Turismo Consciente na
Costa da Mata Atlântica
(Baixada Santista)
BLOG CAIÇARA

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quarta-feira, 31 de março de 2010

Páscoa 2010 Baixada Santista - Até 318 mil veículos devem descer em direção ao litoral

A concessionária Ecovias estima que devem descer em direção à Baixada Santista entre 180 e 318 mil veículos, durante o feriado de Páscoa. A contagem se inicia às 0h do dia 31 de março, quarta-feira, e vai até as 24h do dia 04 de abril, domingo.

A Operação Descida (7x3) será implantada na quinta-feira, a partir das 14h, quando se espera um aumento no fluxo de veículos em direção ao litoral. Os veículos que descem a serra poderão utilizar as duas pistas da Via Anchieta e a pista Sul da Rodovia dos Imigrantes. A subida será feita pela pista norte da Rodovia dos Imigrantes. Importante ressaltar que, nesse tipo de operação, tanto a nova pista da Imigrantes quanto a pista norte da Via Anchieta serão destinadas apenas para veículos de passeio, com o intuito de dividir o tráfego entre as duas rodovias, diminuindo as chances de congestionamentos. A operação 7X3 se estenderá até às 02h de sexta-feira, dia 02 de abril, e volta ser implantada no mesmo dia, das 07h às 14h. Durante todo o sábado o SAI funcionará no esquema normal (5x5), com descida pelas pistas Sul da Imigrantes e Sul da Anchieta e descida pelas pistas Norte das duas rodovias.

Retorno – De acordo com a previsão da Ecovias, o movimento de retorno à capital deve começar já no domingo a partir das 09h quando será implantada a Operação Subida (2x8) que se estenderá até as 2 h da segunda-feira. Os motoristas que saem da Baixada Santista terão as pistas Norte e Sul da Imigrantes e a pista Norte da Anchieta operando com destino à capital.

Durante o feriado, a ECOVIAS trabalhará diariamente com 337 profissionais e 66 viaturas, entre eles 15 pick-ups de inspeção de tráfego, uma ambulância UTI, cinco ambulâncias de resgate, três veículos leves de atendimento rápido, 50 guinchos leves e quatro guinchos pesados.

Tempo de viagem – Para que o usuário programe seu trajeto com mais tranquilidade, a Ecovias oferece o serviço de tempo de viagem, disponível nos paineis de mensagem variável (PMV) das rodovias, no site da Ecovias www.ecovias.com.br e também pelo celular, no endereço http://tempodeviagem.ecovias.com.br. O sistema, pioneiro no país, calcula o tempo médio que os veículos levam para percorrer cada um dos trechos do SAI, nos sentidos capital e litoral.

Cuidados – Para que os usuários do Sistema Anchieta-Imigrantes possam programar e realizar viagens com segurança e conforto, a equipe da ECOVIAS recomenda que os motoristas poupem o freio na descida da serra, mantendo veículo engrenado, respeitem os limites de velocidade e não trafeguem pelo acostamento. As ultrapassagens devem ser feitas somente pela faixa da esquerda e os motoristas não devem esquecer de revisar os itens básicos do veículo, tais como água, óleo, combustível e parte elétrica.

Operações Especiais*

31/03/2010 - Quarta-Feira - Operação Normal - Das 00h00 às 24h00

01/04/2010 - Quinta-Feira -
Operação Normal - Das 00h00 às 13h00
Operação Descida Imigrantes 7 x 3 - Das 14h00 às 24h00

02/04/2010 - Sexta-Feira
Operação Descida Imigrantes 7 x 3 - Das 00h00 às 02h00
Operação Normal - Das 03h00 às 06h00
Operação Descida Imigrantes 7 x 3 - Das 07h00 às 14h00
Operação Normal - Das 15h00 às 24h00 - 03/04/2010

03/04/2010 - Sábado - Operação Normal - Das 00h00 às 24h00

04/04/2010 - Domingo
Operação Normal - Das 00h00 às 08h00
Operação Subida 2 x 8 - Das 09h00 às 24h00

05/04/2010 - Segunda-Feira
Operação Subida 2 x 8 - Das 00h00 às 02h00
Operação Normal - Das 03h00 às 24h00

* Vale destacar que os horários de início e término das operações poderão sofrer alterações em função do volume de tráfego nas rodovias.

Fonte..:: Ecovias

Decretado o congelamento da área proposta para unidade de conservação em Bertioga / SP

Em evento na capital paulista, o secretário estadual de Meio Ambiente de São Paulo, Xico Graziano, recebe o abaixo-assinado que pede a criação da unidade de conservação em Bertioga e decreta o congelamento da área.

Ação na internet para coleta de assinaturas aqui, promovida pelo WWF-Brasil, continua aberta até a criação da área. Na terça-feira (30/03/2010), o secretário de Meio Ambiente do Estado de São Paulo, Xico Graziano, recebeu do WWF-Brasil o abaixo-assinado com mais de cinco mil assinaturas que pede a criação da área protegida no município de Bertioga, no litoral paulista.

O documento ressalta a necessidade de se conservar a restinga, mangues e outros ecossistemas presentes na área por meio de uma unidade de conservação (UC), tendo em vista a fragilidade desse ambiente, a importância biológica, paisagística e cultural e o crescimento da ocupação urbana no local.

A entrega do abaixo-assinado foi feita em evento realizado pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente no Parque Villa Lobos, em São Paulo. Também na ocasião, o secretário Graziano anunciou a criação de duas unidades de conservação na Mata Atlântica, os Parques de Itapetinga e Itaberaba – ambos na região da Serra da Cantareira –, e decretou a limitação administrativa provisória, ou seja, o congelamento da área de 8.025 hectares proposta para a área protegida em Bertioga.

O congelamento da área significa que ela fica bloqueada para atividades que impliquem em degradação ambiental, corte raso de floresta ou vegetação nativa e implantação de áreas de reflorestamento para fins comerciais.

“O congelamento pode ser um bom sinal para a criação da unidade de conservação em Bertioga, uma vez que as áreas dos parques na Cantareira também haviam sido congeladas antes da criação. Nós esperamos que esse seja um passo no processo de criação da área que sirva para preparar a sociedade da melhor forma possível para a chegada da área protegida, afirma Luciana Simões, coordenadora do programa Mata Atlântica do WWF-Brasil, que entregou pessoalmente o abaixo-assinado ao secretário.

O WWF-Brasil apoiou a criação dos Parques de Itapetinga e Itaberaba por meio da elaboração do protocolo dos estudos técnicos das áreas e apoia desde o início a criação da unidade de conservação em Bertioga com a realização dos estudos da importância ecológica da região.

“Ainda temos muito trabalho pela frente. Acompanharemos todo o processo e ficaremos atentos às datas das audiências públicas para informar e mobilizar a sociedade para participar dessa fase importante”, completa Simões.

O abaixo-assinado ainda será entregue ao novo governador do Estado e secretário estadual de Meio Ambiente, quando tomarem posse e, portanto, a mobilização pela criação da área não acabou. Ainda dá tempo de colaborar com a iniciativa e assinar o documento pela preservação da Mata Atlântica.

