa, com R$ 183.992,71, e a reabilitação do Portinho do Parque das Bandeiras, com verba de R$ 150 mil.

Santos
Os repasses do Dadetur para Santos preveem quase R$ 2 milhões, destinados à reforma da Praça da República, no Centro (R$ 652.480,88) e à restauração do bonde japonês para a linha turística (R$ 130 mil).

Convênios também possibilitarão a elaboração dos projetos de geotecnia para revitalização da escadaria do Monte Serrat (R$ 445.420,06) e de recuperação e modernização das instalações do Centro de Cultura Patrícia Galvão (R$ 730.381,00).

Segundo o prefeito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), os recursos vão ajudar a melhorar a infraestrutura para os visitantes. “A cada temporada é importante manter nossos equipamentos turísticos e ampliar as opções de atrativos”, ressalta.

Em 2017, a Prefeitura assinou 11 convênios Dadetur, correspondentes a R$ 25,088 milhões, e duas trocas de objeto (R$ 2,621 milhões), totalizando R$ 27,7 milhões.


Os recursos repassados neste ano e nos anteriores colaboraram para intervenções como a revitalização e a modernização da Fonte Nove de Julho na Praça das Bandeiras (Gonzaga), as reformas do Deck do Pescador (Ponta da Praia) e da Praça Caio Ribeiro de Moraes e Silva (em frente ao Sesc, Aparecida).




Fonte..:: Jornal A Tribuna 


Verbas Liberadas Dadetur 2017 com Valores e Número Processo








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Somos Vencedores do PRÊMIO TOP BLOG (2013/2014). Categoria: VIAGENS E TURISMO.