Para saber mais e participar do abaixo-assinado pela criação de Bertioga, visite a página http://www.wwf.org.br/bertioga

O que significa a “limitação administrativa provisória”:
(Fonte: página web da Fundação Florestal - http://www.fflorestal.sp.gov.br/cantareiraApresentacao.php )
De acordo com o Decreto 54.746, ressalvadas as atividades agropecuárias e as econômicas em andamento, além das obras públicas licenciadas, nas áreas submetidas à limitação administrativa provisória foram proibidos o desenvolvimento e o início de uma série de trabalhos:

“I - atividades e empreendimentos efetiva ou potencialmente causadores de degradação ambiental;

II – atividades que importem em exploração a corte raso da floresta e demais formas de vegetação nativa;

III - implantação de novas áreas de reflorestamentos homogêneos para fins comerciais”.

Com essa ação legal - amparada na Lei Federal no 9.985/2000, conhecida como Lei do SNUC (Sistema Nacional de Unidades de Conservação) -; a divulgação para a população da importância das novas UCs e a ação dos órgãos do Sistema Estadual do Meio Ambiente, especialmente a Polícia Militar Ambiental, que por via terrestre, aérea e satélite, está em permanente fiscalização nas áreas delimitadas; o governo do Estado de São Paulo impõe limites à utilização desses territórios enquanto aprofunda ainda mais os estudos para fundamentar a criação dessas áreas protegidas. É uma ação para evitar uma corrida imobiliária, a retirada ilegal de madeira e outras formas de ocupação humana que possam prejudicar os territórios a serem preservados.
Fonte..:: Boletim Especial WWF Brasil sobre Bertioga nº1 - recebido por email

Outras Notícias..:: já postadas sobre o assunto no Blog Caiçara Aqui - Aqui 2

Para saber mais..:: Diário Oficial do Estado de São Paulo - Poder Executivo - Seção I -
120 (60) – publicado dia quarta-feira, 31 de março de 2010. Informa que..:: Decreto Nº 55.661, de 30 de março 2010. Estabelece limitação administrativa provisória na área que especifica na restinga de Bertioga (Guaratuba e Itaguaré), no Estado de São Paulo, nos termos do artigo 22-A da Lei federal n° 9.985, de 18 de julho de 2000, acrescentado pela Lei federal nº 11.132, de 4 de julho de 2005.

(papo de biologia, ecoturismo)

Cantos de Aves do Brasil 1961 [Sabiá SCLP 10502]

Atravessando os movimentos da natureza, a primeira música a ser produzida no Brasil ressoava nos harmônicos impressionantes do canto dos nossos pássaros. A maior diversidade de espécies vegetais e animais sobre o planeta, produz sonoridades que assombram e nos levam a refletir sobre a grandiosidade da força maior que move este mundo, da qual nós seres conscientes temos nada mais do que dever de assegurar a sua continuidade.

No final dos anos 50, o engenheiro brasileiro Johan Dalgas Frisch, filho do ornitólogo e desenhista de aves Svend Frisch, partiu para regiões selvagens do interior do Brasil para se tornar um dos pioneiros em gravações desse gênero em todo o mundo. Registrando com equipamentos modestos os sons produzidos pelos animais da floresta, especialmente os pássaros, a sua grande paixão.

No início dos anos 60, a gravadora Copacabana criou o selo Sabiá especialmente para lançar estas gravações, que despertaram grande interesse, mesmo fora do país. Sendo que este é o primeiro volume de um total de quase 20 discos. “Cantos de Aves do Brasil” , teve grande sucesso comercial e se tornou um dos clássicos da discografia brasileira.

Conforme o padrão usado na época para gravações “educativas”, a narração feita por Oswaldo Calfat, pode soar datada, mas registra de maneira competente toda a intenção do autor, com roteiro de Martin Bueno de Mesquita, em nos levar a uma viagem sonora através das matas brasileiras. Há cantos impressionantes como os emitidos pelos Tucanos, hipnóticos como os do pequeno Saci, ou em escala cromática como os da Tovaca. Há também sons igualmente impressionantes de insetos, Rãs e Cigarras.

“Cantos de Aves do Brasil” nos alerta hoje do quanto estamos afastados da nossa própria natureza. A maior parte dos sons registrados aqui, não são mais ouvidos pela maioria das pessoas nas grandes cidades. Como disse no alto de sua sabedoria um pescador de mais de 80 anos nativo da Barra da Lagoa, aqui em Florianópolis: “que tristezas estarão reservadas ao homem no dia em que ele não mais escutar o canto dos passarinhos...”

(papo de biologia)

Personalidades: João Éboli


O médico italiano João (Giovani) Éboli veio para o Brasil ainda jovem e, de início, morou no estado do Rio de Janeiro. Mais tarde, mudou-se para Santos, onde realizou importantes obras, contribuindo grandemente para o desenvolvimento do lugar.

Durante os anos em que permaneceu na Cidade, Éboli ligou-se a todas as entidades por atos de benevolência e caridade, além de ter participado ativamente nas campanhas abolicionista e republicana.

Retrato a óleo do médico João Éboli
Foto de..:: Ana Lucia Pergolizzi/FAMS

Foi concessionário da Ferro-Carril Santista, empresa que explorou o serviço de bondes a tração animal, fundou a Casa Bancária Éboli & Cia., trouxe a luz elétrica para as ruas de Santos e exerceu a Vereança de setembro de 1892 a fevereiro de 1893. Como perito comercial, colaborou na legislação brasileira.


Depois da concessão do título de benemérito, em julho de 1900, a Santa Casa de Misericórdia colocou seu retrato no consistório, como forma de homenagear um irmão que prestou tantos serviços ao hospital.

Outeiro de Santa Catarina
Foto de ..:: Renato Marchesini

A Câmara Municipal de Santos também deu seu nome a uma das ruas da Cidade. João Éboli faleceu no dia 8 de agosto de 1923, quarenta e três anos após ter construído sua casa sobre as duas grandes pedras que restaram do Outeiro de Santa Catarina.

Fonte..:: Novo Milênio


(fatos_históricos)


Para City Tour e Rotas Turísticas em Santos e Região




terça-feira, 30 de março de 2010

WWF-Brasil colhe assinaturas para proteger área em Bertioga (SP)


Abaixo-assinado lançado pelo WWF-Brasil em 23/2 está colhendo assinaturas para a criação de área protegida com 8.025 hectares, em Bertioga (SP). A unidade de conservação que se pretende criar fica no trecho mais preservado de Mata Atlântica no litoral paulista. A área de planície, que faz conexão com o Parque Estadual da Serra do Mar, abriga rica diversidade de ambientes – dunas, praias, rios, florestas, mangues e uma variada vegetação de restinga – nos quais vivem animais raros e ameaçados de extinção.

O objetivo da ação na internet é obter o maior número de assinaturas em apoio à criação da unidade de conservação. O documento com as assinaturas será entregue ao governador do Estado de São Paulo, José Serra, e ao secretário estadual de Meio Ambiente, Xico Graziano.

A proteção da área em Bertioga vai contribuir efetivamente para que o Brasil cumpra meta firmada na Convenção da Diversidade Biológica da Organização das Nações Unidas. A meta assumida pelo país é de proteção de 10% da área original do bioma até 2010. Hoje temos somente 7,9% da Mata Atlântica original.

“Neste Ano Internacional da Biodiversidade chamamos a atenção para a necessidade de proteção e recuperação dos ecossistemas terrestres e aquáticos como uma maneira de defendermos a vida em nosso planeta”, ressalta a secretária-geral do WWF-Brasil, Denise Hamú.

Criar e manter áreas protegidas são formas de nos prepararmos para enfrentar situações climáticas mais severas e frequentes, bem como seus impactos, como, por exemplo, erosão, assoreamento de corpos d’água e aumento das enxurradas, e suas consequências, como as enchentes, que já mataram dezenas de pessoas só este ano no Brasil.

“A melhor maneira de prepararmos a natureza para resistir aos impactos das mudanças climáticas é a conservação dos ecossistemas. Essa é uma forma de prevenirmos os impactos futuros. Criar áreas protegidas é necessário e urgente, pois essa também é uma medida de proteção ao indivíduo e à coletividade, explica Cláudio Maretti, superintendente de Conservação do WWF-Brasil.

Biodiversidade
Estudos realizados pelo WWF-Brasil demonstram que a proteção do local colocará a salvo espécies raras e ameaçadas de extinção, praias e a foz de rios. São conhecidas até agora 1.000 espécies de plantas, 44 com risco de serem extintas. Vivem lá pelo menos 14 espécies de anfíbios e répteis, sete espécies de aves e 14 espécies de grandes mamíferos, também ameaçadas de extinção.

Curiosidade: Antes de ser colonizada pelos portugueses, Bertioga era habitada por indígenas do tronco Tupi. Seu nome em tupi, Buriquioca, significa ‘morada dos macacos grandes’: buriqui significa macaco grande; e oca significa casa.



Fonte..:: WWF Brasil

Saiba mais..:: Diagnóstico SocioAmbiental para criação de Unidades de Conservação Polígono Bertioga. aqui aquivo em PDF

Outras Notícias já postadas sobre o assunto no Blog Caiçara Aqui

MTur e BNDES apresentam linha de R$ 1 bilhão para hotéis

Hotéis e pousadas de todo país têm até 31 de dezembro de 2012 para apresentarem projetos para reforma, modernização ou construção de novos empreendimentos.


O ministro do Turismo (MTur), Luiz Barretto, e o vice-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Armando Mariante, apresentaram, no começo de fevereiro, uma linha de crédito de R$ 1 bilhão para reforma, ampliação e construção de novos hotéis. A iniciativa compõe o pacote de ações do governo federal para a realização da Copa do Mundo de 2014 lançado, no dia 13 de janeiro de 2010, em Brasília, pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

Para o ministro Barretto, “essa parceria é um dos pilares da preparação do país para a Copa e Olimpíadas. O papel do governo, sem substituir o empreendedorismo do setor, é induzir o desenvolvimento, criar mecanismos para o empresariado se fortalecer e é isso que estamos fazendo com a criação da linha de crédito para a rede hoteleira”.

A linha permitirá à rede hoteleira se adequar à nova realidade do país e aos desafios que o Brasil enfrentará, diz Mariante (BNDES). “É preciso que a rede hoteleira atinja um patamar que nos dê orgulho e possa atender a crescente demanda do turismo”.

A linha BNDES ProCopa Turismo trabalha os conceitos de Hotel Padrão, Hotel Eficiência Energética e Hotel Sustentável, estabelecendo regras diferenciadas para cada categoria. As certificações, nos dois últimos casos, devem ser reconhecidas pelo Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro).

Ao oferecer condições mais favoráveis aos projetos que levem em conta a sustentabilidade ambiental, o objetivo é induzir o comprometimento ambiental do setor hoteleiro. Segundo o diretor do BNDES, Élvio Gaspar, os hotéis sustentáveis terão a segunda menor taxa de juros do banco. “Além disso, o BNDES, a pedido do MTur, oferecerá os maiores prazos de pagamento dentro do banco para a modernização do parque hoteleiro”, destaca Gaspar.

Para Barretto, falar de turismo sem sustentabilidade é contraditório. “Nosso tempo é o da preservação. Ao oferecer prazos alongados e taxas diferenciadas aos empreendimentos que adotem posturas de sustentabilidade, o BNDES incentiva o setor a abraçar o tema”, conclui.
Para acessarem a linha de crédito, hotéis e pousadas de todo país devem se inscrever no sistema de cadastro dos prestadores de serviços turísticos do MTur, o Cadastur (http://www.cadastur.turismo.gov.br/). O cadastro é gratuito.

O valor mínimo para operações diretas com o BNDES é de R$ 3 milhões para empreendimentos localizados nas cidades-sede da Copa de 2014 e demais capitais. Para empreendimentos localizados em outros municípios, o valor mínimo é R$ 10 milhões. Operações abaixo desses valores serão realizadas por meio de agentes financeiros.

As taxas de juros são de 6,9% para compra de máquinas e equipamentos nacionais. Para outros itens variam de 6,9% a 8,8%, dependendo da categoria.

Os prazos de pagamento em operações destinadas a reforma são de 8, 10 e 12 anos. Já para a construção de novos empreendimentos são de 12, 15 e 18 anos. Nas duas modalidades de empréstimos, os hotéis padrões terão prazos menores para pagamento da dívida e os sustentáveis os maiores.

Os empreendimentos hoteleiros têm até 31 de dezembro de 2012 para apresentarem projetos para acessarem os recursos da linha BNDES ProCopa Turismo.

Fundos ConstitucionaisA linha do BNDES é apenas uma das medidas de estímulo à hotelaria trabalhadas pelo MTur em função dos preparativos para a Copa. Em parceria com o Ministério da Integração Nacional, Banco da Amazônia, Banco do Nordeste e Banco do Brasil, foram negociadas também novas regras para utilização de recursos dos Fundos Constitucionais de Financiamento do Norte (FNO), Nordeste (FNE) e Centro-Oeste (FCO).

Os prazos para pagamento das dívidas, nas operações realizadas com meios de hospedagem, subiram de 15 para até 20 anos com, no máximo, 5 anos de carência. As taxas de juros variam de 6,75% a 10,0% ao ano com percentuais mais baixos para as microempresas (faturamento bruto até 240 mil/ano) e empresas de pequeno porte (de R$ 240 mil a R$ 2,4 milhões).

Os custos financeiros podem ser ainda menores em função da incidência de bônus de adimplência. Os mutuários que efetuarem o pagamento das prestações até o vencimento contam com descontos de 25% nos juros para empreendimentos no semi-árido nordestino e de 15% para projetos localizados nas demais regiões.

A programação financeira dos Fundos para 2010, cujas linhas de crédito são operadas pelo Banco da Amazônia, Banco do Nordeste e Banco do Brasil, destinou cerca de R$ 1 bilhão para projetos turísticos do Norte, Nordeste e Centro-Oeste. São recursos que poderão complementar também os financiamentos para construção de arenas esportivas multiuso nas cidades nordestinas escolhidas para sediar jogos da Copa de 2014.


Fonte..:: MTUR

Cassino São Vicente: com Grande Otelo


Publicidade do Cassino São Vicente
Reprodução..:: jornal santista O Diário, 18 de maio de 1945
(exemplar no acervo do historiador santista Waldir Rueda)
Fonte..:: Novo Milênio
(fatos_históricos, foto_antiga)

Turismo em Parques : ICMBio anuncia as Oportunidades de Concessão de Serviços de Uso Público

Em apresentação feita na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no centro do Rio, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) anunciou na quarta-feira (10) que serão concessionadas serviços de uso público em 11 Parques Nacionais.

O objetivo incentivar o ecoturismo e a conservação de áreas protegidas e apresenta oportunidades de negocios para empreendedores. Os serviços a serem terceirizados incluem a área de transportes, restaurantes, lojas de souvenir, hotéis, trilhas, transporte, trilhas, escaladas, entre outros.

O presidente do Instituto Chico Mendes, Rômulo Mello, explicou que, em contrapartida, as concessionárias terão que investir na infraestrutura e conservação dos locais.“Identificamos um conjunto de serviços que podem ser feitos em cada área, avaliamos a viabilidade econômica e então faremos as concessões baseadas nestes resultados. Queremos, com isso, que essas unidades sejam fonte de emprego e renda, que sejam conhecidas e protegidas pela população.”As concessões serão licitadas e o BNDES poderá financiar as empresas interessadas em participar do projeto.

O modelo de concessão de parques nacionais é usado em países como os Estados Unidos, a Austrália, Costa Rica, África do Sul e Nova Zelândia. Mello disse que o projeto Complexo do Hotel Paineiras, localizado no Parque Nacional da Tijuca, na Estrada das Paineiras, será um dos primeiros empreendimentos a serem beneficiados com a parceria público-privada, “e talvez o de maior significância do Rio de Janeiro”. O complexo foi construído em 1884 e está abandonado há décadas.

As unidades incluídas no primeiro lote de licitação são os parques nacionais do Iguaçu (PR), da Tijuca (RJ), de Abrolhos (BA), Fernando de Noronha (PE), da Restinga de Jurubatiba (RJ), do Caparaó (ES), da Serra dos Órgãos (RJ), de Ubajara (CE), Sete Cidades (PI), Itatiaia (RJ) e da Chapada dos Guimarães (MT). Destes parques, os que mais cresceram em visitação nos ultimos 10 anos foram Aparados da Serra (RS), Serra dos Orgãos(RJ) e Tijuca (RJ).

A meta do Ministério do Meio Ambiente é que todas as 40 unidades de conservação com potencial turístico no Brasil sejam contempladas com esse tipo de terceirização, que faz parte do programa Turismo nos Parques. A ação é uma parceria com o Ministério do Turismo.

Fonte..:: EcoBrasil

segunda-feira, 29 de março de 2010

A viagem do Kasato Maru - Início Imigração Japonesa Brasil

A primeira viagem dos imigrantes japoneses embarcados com a ilusão da riqueza fácil e do rápido retorno ao Japão levou 52 dias e não foi fácil.

Embarcaram no Kasato Maru 781 pessoas, na maioria agricultores, suas esposas e filhos com o sonho de uma nova vida nas fazendas de café de São Paulo. O vapor trouxe imigrantes "baixos e feios", segundo a crítica despropositada do diplomata tupiniquim no Japão na época, que emendou: "a não ser os fortes e resistentes de Okinawa". Gente trabalhadora e desbravadora, os japoneses enfrentaram as selvas do Mato Grosso como os alemães e italianos o fizeram antes no Rio Grande do Sul.
Quando o Brasil rompeu com o Japão por ocasião da II Guerra, os japoneses foram proibidos de circular a menos de 50km de qualquer praia brasileira. Assim, os que moravam no litoral foram obrigados a vender o que tinham, da noite para o dia, com prejuízos enormes. A notória participação do Japão na guerra, como no episódio de Pearl Harbor (clique para assistir trecho do filme Tora! Tora! Tora! e outro em preto e branco), fez com que a condição de "inimigo" dos imigrantes tenha permanecido ainda por algum tempo após o término da guerra. Os alemães sofreram perseguições no Rio Grande do Sul também.

Última passageira viva do Kasato Maru, Tomi Nakagawa, morreu em 2006, 4 dias antes de completar 100 anos. Vários outros tiveram longa vida. O navio era comandado pelo Capitão Stevens, que trabalhava para uma companhia inglesa que havia locado o navio. Ryo Mizuno aglomerou o povo para emigrar. O Kasato Maru era um navio de guerra russo, utilizado na guerra contra o Japão. Vencedores, os japoneses transformaram o navio para o transporte de passageiros. Na volta do Brasil foi reformado para navio de carga, e na II Guerra voltou à luta. Em 9 de agosto de 1945 afundou depois de bombardeado por 3 aviões no Mar de Bering.

Em 18 de junho de 2008 foi comemorado o centenário da imigração japonesa ao Brasil, onde hoje está a maior população nipônica fora do Japão. Veja trechos do diário da viagem do Kasato Maru.

“Depois de uma noite tranqüila de viagem, o Kasato Maru percorreu as primeiras 195 milhas e a viagem transcorre normalmente”, relata o diário de bordo escrito por Ryo Mizuno, considerado o pai da imigração”. “Os passageiros usam trajes ocidentais confeccionados na Europa. Os homens deixam de lado o quimono e vem de terno e gravata, chapéu e bota. Alguns trazem no peito condecorações da guerra com a Rússia.”

“No dia 30 de abril, choveu à tarde. O navio percorreu 247 milhas e os imigrantes viram a pequena ilha de Suwa. Agora todos são ’soldados da fortuna’ querem enriquecer e voltar dentro de cinco anos.” Na bagagem, além da esperança, trazem manuais práticos de português que se tornariam inúteis na nova terra. Frasco de conserva, molhos para temperos, cobertores, pauzinhos para comer, travesseiros de bambu, papel e tinta nanquim (532 passageiros eram alfabetizados) compõe seus pertences.

“Na quarta-feira, 6 de maio, o primeiro incidente: o foguista Kataoka demonstra irritação e deixa todos inquietos. Ele tentou invadir os aposentos das mulheres e foi contido pelos vigias noturnos. Nada aconteceu”, escreveu Ryu Mizuno.

“A 9 de maio, após uma madrugada de forte tempestade, o navio aportou em Cingapura. Shuhei Uetsuka é o único que desembarca, para despachar a correspondência” .

O diário de Ryu Mizuno (foto ao lado) diz que "a viagem transcorre sem anormalidades até o dia 13 de maio, quando os imigrantes passaram a sofrer mal-estar generalizado, em conseqüência dos fortes ventos que fazem o navio jogar” .
O farol Lang foi avistado no dia 31 de maio e, em poucas horas, surgia a África. Às 22 horas do dia 2 de junho, o navio chegava à Cidade do Cabo. Ryu Mizuno foi o único a desembarcar por um curto período de tempo.

Três dias antes da chegada ao Brasil, o foguista Kataoka voltou a demonstrar perturbações. À meia-noite de 15 de junho, armado de uma faca, tentou matar Ryu Mizuno, mas foi contido por seu chefe, Seizo Yokoyama, que acabou sendo ferido gravemente na barriga. Durante alguns dias ele resistiu. Chegou a ser internado em Santos, mas morreu em seguida. Histórias registradas no diário (foto ao lado).

Às 17 horas do dia 18 de junho, o Kasato Maru atracava no porto de Santos no cais número 14. Os imigrantes agitavam bandeirolas de seda, do Brasil e do Japão. Somente desembarcaram no dia seguinte e permaneceram na cidade por duas horas, sendo em seguida encaminhados para a Casa da Imigração em São Paulo. Após alguns dias, todos foram enviados às fazendas do interior paulista. Os japoneses começavam a construir sua nova pátria.

Fonte..:: Popa





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(fatos_históricos, fotos_antigas)

Aprenda a fazer um PUFF de garrafa PET

Passo-a-passo ensinando a fazer o puff de garrafa pet.
(recicle suas idéias)

Comparações: VLT x MONOTRILHO


VLT - Veículo Leve sobre Trilhos

* Acessibilidade: piso baixo, ao nível da rua, facilitando o acesso dos passageiros em geral e garantindo o acesso de pessoas com locomoção reduzida.
* Referências: o VLT, assim como o metrô, é um meio de transporte consolidado para utilização em cidades de demanda. Há referências em todo o mundo(como Brasília).
* Segurança: em caso de acidente, o socorro chega normalmente, na rua. Novas estações podem ser adicionadas facilmente. O reparo é feito normalmente. Fácil integração com outros sistemas (está na altura da rua, onde os outros meios estão).

* VLT: utiliza somente energia elétrica, limpa e renovável

* VLT: harmoniza com a urbanização: possibilidade de não utilização de catenária, que se adequa a cidades tombadas. (alimentação pelo solo e baterias)

Monotrilho - Monorail

* Estações dificultam acesso: a via é segmentada, portanto é necessário ter uma estação, dificultando a acessibilidade.

* Sistema pouco aceito para o transporte de massa: é mais comum em parques de diversão ou cidades turísticas. Na Europa é pouco aceito para transporte de massa, por questões de segurança.

* Segurança: em caso de emergência, a evacuação é difícil, especialmente se o trem estiver cheio (transporte de massa). Há ainda o risco de carros e veículos maiores se chocarem contra as colunas de sustentação, comprometendo a estrutura.
* Dada a infraestrutura mais complexa, há dificuldade de implementar novas estações. Até mesmo o reparo estrutural é complicado.

* Integração mais difícil com outros sistemas (metrô é subterrâneo, ônibus são na altura da rua, o monotrilho é alto).

* Monotrilho usa pneus (para o rolamento e nas laterais da viga) – gasto maior de manutenção e consome borracha, que gera poluição.

* Compromete a urbanização: estações altas não se adequam a cidades tombadas.

* Custa aproximadamente 70% mais caro que um VLT (média de mercado, pois o projeto depende muito de cada cidade).

Fonte..:: VLT

Saiba mais..:: VLT - Veículo Leve sobre Trilhos

Saiba mais..:: Monotrilho - Monorail

domingo, 28 de março de 2010

Árvores Mata Atlântica: IPÊ AMARELO (Tabebuia vellosoi)


IPÊ AMARELO (Tabebuia vellosoi)
Ocorrência – Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso, Goiás e Rio de Janeiro.

Outros nomes – ipê tabaco, cavatã, ipê cascudo, ipê preto, ipê uma, pau d'arco, ipê amarelo de casca lisa, ipê comum, piúva, quiarapaíba.

Características – árvore que pode chegar a 25 m de altura. Tronco de 40 a 70 cm de diâmetro. Casca externa rugosa, pardacenta, grossa, fendida quando velha. Folhas palmadas, membranáceas ou cariáceas, 3 a 5 folioladas. Folíolos pusbescente-estrelados na face superior e densamente flocoso na face inferior, de 8 a 16 cm de comprimento por 3 a 6 cm de largura. Flores amarelo-ouro, grandes, reunidas em panícula terminal, multiflora. Na floração, perde suas folhas, resultando num belíssimo espetáculo de intensa cor amarela, onde ramos e galhos praticamente desaparecem. Quanto mais frio e seco o clima, mais intensa a florada, transformando o inverno em pré-estréia da primavera. Fruto cápsula linear-cilíndrica, coriácea, densamente pubescente. Sementes aladas, membranáceas, hialinas. Em 1961, Jânio Quadros declara a flor do ipê-amarelo “flor nacional”. Então, veja só: a árvore símbolo deste país chamado Brasil não é o pau-brasil, mas o ipê.

Habitat – floresta pluvial

Propagação – sementes

Madeira – pesada, muito dura, de grande durabilidade mesmo em condições adversas. É imune à maioria das pragas e às inundações.

Utilidade – melífera, suas flores atraem inúmeras espécies de abelhas. A madeira é ótima par usos externos, como vigas de pontes, postes e moirões, tacos de assoalhos, para confecção de artefatos torneados, bengalas, carrocerias, tonéis e construção naval. A árvore é extremamente ornamental, muito florífera e reconhecida como a "árvore símbolo do país" através de decreto federal. É ótima para o paisagismo em geral, porém é a menos cultivada dentre as outras espécies de ipê. Pela característica de porte elevado, esta espécie é mais apropriada arborização de parques e praças. A casca é adstringente, por isso utilizada no tratamento da sífilis.

Florescimento – julho a setembro

Frutificação – outubro a novembro

Fonte..:: Viva Terra

(papo de biologia)

Insetos: Saiba mais sobre as Cigarras

Elas sairão debaixo da terra, onde permanecem escondidas na escuridão por quase duas décadas.
As cigarras são insetos que voam, alimentam-se de plantas, são muito famosas por seus poderosos cantos.

Pertencem à Ordem Hemiptera - uma distinção dada a todos os insetos com partes bucais adaptadas para perfuração e sucção. Há mais de duzentas espécies de cigarras na família dos cicadídeos.

Anatomia
A envergadura média das asas de uma cigarra é entre 2,5 cm e 15 cm, dependendo de sua espécie. São notoriamente péssimas voadoras e com freqüência chocam-se com objetos, isso quando conseguem sair do chão.

As cigarras têm quatro asas, e, quando não estão voando, essas asas ficam dobradas, rentes ao seu corpo. A asa frontal mais longa e transparente protege a traseira mais curta e opaca. Uma rede de vigorosas veias reforçam os dois pares de asas.

As cigarras têm três pares de pernas, todas com o mesmo comprimento. Por isso, não estão adaptadas para saltarem, embora façam tentativas. A combinação de olhos largos e situados em cada lado de sua cabeça dão-lhes uma ampla visão periférica. Os três pequenos olhos no topo da cabeça (chamados ocelo) permitem ver os predadores por cima. Pequenas antenas como cerdas estão localizadas logo atrás dos ocelos.

As partes bucais da cigarra estão embutidas num longo revestimento fino como um bico. O revestimento, chamado de labium, é retraído entre as pernas enquanto o inseto não está se alimentando. O labium contém quatro estiletes tipo agulhas, usados para a alimentação. As cigarras alimentam-se perfurando a superfície das plantas com seus estiletes. Estes são utilizados como canudos para sugar a seiva das plantas.

Som Agudo
As cigarras são reconhecidamente famosas por sua cantoria. O som agudo é, na verdade, um chamado para acasalamento emitido pelos machos. Cada espécie tem seu som distinto que atrai somente fêmeas de sua própria classe. Isso permite que várias espécies diferentes coexistam.

As cigarras são os únicos insetos capazes de produzir um som alto e singular. Algumas espécies maiores podem produzir um chamado maior que 120 decibéis numa variação próxima. Isto se aproxima do limiar da dor no ouvido humano! Espécies menores cantam em uma densidade tão alta que não podem ser ouvidas por humanos, mas podem fazer com que cães e outros animais uivem de dor.

O mecanismo utilizado pelas cigarras para cantar é complexo. Os órgãos que produzem sons são chamados de timbais. Os timbais são um par de membranas na base do abdômen. A cigarra canta contraindo os músculos timbais internos. Isso faz com que as membranas curvem-se para dentro, produzindo um som distinto. Quando estes músculos relaxam, os timbais retornam à posição original. Os cientistas ainda não conseguiram compreender plenamente como este mecanismo produz um volume tão alto.

As cigarras geralmente cantam durante o calor do dia. Além de atrair uma parceira, o ruído alto também repele pássaros. O som da cigarra é doloroso aos ouvidos dos pássaros e interfere em sua comunicação, dificultando a caça em grupos. Cigarras macho do mesmo grupo ficam juntos quando entoam o chamado para aumentar o volume total de ruído. Isso reduz as chances de ataques de pássaros para o grupo inteiro.

Até as cigarras devem se proteger do volume de sua própria cantoria. Cigarras macho e femêa possuem um par de largas membranas parecidas com espelhos chamadas de tímpanos, que funcionam como ouvidos. Os tímpanos são conectados a um órgão auditivo por um curto tendão. Quando um macho canta, o tendão reage, dobrando os tímpanos de maneira que não haja danos causados pelo som.

Canção de amor
Após sucumbir às baladas românticas, as cigarras acasalam-se. Depois disso, a fêmea adulta deposita seus ovos, perfurando as hastes das plantas com seu ovipositor. O ovipositor é um ferrão que deposita os ovos, localizado na extremidade de seu abdômen. O ferrão insere os ovos na fenda criada na haste. Os ovos eclodem e surgem pequenas cigarras sem asas, conhecidas como ninfas. As ninfas caem no chão e entram na terra. Aí permanecem por 17 anos, crescendo lentamente até tornarem-se adultas. As ninfas vivem da seiva das raízes das plantas enquanto crescem. Trocam de pele em intervalos durante o processo dos 17 anos.

Quando as ninfas alcançam o tamanho ideal, cavam de volta para a superfície com as pernas da frente especialmente adaptadas, que atuam como pequenas pás. Elas vêm à tona ao anoitecer, no final da primavera ou no início do verão. As ninfas sobem para um local mais elevado e trocam sua pele pela última vez. Agora que são cigarras adultas com asas, deixam a velha e vazia pele de ninfa para trás.

Hora do show
O número exato de espécies de cigarras ainda é discutido, mas uma crença comum entre os cientistas é que há pelo menos 13 espécies de cigarras com ciclo de 17 anos, além de outras cinco que emergem a cada 13 anos. De tempos em tempos, uma espécie com ciclo de 13 anos emergirá na mesma época que uma de 17 anos.

Receitas com cigarras. Veja Isso!
Para algumas pessoas, cigarras não são apenas insetos barulhentos - são alimento. O fato delas aparecerem em apenas alguns anos as tornam uma iguaria rara. Consulte Cicada-licious: Cooking and Enjoying Periodical Cicadas (em inglês) para algumas receitas.

Mais links interessantes (em inglês)
· Cigarra mania

Fonte..:: por Robert Valdes - traduzido por HowStuffWorks Brasil




(papo de biologia)


Amar é como Voar - Machado de Assis

Uma Homenagem para Renata e Iara. Amo vcs!

sábado, 27 de março de 2010

A Carta do Cacique Seattle, em 1855 - Carta de Seattle


Em 1855, o cacique Seattle, da tribo Suquamish, do Estado de Washington, enviou esta carta ao presidente dos Estados Unidos (Francis Pierce), depois de o Governo haver dado a entender que pretendia comprar o território ocupado por aqueles índios. Faz mais de um século e meio. Mas o desabafo do cacique tem uma incrível atualidade.

A carta:

"O grande chefe de Washington mandou dizer que quer comprar a nossa terra. O grande chefe assegurou-nos também da sua amizade e benevolência. Isto é gentil de sua parte, pois sabemos que ele não necessita da nossa amizade. Nós vamos pensar na sua oferta, pois sabemos que se não o fizermos, o homem branco virá com armas e tomará a nossa terra. O grande chefe de Washington pode acreditar no que o chefe Seattle diz com a mesma certeza com que nossos irmãos brancos podem confiar na mudança das estações do ano. Minha palavra é como as estrelas, elas não empalidecem.

Como pode-se comprar ou vender o céu, o calor da terra? Tal idéia é estranha. Nós não somos donos da pureza do ar ou do brilho da água. Como pode então comprá-los de nós? Decidimos apenas sobre as coisas do nosso tempo. Toda esta terra é sagrada para o meu povo. Cada folha reluzente, todas as praias de areia, cada véu de neblina nas florestas escuras, cada clareira e todos os insetos a zumbir são sagrados nas tradições e na crença do meu povo.

Sabemos que o homem branco não compreende o nosso modo de viver. Para ele um torrão de terra é igual ao outro. Porque ele é um estranho, que vem de noite e rouba da terra tudo quanto necessita. A terra não é sua irmã, nem sua amiga, e depois de exaurí-la ele vai embora. Deixa para trás o túmulo de seu pai sem remorsos. Rouba a terra de seus filhos, nada respeita. Esquece os antepassados e os direitos dos filhos. Sua ganância empobrece a terra e deixa atrás de si os desertos. Suas cidades são um tormento para os olhos do homem vermelho, mas talvez seja assim por ser o homem vermelho um selvagem que nada compreende.

Não se pode encontrar paz nas cidades do homem branco. Nem lugar onde se possa ouvir o desabrochar da folhagem na primavera ou o zunir das asas dos insetos. Talvez por ser um selvagem que nada entende, o barulho das cidades é terrível para os meus ouvidos. E que espécie de vida é aquela em que o homem não pode ouvir a voz do corvo noturno ou a conversa dos sapos no brejo à noite? Um índio prefere o suave sussurro do vento sobre o espelho d'água e o próprio cheiro do vento, purificado pela chuva do meio-dia e com aroma de pinho. O ar é precioso para o homem vermelho, porque todos os seres vivos respiram o mesmo ar, animais, árvores, homens. Não parece que o homem branco se importe com o ar que respira. Como um moribundo, ele é insensível ao mau cheiro.

Se eu me decidir a aceitar, imporei uma condição: o homem branco deve tratar os animais como se fossem seus irmãos. Sou um selvagem e não compreendo que possa ser de outra forma. Vi milhares de bisões apodrecendo nas pradarias abandonados pelo homem branco que os abatia a tiros disparados do trem. Sou um selvagem e não compreendo como um fumegante cavalo de ferro possa ser mais valioso que um bisão, que nós, peles vermelhas matamos apenas para sustentar a nossa própria vida. O que é o homem sem os animais? Se todos os animais acabassem os homens morreriam de solidão espiritual, porque tudo quanto acontece aos animais pode também afetar os homens. Tudo quanto fere a terra, fere também os filhos da terra.

Os nossos filhos viram os pais humilhados na derrota. Os nossos guerreiros sucumbem sob o peso da vergonha. E depois da derrota passam o tempo em ócio e envenenam seu corpo com alimentos adocicados e bebidas ardentes. Não tem grande importância onde passaremos os nossos últimos dias. Eles não são muitos. Mais algumas horas ou até mesmo alguns invernos e nenhum dos filhos das grandes tribos que viveram nestas terras ou que tem vagueado em pequenos bandos pelos bosques, sobrará para chorar, sobre os túmulos, um povo que um dia foi tão poderoso e cheio de confiança como o nosso.

De uma coisa sabemos, que o homem branco talvez venha a um dia descobrir: o nosso Deus é o mesmo Deus. Julga, talvez, que pode ser dono Dele da mesma maneira como deseja possuir a nossa terra. Mas não pode. Ele é Deus de todos. E quer bem da mesma maneira ao homem vermelho como ao branco. A terra é amada por Ele. Causar dano à terra é demonstrar desprezo pelo Criador. O homem branco também vai desaparecer, talvez mais depressa do que as outras raças. Continua sujando a sua própria cama e há de morrer, uma noite, sufocado nos seus próprios dejetos. Depois de abatido o último bisão e domados todos os cavalos selvagens, quando as matas misteriosas federem à gente, quando as colinas escarpadas se encherem de fios que falam, onde ficarão então os sertões? Terão acabado. E as águias? Terão ido embora. Restará dar adeus à andorinha da torre e à caça; o fim da vida e o começo pela luta pela sobrevivência.

Talvez compreendêssemos com que sonha o homem branco se soubéssemos quais as esperanças transmite a seus filhos nas longas noites de inverno, quais visões do futuro oferecem para que possam ser formados os desejos do dia de amanhã. Mas nós somos selvagens. Os sonhos do homem branco são ocultos para nós. E por serem ocultos temos que escolher o nosso próprio caminho. Se consentirmos na venda é para garantir as reservas que nos prometeste. Lá talvez possamos viver os nossos últimos dias como desejamos. Depois que o último homem vermelho tiver partido e a sua lembrança não passar da sombra de uma nuvem a pairar acima das pradarias, a alma do meu povo continuará a viver nestas florestas e praias, porque nós as amamos como um recém-nascido ama o bater do coração de sua mãe. Se te vendermos a nossa terra, ama-a como nós a amávamos. Protege-a como nós a protegíamos. Nunca esqueça como era a terra quando dela tomou posse. E com toda a sua força, o seu poder, e todo o seu coração, conserva-a para os seus filhos, e ama-a como Deus nos ama a todos. Uma coisa sabemos: o nosso Deus é o mesmo Deus. Esta terra é querida por Ele. Nem mesmo o homem branco pode evitar o nosso destino comum."

Conheça também ..:: A Menina que Calou o Mundo Aqui

(papo de biologia, recicle suas idéias, ecoturismo)

Proposta de Transporte: Monotrilho de Santos / SP

Apresentação de proposta de transporte em computação gráfica do Monotrilho Santos / SP (1998) - Orla de Santos.
Hoje o que vem se discutindo é o VLT (Veículo Leve Sobre Trilhos) - Saiba Mais..:: Aqui
Comparações entre Monotrilho e VLT - Saiba mais..:: Aqui

Artigos Científicos, Publicações e Outros.... Parque Estadual Xixová-Japuí PEXJ


* Decreto Criação do Parque Estadual Xixová-Japuí. Decreto Nº 37.536, de 27 de setembro de 1993. Aqui

* Parque Estadual Xixová-Japui: Análise do Relacionamento com a população de Entorno (Bairro Japuí). Por..:: Michele Correa LAU. Unesp, São Vicente, 2008. Aqui

* Flora Vascular do Parque Estadual Xixová-Japuí setor Paranapuã, São Vicente, Baixada Santista, SP. Por..:: Claudio de MOURA, João Aurélio PASTORE, Geraldo Antônio Daher Corrêa FRANCO. Instituto Florestal, 2007. Aqui

* Predation on Leptodactylus marmoratus (Anura: Leptodactylidae) by the spider Ctenus medius (Araneae: Ctenidae) in the Atlantic Forest, southeast Brazil. Por..:: Fausto E. BARBO, Murilo G. RODRIGUES, Fernando M. COUTO and Ricardo J. SAWAYAL. Herpetology Notes, 2009. Aqui

* Vegetação do Parque Estadual Xixová-Japuí Subsídios para o Plano de Manejo. Por..:: C. M. FASSINA, G. Frigo - SILVA; R. H. TOPPA. Anais do IX Congresso de Ecologia do Brasil, 2009. Aqui
* Zoneamento Geoambiental do município de São Vicente-sp: uma aplicação da geoecologia da paisagem. Por..:: Raul Reis AMORIM; Regina Célia de OLIVEIRA. Aqui

* A paisagem da Baixada Santista: urbanização, transformação e conservação
Por..:: Cintia Maria AFONSO. Edusp, 2006. Aqui

* A Praia do Excursionismo ao Turismo. Estudo de Caso: Praia Grande - SP. Por..:: Karina Juliane GHIRALDELLI. Centro Universitário Salesiano de São Paulo, 2001. Aqui

* O grau de sujidade da praia de Itaquitanduva, São Vicente. Aqui

(publicação_consulta, papo de biologia)

sexta-feira, 26 de março de 2010

Foto da Semana 21 – Ruínas de Abarebebê ou Convento Velho – Peruíbe / SP

Foto de ..:: Renato Marchesini

Sítio arqueológico guarda remanescentes do que restou da Capela de Conceição de Nossa Senhora, a 1a. Igreja construída no Brasil, datada de 1550 - feita sobre auxilio pelo padre Leonardo Nunes, o primeiro catequizador da região, conhecido pelos índios como Abarebebê (irmão do vento, padre santo ou padre voador, pela rapidez com que ele se deslocava pelos vários sítios da região). Foi o primeiro local adotado pelos jesuítas para a pratica de catequese indígena. É marco histórico da fundação de Peruíbe antes chamada São João da Aldeia.

Sua localização no alto do único morro (Pedra dos Jesuítas), localizado a 700 metros da praia, deixa bem clara a necessidade de defesa contra os possíveis ataques dos indígenas. Do ponto de vista estratégico, permite uma excelente visão da baixa litorânea que o cerca.

Tombada pela Condephaat, IBPC e pela lei orgânica municipal (art. 153) faz parte do patrimônio histórico Nacional, muitas pesquisas arqueológicas foram realizadas desde 1988, tendo sido encontrados nas escavações pedaços de utensílios de barro e outros materiais, além de peças valiosas, como a Pia Batismal que batizou os primeiros brasileiros da história e que se encontra no Museu Paulista em São Paulo. Vindo assim a confirmar a importância do local na História do Brasil. Vale a pena conhecer um pedacinho da nossa história. 

  Saber mais sobre..:: Leonardo Nunes o Abarebebê aqui

Para saber como visitar as ruínas, fale conosco: www.r9turismo.com

(fatos_históricos)

Como é o interior de uma casa de passarinho?

(papo de biologia, planeta criança)

O Cortume Cardamone - São Vicente SP

O velho curtume de São Vicente, localizado na av. Tupiniquins, foi construído pouco antes de 1914, pela família Cardamone. O lugar abrange uma área de 69 mil metros quadrados, dos quais 3.200 são de área construída.

Composta por um conglomerado de casas, com destaque para a construção central, sede da indústria, um imponente prédio branco com janelas verdes, entre as árvores e a encosta do Morro de Paranapuã, o curtume continua atraindo a atenção!

Anúncio 1956 - Cortume Cardamone São Vicente

Para se chegar à sede da antiga empresa havia um longo caminho a ser percorrido. Depois, a grata surpresa de ver as casas que serviam de morada aos antigos funcionários, no mesmo padrão de pintura do edifício principal, construídas para agilizar a produção, facilitar a vida dos funcionários e propiciar um melhor inter-relacionamento das famílias.

Foram também construídos, para lazer dos trabalhadores, um campo de futebol e a sede de um clube esportivo.

O cortume Cardamone funcionou em São Vicente por cerca de 60 anos. Durante esse período, chegou a empregar 400 funcionários. Seus produtos eram comercializados em todo o mundo e, numa exposição na Alemanha, recebeu o couro produzido no curtume o título de melhor do mundo.

Porém com a desativação do matadouro de gado em Santos, o estabelecimento entrou em fase de decadência devido à escassez de matéria-prima.

Desde 1991 os locatários da área deram início ao processo de recuperação do local, começando, obviamente, pela sede principal. O proprietário desde 1978, Carlos Farina, que faleceu em 16/2/91 na cidade de Jundiaí, sempre demonstrou interesse na preservação não só dos prédios como também da maquinaria. Com sua morte, porém, os imóveis deixaram de receber a manutenção necessária e se encontram bastante deteriorados.

Foto Antiga São Vicente SP: Cortume Cardamone (década de 50).
Fonte..::  Acervo do Serviço do Patrimônio da União (SPU) em Santos. Publicação original: Novo Milênio. Vide São Vicente na Memória.

Foto Antiga São Vicente SP: Cortume Cardamone (s.d.).
Fonte..:: São Vicente na Memória.

Foto Antiga São Vicente SP: Cortume Cardamone (s.d.).
Fonte..:: São Vicente na Memória.

Cortume Cardamone em imagem possivelmente dos anos de 1950.
Fonte..:: São Vicente na Memória.


Para Roteiros de Turismo em São Vicente e Região



quinta-feira, 25 de março de 2010

Porto do Tumiaru São Vicente / SP - por Benedicto Calixto

Imagem do fotógrafo Gilberto Calixto Rios, bisneto do pintor.

Benedicto Calixto registrou nestas telas sua visão de como era o Porto Tumiarú, também conhecido como Porto das Canoas, em São Vicente, no início do século XX.

Na imagem abaixo, vê-se à esquerda o morro dos Barbosas e à direita o morro Xixová.

Este quadro (óleo sobre tela, pintado em 1907, com 38 x 66 cm) faz parte do acervo da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa).

Para Saber Mais..::
Benedicto Calixto aqui


Cartão Postal Antigo São Vicente  - Porto Tumiarú


Para Roteiros de Turismo Históricos e Culturais em São Vicente e Região
www.r9turismo.com




Aves: Pardal

Nome comum: Pardal
Nome científico: Passer domesticus

Nome em inglês: House Sparrow
Nome em italiano: Passero
Nome em francês: Moineau domestique
Nome em espanhol: Gorrión común
Nome em alemão: Haussperling

Filo: Chordata
Classe: Aves
Família: Pioceidae
Ordem: Passariformes

Tamanho: 15 cm com cauda

Cor: Cabeça e pescoço cinza-chumbo. Listra branca sobre as asas. Peito e ventre brancos.

Alimentação: Pardais comem vários tipos de sementes e completam a dieta com alguns insetos, frutas e migalhas de pão.

Distribuição: O Pardal é distribuído mundial (excluindo os polacos). É nativo da Europa e Norte a África. Foi introduzido no Sul da África, América do Sul, Austrália, Nova Zelândia, e América. Sua introdução em ocupação na América Norte ocorreu em 1851, quando um grupo de 100 pássaros da Inglaterra foi lançado em Brooklyn, Nova Iorque.

Hábitos: Pardais tendem a forragear comida no solo e usam um movimento saltando quando não estão em vôo. O vôo deles é direto, sempre agitando as asas e nenhum período de vôo livre.

Reprodução: Pardais formam pares monógamos para cada estação de procriação. São construídos ninhos entre fevereiro e maio. Na época do acasalamento o macho procura um lugar adequado. Este lugar pode ser o oco de uma árvore no campo, o beiral de um telhado ou a saliência de um edifício na cidade. Com o território estabelecido, ele chama uma fêmea que esteja próxima. Enquanto mostra-lhe a casa, ele eriça a penugem negra do pescoço. Se ficar satisfeita, a fêmea entra no ninho e a família está constituída. São construídos ninhos de vegetação seca, penas, cordas, e papel. Um a quatro ovos. Machos e fêmeas incubam os ovos para períodos pequenos de alguns minutos cada. Incubação dura durante 10 a 14 dias. Depois que os ovos forem chocados, machos e fêmeas alimentam o jovem por regurgitação.

Predadores naturais: Muitos falcões e corujas caçam e alimentam de Pardais. Outros predadores conhecidos que se alimentam dos filhotes e ovos incluem gatos, cachorros, ratos, e muitas serpentes.

Para colorir
Esta ave robusta, com seu bico curto e cônico, é uma criatura bastante familiar em todas as cidades. Existem mais de 60 espécies relacionadas na Europa, Ásia, África e América. O pardal instalou-se nos primeiros povoados há muito tempo atrás e hoje vive bem tanto no campo quanto nas cidades.

Pardais e agricultores são inimigos porque o pardal causa grande prejuízos nos pomares e plantações de cereais. Nas cidades, essas aves se reúnem ao entardecer em bandos muito barulhentos, que não se aquietam até que a noite chegue.

(papo de biologia)

Sem água não existe vida, saúde ou desenvolvimento sustentável

Por..:: Marina Silva - contatomarinasilva@uol.com.br

Sem água não existe vida, saúde ou desenvolvimento sustentável. Se a água for mal tratada e mal gerida, pode ser morte, doença e desigualdade social.

E, a cada ano que passa, torna-se maior o complexo desafio para o homem tratar da questão da água em um cenário de industrialização, de urbanização e de mudanças climáticas.

Todos os cenários vislumbrados para o Brasil, no âmbito das mudanças climáticas, apontam para alteração do padrão de chuvas no ano. Avaliando-se o que já acontece hoje em todas as regiões do país, é de se esperar que aumentem os efeitos desastrosos desses fenômenos naturais.

Historicamente, temos tratado a água como um recurso inesgotável. Embora vivamos em um planeta cuja superfície é ocupada por cerca de dois terços de água, esquecemos que apenas 0,09% dessa água pode ser aproveitada para consumo do homem. E há uma parte significativa que já foi poluída ou degradada pela ação humana.

O Brasil é favorecido com o maior volume de água doce do planeta. Entretanto, difundiu-se aqui, desde Pero Vaz de Caminha, a falsa ideia de abundância. É enganosa a ideia, uma vez que a distribuição é desigual e a maior parte da água está concentrada na bacia amazônica.

Como destino natural das águas de chuvas em um território, os rios, os lagos e os mares trazem em suas entranhas as marcas e os reflexos das atividades humanas. Os rios traduzem, assim, as virtudes e as mazelas de nossa relação com o meio ambiente. Viram o melhor indicador do gerenciamento e da consciência ambiental de uma sociedade.

Sob essa perspectiva, há pouco a festejar e muita preocupação com o Dia Mundial da Água. Para se ter uma idéia, a maior parte do esgoto gerado nas cidades é despejado sem tratamento nos cursos d'água.

Nas últimas décadas, o Brasil avançou na criação de um aparato legal e institucional que permite gerenciar, de forma adequada, as águas do país. É um sistema que exige a participação cidadã e a consideração das diferentes situações regionais. Com esse sistema implantado, certamente o Brasil estaria mais bem preparado para enfrentar os desafios que se avizinham.

No entanto, o batalha é ainda imensa, já que a questão da água ainda não ocupa a prioridade que deveria ter para os gestores públicos. Fizemos o Plano Nacional de Recursos Hídricos com intensa participação da sociedade. Agora precisamos enfrentar o grande desafio de implementá-lo.

Saneamento básico é a prioridade, investimento obrigatório para quem deseja uma sociedade que sabe cuidar das suas águas em benefício de seus cidadãos.

Fonte..:: Envolverde / A autora / Portal Meio Ambiente

quarta-feira, 24 de março de 2010

Conheça o Projeto VLT Baixada Santista

Projeto em computação gráfica do VLT
Veículo Leve sobre Trilhos da Baixada Santista, ligando Santos e São Vicente.
Fonte.:: Governo do Estado de São Paulo .

Vídeo da EMTU detalha o SIM (Sistema Integrado de Transporte Metropolitano da Baixada Santista), que inclui a chegada do VLT (veículo leve sobre trilhos) à região.


Saiba mais..:: Comparações entre Monotrilho e VLT - Aqui

(transportes)





 

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